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sexta-feira, fevereiro 07, 2014

The Purge (Uma Noite de Crime)


Diretor: James DeMonaco
Ano: 2013
Roteirista: James DeMonaco
Gênero: Suspense

Em um futuro próximo os EUA implementaram ‘’o dia da purificação’’, uma vez por ano durante doze horas, todos os crimes são permitidos.

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A primeira vista é uma ideia completamente imbecil, mas no cenário do filme funciona, claro que pra funcionar você ainda precisa relevar muita coisa, mas é um filme.


Já tem um tempo que tem acontecido esse ‘’Purge’’, foi criado porque os índices de violência estavam muito altos e essa medida extrema acabou ‘’funcionando’’ no cenário do filme, ao invés de cometer os crimes durante o ano às pessoas guardam para esse dia que não vão ter problemas com a lei, os ricos matam os pobres, movimenta a economia com armas e segurança e por ai vai.

O filme foca na família Sandin, o marido James (Ethan Hawke) que vende equipamentos de segurança e conseguiu vender para o condomínio todo, Mary (Lena Headey) a esposa e os filhos Charlie (Max Burkholder) e Zoey (Adelaide Kane) eles vivem bem, os pais dão suporte para esse ‘’purge’’ acreditam que funciona, que é uma coisa boa, o filho é uma criança e não aceita muito bem isso, alem de parecer um personagem dos anos noventa, com direito a engenhoca (um carrinho de controle remoto com luzes, som, câmera e infravermelho) e a garota que não ta nem ai pro assunto e quer dar pro namorado mais velho. 

Acontece o tal ‘’Purge’’ a família se tranca na casa com um sistema de segurança ‘’ top de linha’’ que trava as portas e janelas com placas de ferro e câmeras. O garoto dá abrigo para o estranho e o povo que quer caçar o estranho coloca a família em uma situação pesada de entregar o cara em troca de não sofrer nenhum tipo de violência.


É um filme que da oportunidade para vários temas e resolve abordar todos ao mesmo tempo, com ênfase a parte ‘’humana’’, escolha, não é porque te dão carta branca pra fazer algo que você deva fazer e tal... Aborda de forma satisfatória enquanto faz um tipo de ‘’slasher’’ de invasão com vários assassinos.

Como aborda todos os temas não mostra muito e você percebe bem isso, e a parte slasher também fica um pouco a desejar por causa da família que da raiva. É aqueles personagens típicos que ao invés de ficarem juntos acabam se espalhando sem necessidade só pra criar tensão.

O roteiro só peca mesmo quando você pensar a respeito, seja no sistema de segurança que deixa muito a desejar, seja a lógica e funcionalidade das 12 horas de anistia para quaisquer crimes, ou mesmo o comportamento das pessoas.

Eu pessoalmente gostei do jovem vilão, que a primeira vista parece só um riquinho violento e bastante educado, mas mostra que ele realmente acredita ser algo sagrado, algo bom o que ele esta fazendo. Não tem grande violência, ainda mais pelo tema. Consiste mais em tiros, os efeitos especiais são ok, nada de interessante.

As atuações são ok, só perto do final que tem algo mais interessante com a Lena Headey, mas logo depois tem um corte.


A trilha sonora passa despercebida.

Nota: 6

É legalzinho, talvez eu tenha tido uma opinião mais favorável porque vi uma porcaria pouco antes, mas tem uma ideia e aborda superficialmente temas interessantes. Mas no final das contas é um filme de terror mais ou menos, que depois te da à sensação de ‘’poderia ter sido melhor’’.

Para: Fazer pergunta filosófica de status de facebook ‘’o que você faria se não existisse leis durante um dia inteiro?’’... *

*Eu me trancava em um buraco blindado com armas porque tenho amor pela minha bunda e sei o quanto o mundo precisa de mim.



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