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sexta-feira, março 07, 2014

Comunicado

O blog esta de ''ferias''

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Arrumei um emprego já algum tempo que requer 12 horas diarias de trabalho (afinal preciso de dinheiro pra comprar os novos videogames e poder fazer analise dos jogos, por isso não tenho tempo pra manter o blog... Não tenho tempo nem pra ver filme, quanto mais pra fazer analise e criar as postagens, que até então estavam programadas, até tenho outras analises mas decidi que não vou publicar, afinal des da criação apesar de não obter lucro sempre tive o pensamento de ''se é pra fazer algo tem que ser direito'' por isso postagens sempre regulares e apenas duas por semana justamente pra conseguir essa regularidade. O blog não acabou, eu gosto de dar pitaco, mas não tenho ideia de quando poderei voltar com ele e nem como vai ser, talvez um novo formato, talvez videos sejam mais faceis de fazer, talvez igualzinho do jeito que é. Recomendo que assinem o feed de noticias (que não ganho nada com isso) porque quando o blog tiver uma postagem nova um email é enviado (incluindo a propria postagem voce nem precisa visualizar a pagina do blog) E é isso ai, se voce costuma ler o blog obrigado pela atenção, se caiu de para-quedas fique a vontade pra pentelhar nos comentarios por eu ter criticado algo que gostou e ter uma opnião diferente da sua. Abraços

sábado, março 01, 2014

Singularity 7


Ano: 2004
Titulo Original: Singularity 7
Roteiros: Ben Templesmith
Desenhos: Ben Templesmith

Um mundo pós-apocalíptico em que maquinas microscópicas transformam tudo que tocam em níveis moleculares.

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Mini serie em quatro edições, publicada pela IDW com apenas cerca de vinte e seis paginas por edição.


Conta com ótimos desenhos, que tem um estilo bem diferente, é ‘’dark’’, ‘’perturbado’’ e combinam perfeitamente com o tema de destruição e falta de esperança da historia.

Um meteoro caiu na Terra e com ele essas maquinas microscópicas, elas tem a capacidade de pensar e se reproduzir, mas por algum motivo acabaram se unindo a um humano, esse humano tentou por algum tempo ajudar o mundo com seus ‘’poderes’’ de praticamente alterar a realidade como queira (as maquinas mudando a nível molecular o que encostam), mas depois de um tempo por alguma razão enlouqueceu e passou a destruir o planeta. Os humanos que sobraram vivem em baixo da terra em abrigos e o que resta da humanidade tenta sobreviver e botar um fim ao ‘’Deus’’.

Por alguma razão as maquinas às vezes se fundem com outras pessoas, essas pessoas são conhecidas apenas como ‘’especiais’’ e ganham poderes com isso.

A historia de fundo do cenário é bem interessante e apesar do curto espaço da revista, é mostrada de forma satisfatória, da para entender, mas ainda da vontade de mais informações.

O resto do roteiro é com um grupo de ‘’especiais’’ que tenta por um fim ao apocalipse, mais uma vez mostra todo mundo a ponto de entender quem são e o que fazem com detalhes das personalidades, mas ainda mantendo o interesse por mais.

É um roteiro grande com reviravoltas inesperadas.

Nota:

Talvez por ser na medida certa, e explicar apenas o suficiente para chamar a atenção, tanto do cenário quanto os personagens. Os desenhos também ajudam e muito a dar o clima certo para o roteiro.

Para: Ler algo ‘’novo’’.

sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Hard Boiled


Ano: 1990 a 1992
Titulo Original: Hard Boiled
Roteiros: Frank Miller
Desenhos: Geof Darrow

Em um futuro caótico um coletor de impostos só quer ter uma vida ‘’normal’’ enquanto executa seu trabalho com extrema violência.

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São apenas três edições, com bons desenhos, mas eu pessoalmente não gostei da forma que os rostos são desenhados.


Tem um bom roteiro que envolve uma trama maior e mais complexa, mas é mostrado de uma forma bem rápida, não exatamente corrida, pois da para entender muito bem o que esta acontecendo, mas seria bem vindo mais informações. Na pratica o roteiro tem ‘’cara de filme’’ que ainda deixa coisas em aberto, mas é bastante satisfatório dando para entender.

Esse cobrador de impostos só quer ser normal, ter uma vida tranquila com sua mulher, casal de filhos e cachorro, viver em sua casa no subúrbio e dirigir seu carro antigo. Apesar de seu trabalho violento e sem ter um pingo de remorso executando pessoas (e destruindo tudo que estiver pela frente)... E ficarei por aqui na sinopse, pois como falei é algo que é contado em apenas três edições se eu começar a resumir vou acabar contando tudo.

 Nota:

O roteiro é realmente bom e é uma boa pedida caso queria ler algo rápido é como se fosse um filme em quadrinhos, e impossível não imaginar isso nas telonas. Inclusive rola uns boatos de um filme dês de dois mil e um que foram dês de Nicolas Cage atuando até o próprio Frank Miller dirigindo, mas dês de dois mil e oito não se tem noticias.

Para: Ler algo rápido.

sábado, fevereiro 22, 2014

Especial Druuna

Druuna é uma morena estonteante, que adora sexo e vive aventuras em cenários de ficção cientifica que misturam terror e erotismo.

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Criada pelo italiano Paolo Eluteri Serpieri nos anos oitenta foi publicada em inglês pela revista Heavy Metal (que não é sobre o gênero musical e se você gosta de quadrinhos deveria fazer o favor para si mesmo de ir procurar saber mais sobre a publicação).

Talvez você também já tenha ouvido falar sobre Druuna e assim como eu que só tinha lido pedaços soltos de historias, achava que Druuna simplesmente era um monte de historinha erótico-pornográfica solta... Mas não é, tem uma forte dose de nudismo e em algumas historias cenas pornográficas contendo penetrações e tudo mais, mas Druuna é ficção cientifica e uma ficção cientifica muito boa (sem trocadilhos), com um clima pesado e cenários bem interessantes. Falarei sobre suas publicações, obviamente vai conter spoilers das edições passadas porque as publicações tem continuidade.


Heavy Metal: Morbus Gravis I




Ano: 1985
Titulo Original: Morbus Gravis
Roteiros: Paolo Eluteri Sarpieri
Desenhos: Paolo Eluteri Sarpieri

Os cidadãos de uma cidade bizarra composta por andares onde os pobres estão nos andares inferiores, estão sofrendo com uma bizarra doença que transforma as pessoas em monstros de carne amórfica e sedentos por sexo.

Druuna tenta de tudo para conseguir o soro que mantém a doença em xeque, não só para ela, mas também para seu amado chamado Shastar.

Morbus Gravis 1 mostra um cenário bem interessante com vários conceitos já existentes, uma mega cidade de metal, população dividida em castas, um órgão de poder opressor e a tradicional ‘’os humanos são monstros’’ mesmo com criaturas horrendas estuprando e dilacerando pessoas, mas de uma forma bem feita e conseguindo ter uma cara própria, inclusive fazendo algumas criticas ao fanatismo religioso.

Tem bastante violência e sexo é uma ficção cientifica bem suja não foca muito no aspecto tecnológico ou de como as coisas funcionam, mas sim na parte humana.

Nota:

Achei o final fodão, mas o erotismo foi gratuito, ótimo roteiro, belos traços e me fez querer ler todas as outras edições.


Heavy Metal: Morbus Gravis II




Ano: 1987
Titulo Original: Druuna Roteiros: Paolo Eluteri Sarpieri
Desenhos: Paolo Eluteri Sarpieri

Continuação quase imediata de Morbus Gravis I, Druuna tenta lidar com a revelação e a morte de Shastar, enquanto tenta atender ao pedido de Lewis. Vou soltar spoilers, até porque sei que tem gente que só quer saber mais a respeito para falar que conhece e não ler =P

No final de Morbus Gravis I, Druuna descobre que a humanidade estava em guerra, fizeram naves para abriga as pessoas, essas naves são controladas por uma inteligência artificial e na que Druuna está à inteligência deu problema, agora vagam pelo espaço sem rumo, o capitão Lewis é mantido vivo em um bizarro aparelho enquanto a inteligência artificial que tomou o controle da nave rege um governo/religião controlando a vida das pessoas abordo.

Lewis que tem poderes mentais assim como Druuna (telepatia) deseja que ela destrua a inteligência artificial Delta.

É mais forte que a primeira edição, foca mais nessa coisa do ‘’homem (no sentido de ser humano e não do sexo masculino) monstro’’, é mais intensa, bem mais coisas acontecendo, mas a ideia maior dessa historia deixa um pouco a desejar, com um finalzinho ‘’meh’’.

Nota:

Tem um roteiro mais fraco que a edição anterior mais ainda está à cima da media.


Heavy Metal: Criatura




Ano: 1990
Titulo Original: Creatura
Roteiros: Paolo Eluteri Sarpieri
Desenhos: Paolo Eluteri Sarpieri

Séculos depois dos acontecimentos na edição anterior, uma nave com humanos modificados com implantes tecnológicos encontra ao que parece ser um estranho asteroide.

Spoilers da edição passada: Druuna se apaixonou por Lewis, mas descobriu que estava sendo usada pelo mesmo, que apenas queria deixar de viver como uma cabeça decapitada e não estava se importando com a vida de todos abordo da grande nave e se recusa a destruir a inteligência artificial, mas falha... Lewis a coloca em um estado de hibernação e a doença se funde com a tecnologia transformando a nave em um ‘’Deus’’ (no sentido mais abstrato) um organismo biológico e tecnológico.

Druuna consegue atrair telepaticamente o comandante Will para o asteroide/nave/criatura.

Criatura é bem mais ficção cientifica filosófica, conceitos de vida e sobre o tempo são abordados de uma forma um pouco confusa, afinal é uma revista em quadrinhos de menos de cem paginas e não um livro enorme.

Nota:

É um pouco confuso em suas ideias, porque trabalha vários conceitos complicados em um curto espaço, é bem ‘’paradão’’, mas não deixa de ser interessante.


Heavy Metal: Carnivora




Ano: 1992
Titulo Original: Carnivora
Roteiros: Paolo Eluteri Sarpieri
Desenhos: Paolo Eluteri Sarpieri

Druuna e os tripulantes da nave precisam lidar com a doença que de alguma forma conseguiu entrar na nave e com uma consciência que tomou conta dos computadores.

Spoilers da edição passada: Will consegue resgatar Druuna da nave há onde o tempo não existe, lutando em uma aventura de uma vida inteira que durou apenas alguns segundos...

Da continuidade aos conceitos de tempo, mas agora consegue ter mais clareza na ideia.

Nota: 8

Tem ação, sexo e ficção cientifica o que mais querer?


 Heavy Metal: Mandrágora





Ano: 1995
Titulo Original: Mandragora
Roteiros: Paolo Eluteri Sarpieri
Desenhos: Paolo Eluteri Sarpieri

A doença começa a dar sinais na nave e Druuna é a única que pode se comunicar com a inteligência que tomou conta dos computadores em busca de uma cura.

Spoilers da edição passada: Carnivora é praticamente uma historia solta, tudo que acontece na revista acaba sendo ‘’apagado’’ com a conclusão, então por isso Mandrágora acaba pegando algumas ideias anteriores. 

Edição foca bastante na realidade alternativa focada na consciência de Lewis que se fundiu com a de Shastar (os dois homens que Druuna amou) e agora esta nos computadores da nave.

O roteiro termina com um gancho e é mais uma edição ‘’boa parte do que acontece não esta acontecendo de verdade’’ porque se passa quase inteiramente na realidade criada por Lewis-Shastar. É também a edição mais pornográfica mostrando desenhos de penetração.

Nota: 6

É a edição que teve sexo de forma mais gratuita e o roteiro que ficou dividido para a próxima edição não me agrada muito.


 Heavy Metal: Afrodisíaca




Ano: 1997
Titulo Original: Aphrodisia
Roteiros: Paolo Eluteri Sarpieri
Desenhos: Paolo Eluteri Sarpieri

Will parte em uma jornada na realidade da maquina para resgatar Druuna.

Spoilers da edição passada: Nada de muito interessante, Druuna ficou com a consciência presa na realidade criada por Lewis-Shastar e só.

Afrodisíaca também é quase toda ambientada na realidade alternativa de Lewis-Shastar, mantém o tema de tempo sendo apenas uma ilusão, mas é o principio de um novo tema recorrente em futuras edições, que é ‘’o que nos fás humanos’’.

Nota: 6

Se juntar Mandrágora e Afrodisíaca a historia fica melhor (afinal se completam), mas solta ficou um pouco a desejar por ser praticamente toda em uma realidade que deixa de existir.


La Planete oubilée




Ano: 2000
Titulo Original: La Planete oubilée
Roteiros: Paolo Eluteri Sarpieri
Desenhos: Paolo Eluteri Sarpieri

Druuna acorda em meio a sucatas sem saber quanto tempo se passou e descobre que a nave caiu em um planeta desconhecido...

Spoilers da edição passada: Uma Druuna criada na realidade alternativa tenta tomar o lugar da Druuna real, mas não consegue os tripulantes não conseguem obter a cura da doença, então decidem explodir a nave toda e fugirem em uma nave de fuga, enquanto vivem em um estado de animação suspensa.

Druuna sem memória sai em busca de respostas não só sobre o que aconteceu com ela/quem é, mas também onde é que ela se encontra.

Nota:

Os desenhos continuam ótimos, mas agora tem uma aparência mais agradável por serem coloridos por computador, sendo bem mais ‘’vivos’’, o roteiro é um pouco confuso até porque Druuna não tem memória, mas embala e fica interessante.


Clone




Ano: 2003
Titulo Original: Clone
Roteiros: Paolo Eluteri Sarpieri
Desenhos: Paolo Eluteri Sarpieri

Druuna recupera seu corpo e continua sua jornada em busca de respostas.

Spoilers da edição passada: Uma raça de alienígenas parasitas que precisam de humanos para sobreviver está em guerra com robôs inteligentes que tentam criar vida orgânica, em um planeta que da a entender que é a Terra milhares de anos depois do desaparecimento dos homens, no final Druuna é transformada em maquina por Shastar que fundiu sua consciência com outras maquinas quando escapou junto e durante o tempo que Druuna ficou em estado suspenso.

O tema principal é o que nos faz humanos, Druuna basicamente fica vagando por ai, mas a ideia é a de mostrar mais detalhes do planeta, como a cidade indicada por Shastar que contem as respostas do passado...

É talvez a edição menos erótica/pornográfica.

Nota:

Tem um bom roteiro e principalmente um cenário vasto e diverso.

Infelizmente como puderam perceber Sarpieri, tem aquele método de trabalho do George R.R. Martins, ‘’sai um trabalho novo quando o trabalho estiver pronto e vai durar o que durar’’, alem de ter que esperar alguns anos entre uma edição e outra, já faz um bom tempo que não rola nada novo e sabe-se lá quando é que vai rolar.

Druuna também aparece em um serie de álbuns contendo apenas desenhos e em um jogo de computador que eu nunca tive contato, mas ao que parece tem o roteiro do Mobus Gravis com menos putaria.

A imagem de apenas um quadrinho erótico ou pornográfico, definitivamente não faz jus. Pelo menos não em partes, o ‘’uniforme’’ de Druuna é apenas uma regata branca cortada e uma parte de baixo de biquíni fio dental e o sexo é constante, mas Druuna é ficção cientifica de qualidade também, com cenário bem ricos e ótimas ideias.

Recomendo deixar o preconceito de lado e dar uma chance.

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Deadpool


Ano de lançamento: 2013
Gênero: Ação em Terceira Pessoa
Plataformas: Xbox 360, PC, PS3 *Testado no PC
Estúdio: High Moon Studios
Distribuído: Activision

O mercenário falastrão em seu primeiro jogo exclusivo, no melhor estilo dos quadrinhos.

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Deadpool eu acredito que seja o herói mais novo (91) e amado da MARVEL, criado por Rob Liefeld e Fabian Nicieza, vem ganhando cada vez mais destaque e espaço, aparecendo como quadjuvante em vários jogos e até como personagem jogavel no Marvel vs Capcom 3.


Assim como os quadrinhos Deadpool quebra a quarta barreira constantemente à barreira que separa o personagem do espectador/leitor, a própria historia é com isso em mente, com Deadpool trabalhando em seu próprio jogo. Tem tudo que um fã do personagem pode querer e mesmo que não seja fã, mas goste de humor mais escrachado é uma boa pedida.

Morte, Cable, Rogue, Psylock, Domino fazem participações, assim como o Wolverine e uma das partes que mais me agradaram no jogo é que é possível dar ‘’bitchslap’’ no baixinho invocado.

As dublagens são boas, com Nolan North como Deadpool, assim como os efeitos sonoros e a trilha.


O gráfico é bacana, Deadpool vai ficando mutilado conforme toma dano e você pode ver ele se recuperando (similar ao jogo do filme do Wolverine, mas não tão vistoso).

O problema é o resto... É ação em terceira pessoa, tipo os novos ‘’Ninja Gaiden’’ ou ‘’Devil May Cry’’ ou o reboot do Splatterhouse, ou... Tantos outros. É mais um jogo de misturar ataques de perto com ataques a distancia, para causar combos e ganhar pontos para comprar novos ataques/upgrades, com inimigos que funcionam grosseiramente como hordas (chega a um ponto do cenário vem um monte de inimigo, você vai pra outro ponto, repete) e elementos de plataforma.

Não é mal feito, não tem um gameplay ruim apesar que achei os combos um pouco ‘’duros’’ e a dificuldade em algumas partes injustas, da para passar o jogo sem morrer se conseguir pegar um inimigo por vez, mas tem momentos que vem três chefes te atacando ao mesmo tempo que não da nem para fugir, pois a soma dos três ataques te mata instantaneamente.


Mas o problema é que é mais um jogo assim, não tem nada secreto interessante para que você fique fazendo a historia varias vezes, não muda em nada, apesar de não dar para abrir tudo em uma jogada só (do começo ao fim) também não me sinto motivado a refazer a historia só para abrir novas armas.

Nota:

Mas vale a pena jogar do começo ao fim pela historia, eu realmente ri. Uma pena o jogo ser apenas, mais um jogo de ação em terceira pessoa.

Para: Fãs do Deadpool, alugar ou se você encontrar baratinho



sábado, fevereiro 15, 2014

O Livro das Trevas


Ano: 1996
Titulo Original: Blood and Shadows
Roteiros: Joe R. Lansdale
Desenhos: Mark A. Nelson

Chet Daly é um detetive na década de 40 a procura de pistas envolvendo um serial killer, que usa navalhas para entalhar suas vitimas.

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Quatro edições conta essa minissérie.


Chet descobre que quem esta por trás das mortes na verdade é o ‘’Deus das Navalhas’’ um ser feito de escuridão que usa uma cartola, tem dentes afiados e pode transformar seus próprios dedos em navalhas, esse Deus mata sua amada e o detetive toma pra si a missão de acabar com ele...

A primeira edição apresenta o detive a segunda é praticamente uma historia solta contando outra aparição do ‘’deus das navalhas’’ no velho oeste, a terceira é o primeiro encontro entre o detetive e o deus e a ultima é com o detive perseguindo o deus em um portal dimensional que o leva a um estranho mundo deserto, com carros rápidos e mercenários violentos.

É impossível não enxergar ou imaginar uma comparação com o Mad Max nesse ultimo cenário e principalmente com o Evil Dead (original)/ Army of Darkness (A Morte do Demonio), com o protagonista lutando contra o mal em diferentes épocas. Mas ao contrario da serie de filmes com Ash, essa HQ é seria e tem um tom bem mais pesado.

É fácil gostar do protagonista ‘’detetive noir’’, cara fodido cheio de falhas, mas que suas qualidades são maiores, até mesmo o romance dele é algo bacana por ser com uma mestiça em uma época que avia grande segregação racial, a parte do velho oeste é bacana, mas o que marcou mesmo foi o cenário apocalíptico, criado pelo fanatismo religioso. Uma pena que o cenário não foi muito explorado, da vontade de saber mais a respeito. Já o Deus das Navalhas apesar de ter uma historia pesada, tem um visual ‘’massa vei’’ que tirou minha atenção, basicamente uma sombra negra sorridente de cartola.

Os desenhos são bons, realistas, lembram HQs antigas da década de 70/80, tirando o deus das navalhas que parece algo feito para a Wildstorm nos anos 90.

Nota:

Muito boa serie, ação, aventura, drama, suspense, terror e um pouco de pós-apocalipse. Uma pena que esse cenário não foi mais explorado. (O Deus das Navalhas volta em ‘’By Bizarre Hands).

Para: Ler uma boa historia

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

PayDay 2


Ano de lançamento: 2013
Gênero: FPS
Plataformas: Xbox 360, PC, PS3 *Testado no Xbox 360
Estúdio: Overkill Software
Distribuído: 505 Games

Se distanciando de filmes, PayDay volta para mais uma sequencia de assaltos cheios de ação.

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Agora o jogo conta com uma melhora na estrutura, você tem uma ‘’safehouse’’, pode customizar sua mascara, comprar e modificar armas, não precisa seguir o plano base de forma linear, da para jogar de uma forma mais ‘’stealth’’ para fazer os assaltos tentando não chamar atenção, fazer alguns improvisos como usar C4 para explodir cofres ao invés de ficar tentando perfurar a fechadura, ou modificar os planos originais gastando um pouco mais para ter mais informações ou liberar diferentes ações (por exemplo, colocar musica ruim para tocar em uma casa noturna para que tenha menos pessoas para lidar lá dentro).


Mas o grosso do jogo é exatamente igual, tiro em primeira pessoa com objetivos e ‘’ondas’’ de inimigos que ficam cada vez mais fortes conforme o as ondas e o tempo passam.

O gráfico deixa bastante a desejar, dando a impressão que poderia muito bem ter sido criado na época do ‘’CS’’, mas tem um preço condizente em todas as versões.

Dá para jogar sozinho, com os outros dois criminosos sendo controlados pelo computador, eles não morrem, mas também não servem pra muita coisa alem de te salvar quando esta morrendo, sendo o foco o jogo cooperativo até onde vi não da para jogar em tela dividida ou lan (no console).


Vários elementos agora são randômicos, localidade de alguns itens (não todos), como cofres ou dinheiro dando sopa, quantidade de dinheiro, posicionamento dos policiais, quantidade de vezes que a furadeira vai emperrar e a localização do carro de fuga, na teoria parece legal, na pratica não... Por um lado é chato, mas compreensível você ter jogo que ta com sorte e a furadeira não emperrar nenhuma vez e outras vezes ela emperrar direto, porem o carro de fuga aparecer justo no meio dos policiais é algo difícil de aceitar.

Tem bastante arma, mas os upgrades são injustos, você precisa ganhar eles para abrir a compra (sim ainda tem que pagar depois), o mesmo vale para as mascaras que você precisa abrir materiais, cores e formatos, apesar de ligar com bastante dinheiro você fica apenas com uma pequena parcela disponível para gastar a maioria vai para ‘’uma conta segura’’ e na pratica funciona apenas como ‘’pontos’’ já que não da para usar como quiser.

O sistema de evolução continua agora menos chato e com mais classes, sendo possível ser multi-classe, mas agora é preciso ter o ponto de atributo e dinheiro para gastar (alem de ter que abrir).


A mecânica como podem ver é para forçar que você jogue bastante o jogo. Se você gostou é bom porque vai demorar bastante para abrir tudo, se não foi muito com a cara e quer só brincar, vai acabar desistindo, pois não vai conseguir abrir o que quer apenas brincando.

Nota: 6

É legal, é divertido, custando metade do preço de um jogo ‘’normal’’ até vale. Mas te obriga a ter uma dedicação muito grande, a parte realmente boa é apenas superficial, pois a base é sempre a mesma, tiro em primeira pessoa com objetivos geralmente de tempo e ondas de inimigos. Mas como continuação faz um bom trabalho melhorando tudo aquilo que tinha no primeiro jogo sem mudar o que fez os fãs gostarem (eu não sou um fã).

Para: Fãs



sábado, fevereiro 08, 2014

Remember Me



Ano de lançamento: 2013
Gênero: Ação em Terceira Pessoa
Plataformas: Xbox 360, PC, PS3 *Testado no Xbox 360
Estúdio: DONTNOD Entertainment
Distribuído: Capcom

Um futuro em que a maioria das pessoas tem um implante cerebral que permite a manipulação/compartilhamento de memórias e acaba dando poder demais criando uma forma de governo que viola a privacidade mais intima das pessoas (suas memórias) e um grupo de rebeldes que tentam lutar contra o sistema.

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Remember Me foi um novo IP (Intellectual Property, Propriedade Intelectual, ‘’franquia’’) da Capcom que estava em uma boa fase e tinha obtido sucesso com a outra nova franquia ‘’Dragons Dogma’’, teve um investimento em propagandas para sites dando a entender que o jogo seria bem audacioso e épico em vários sentidos.


Não foi... Inclusive foi bastante criticado no lançamento.

Os gráficos são bons, cenários que ficam em um meio termo de beleza e destruição e os modelos dos personagens são muito bem feitos, mas a movimentação é um pouco estranha e os efeitos visuais chamam muita atenção para si própria o que faz com que você acabe prestando mais atenção no efeito moderninho indicando onde é para ir do que no cenário em si.

O áudio é bom, as musicas apesar de serem em sua maioria eletrônicas combinam bem e o uso praticamente sendo usando apenas quando se tem algum tipo de ação também é bem vindo. As dublagens eu optei por usar o áudio em Frances (já que o jogo é na França) e gostei bastante tenho certeza que jogo tem áudio em inglês também, mas ai já não posso opinar sobre a qualidade.

Você joga com Nilin ela esta presa mas na prisão retiram as memórias dos presos para que eles não tenham motivação para fugir, só que ela é ajudada por uma misteriosa figura chamada Edge (não o da wwE) e vai recuperando a memória e lutando contra o sistema.


O jogo conta com três mecânicas principais:
A de ação plataforma e pequenos enigmas do tipo ‘’pular nos lugares certos’’ que funciona ok na maior parte do tempo, parece um Tomb Raider antigo na pratica e não tem nada de realmente interessante, quando não resolve funcionar é uma frustração grande, não tem um botão para correr ou andar devagar ‘’stealth’’ a personagem altera sozinha, varias vezes eu morri porque ao invés dela correr para ter impulso resolveu andar devagar, ou o contrario que eu precisava precisão e ela sai correndo...

A ação de combate com combos customizáveis, tem um grupo de combos pré-definidos (quais botões você deve apertar) e você pode alterar o ‘’poder’’, algo do tipo combo X-X-X, o primeiro X para te dar energia, o segundo X para tirar mais dano e o terceiro X para ganhar mais um pouco de energia, ou os três X para dar uma quantidade de energia maior, ou dano, ou diminuir o tempo para usar seus poderes especiais... A execução tenta ser próxima aos jogos ‘’Arkhan’’ do Batman, em que qualquer botão deveria ‘’encaixar’’ direito no combo, os inimigos dão um sinal quando vão atacar e voce pode se esquivar, inclusive no meio de um combo e seguir de onde parou. O problema é que não funciona direito, não flui igual o Batman, pelo contrario é bem travado e difícil de acostumar com o tempo para dar o combo.

E por fim a mecânica de alterar as memórias são missões especificas que na pratica mostram um vídeo, você ‘’rebobina’’ a memória e pode alterar pequenos detalhes para obter resultados diferentes, por exemplo, um homem bebendo café coloca o copo na mesa e pega o controle, dá para alterar a memória para que o controle esteja mais longe e o cara ao tentar pegar derrube o café e ao invés de se lembrar de ter assistido TV ele se lembra que se sujou e teve que trocar de roupa (exemplo não contido no jogo). Funciona bem apesar de essencialmente ser apenas um mini-game, mas é a parte mais divertida da mecânica.

A historia do jogo... O cenário de ambientação é bom, o enredo é legal, mas a explicação do porque tudo aquilo esta conectado deixou a desejar, e a parte final pode gerar aplausos ou vaias dependendo de quem esta vendo é uma daquelas paradas oito ou oitenta, não da pra ficar no meio termo. SPOILERS no final da analise.

O design das fazes e a câmera também são ruins, sendo um jogo bem linear com câmeras que volta e meia atrapalham (da para mexer, mas é um tempo perdido em combate). Boa parte das coisas ‘’escondidas’’ estão no lado oposto que é pra ir, se o jogo pedir que vá para esquerda ande um pouco para a direita e provavelmente vai achar algo. É uma mecânica de ‘’jogo de ps2’’, bem datada para a época.


E só tem o modo historia, mesmo que não pegar tudo que tiver de secreto, dificilmente vai se sentir motivado a jogar novamente.

Nota:

Não é um jogo realmente ruim, mesmo com a mecânica que deixa muito a desejar. A historia é legal o que faz com que seja triste já que a maioria ou não vai tentar jogar ou vai desistir devido aos problemas. Seria ótimo se fosse um filme, ou até mesmo (não acredito que falarei isso) um desses jogos ‘’filmes interativos’’ em que você praticamente não joga nada, apenas deixando a mecânica de remix de memória e dando uma polida melhor no roteiro.

Para: Quem jogou se lembrar (Ráaaaaaaaaaaaaaaa)

SPOILERS conta a historia porque sei que muita gente não vai jogar nunca, mas ficou curioso, não é um resumo se quiser isso vai procurar em outro lugar.

Nilin se encontra com mutantes nas áreas pobres de Neo-Paris, esses mutantes foram consumidos pelas memórias ou algo assim, ela então descobre que estava junto com os ‘’erroristas’’ faz tempo e vai entendendo que uma empresa/governo esta por trás de tudo inclusive dos mutantes e descobre a origem da tecnologia e o que levou a criação disso.. Basicamente os pais dela são cientistas, por causa dela quando criança no carro com a mãe sofreram um acidade, a mãe perdeu a perna e culpa a garota, o pai então investiu na ideia e usou a pequena Nilin como a primeira cobaia retirando a memória triste e vendo o potencial de viver em um mundo utópico em que ninguém sofre porque não lembra do motivo que sofreu... 

O cientista investindo na ideia ruim e dando merda tudo bem, mas a motivação... Se você pensar bem foi tudo por culpa da mãe da Nilin que é uma vaca e culpa a criança pelo acidente... Até entendo que a ideia seria uma ação simples que vira uma ideia maior que gera um problema gigantesco, mas isso acabou deixando a desejar e daria para mudar simplesmente tirando o fato da mãe culpar a criança, apenas o acidente traumático e tal, talvez um irmão morto no mesmo acidente ou coisa assim.

O final que falei oito ou oitenta, é que Edge o cara que vem ajudando e você passa o jogo todo esperando que ele se revele como o vilão, é na verdade o fragmento de uma consciência que surgiu na maquina que guarda as memórias tristes que o povo retirou. Não tem uma explicação, surgiu das memórias da dor, da tristeza... Porem tem a simbologia do personagem Edge ser bem humano e ter surgido dessas memórias e o tema principal do jogo que é essa coisa de não importa o quão ruim foi algo que te fez se tornar o que é hoje.

Na pratica ou você gosta da ideia e vê como algo profundo e cabeça ou acha uma bosta.



sexta-feira, fevereiro 07, 2014

The Purge (Uma Noite de Crime)


Diretor: James DeMonaco
Ano: 2013
Roteirista: James DeMonaco
Gênero: Suspense

Em um futuro próximo os EUA implementaram ‘’o dia da purificação’’, uma vez por ano durante doze horas, todos os crimes são permitidos.

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A primeira vista é uma ideia completamente imbecil, mas no cenário do filme funciona, claro que pra funcionar você ainda precisa relevar muita coisa, mas é um filme.


Já tem um tempo que tem acontecido esse ‘’Purge’’, foi criado porque os índices de violência estavam muito altos e essa medida extrema acabou ‘’funcionando’’ no cenário do filme, ao invés de cometer os crimes durante o ano às pessoas guardam para esse dia que não vão ter problemas com a lei, os ricos matam os pobres, movimenta a economia com armas e segurança e por ai vai.

O filme foca na família Sandin, o marido James (Ethan Hawke) que vende equipamentos de segurança e conseguiu vender para o condomínio todo, Mary (Lena Headey) a esposa e os filhos Charlie (Max Burkholder) e Zoey (Adelaide Kane) eles vivem bem, os pais dão suporte para esse ‘’purge’’ acreditam que funciona, que é uma coisa boa, o filho é uma criança e não aceita muito bem isso, alem de parecer um personagem dos anos noventa, com direito a engenhoca (um carrinho de controle remoto com luzes, som, câmera e infravermelho) e a garota que não ta nem ai pro assunto e quer dar pro namorado mais velho. 

Acontece o tal ‘’Purge’’ a família se tranca na casa com um sistema de segurança ‘’ top de linha’’ que trava as portas e janelas com placas de ferro e câmeras. O garoto dá abrigo para o estranho e o povo que quer caçar o estranho coloca a família em uma situação pesada de entregar o cara em troca de não sofrer nenhum tipo de violência.


É um filme que da oportunidade para vários temas e resolve abordar todos ao mesmo tempo, com ênfase a parte ‘’humana’’, escolha, não é porque te dão carta branca pra fazer algo que você deva fazer e tal... Aborda de forma satisfatória enquanto faz um tipo de ‘’slasher’’ de invasão com vários assassinos.

Como aborda todos os temas não mostra muito e você percebe bem isso, e a parte slasher também fica um pouco a desejar por causa da família que da raiva. É aqueles personagens típicos que ao invés de ficarem juntos acabam se espalhando sem necessidade só pra criar tensão.

O roteiro só peca mesmo quando você pensar a respeito, seja no sistema de segurança que deixa muito a desejar, seja a lógica e funcionalidade das 12 horas de anistia para quaisquer crimes, ou mesmo o comportamento das pessoas.

Eu pessoalmente gostei do jovem vilão, que a primeira vista parece só um riquinho violento e bastante educado, mas mostra que ele realmente acredita ser algo sagrado, algo bom o que ele esta fazendo. Não tem grande violência, ainda mais pelo tema. Consiste mais em tiros, os efeitos especiais são ok, nada de interessante.

As atuações são ok, só perto do final que tem algo mais interessante com a Lena Headey, mas logo depois tem um corte.


A trilha sonora passa despercebida.

Nota: 6

É legalzinho, talvez eu tenha tido uma opinião mais favorável porque vi uma porcaria pouco antes, mas tem uma ideia e aborda superficialmente temas interessantes. Mas no final das contas é um filme de terror mais ou menos, que depois te da à sensação de ‘’poderia ter sido melhor’’.

Para: Fazer pergunta filosófica de status de facebook ‘’o que você faria se não existisse leis durante um dia inteiro?’’... *

*Eu me trancava em um buraco blindado com armas porque tenho amor pela minha bunda e sei o quanto o mundo precisa de mim.



sábado, fevereiro 01, 2014

Crime e Castigo



Ano: 1997
Titulo Original: Pride & Joy
Roteiros: Garth Ennis
Desenhos: John Higgins

Conta a historia de Jimmy Kavanagh um cara durão, viúvo que tenta criar um casal de filhos, uma pequena garotinha e um jovem introvertido que não se parece nada com o pai. Mas o passado de Jimmy resolve o perseguir.
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Quatro curtíssimas edições contam essa historia, cheia de suspense e sangue. É um daqueles roteiros que é simples, você já viu antes algumas vezes, mas é feita de uma forma que me manteve preso e devorando cada pagina. Primeiro para saber quem era que estava atrás dessa família e depois o porquê. É uma historia violenta, tem um pouco de drama que ajuda a dar profundidade aos personagens.



Jimmy tava lá com a família dele e dois ex-detentos aparecem, mas não para tentar criar problemas, mas sim para avisar Jimmy que outra pessoa estava de volta na vida de todos e essa outra pessoa é um psicopata habilidoso... Jimmy deve decidir o que fazer e ir a policia não é uma opção.

A arte é muito boa, tem um traço mais realista.

Ao todo são umas cento e quatro paginas coloridas.

E é isso ai.

Nota: 7,5 

É um roteiro simples, mas bem feito que prende e empolga. E não da para falar muito sobre sem soltar spoilers ou acabar contando a historia toda.

Para: Ler quando puder

sexta-feira, janeiro 31, 2014

Man of Steel (O Homem De Aço)


Diretor: Zack Snyder
Ano: 2013
Roteirista: David S.Goyer, Christopher Nolan
Gênero: Aventura, Ação.

Nova versão da historia de um dos heróis mais conhecidos do mundo.

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Eu não gosto muito de fazer analise sobre filmes muito populares, porque acho que acaba sendo irrelevante (mais do que a opinião de um mero blogueiro) e geralmente só faço quando minha opinião é diferente ou que o filme não teve o credito merecido, por isso não tem da franquia Batman do Nolan e tal... Mas o Super-homem apesar de ser um dos heróis mais conhecidos do mundo é também um dos heróis que a grande maioria só conhece superficialmente e acha apenas ‘’um bostão overpower apelão’’...


Não é exatamente uma critica/analise ao filme que vou fazer, mas comentários.

Mais uma vez conta a historia do alienígena de Kripton e sua vinda para a Terra, por mais conhecida que seja muita coisa da personalidade do personagem esta diretamente vinculada a sua origem e é o que define o tom dele por isso acaba sendo obrigatório em todos só ‘’reboot’’, no caso de Man of Steel é ainda mais importante porque dá ênfase a Kripton e ao vilão do filme o general Zod.

Coisas esperadas como o relacionamento com a repórter Lois Lane e algumas nem tanto como flashs que mostram Lana Lang e o Pete Ross (piscou perdeu) são abordadas, mostram Kripton como uma civilização que ‘’cagou’’ fez merda demais e condenou seu próprio povo a destruição, que é um tema dos quadrinhos e até onde lembro não foi muito abordado fora, o próprio filme é uma mistura de um monte de historia importante do azulão, incluindo uma decisão difícil que ele se arrepende...

Infelizmente isso faz com que o grosso da historia seja bastante corrido, da para ver que é um filme preparatório tenta definir como é o Superman da melhor forma possível em um único filme, colocando grande parte dos momentos marcantes de sua vida ao mesmo tempo. Faz de forma bem satisfatória pra mim que não sou um leitor muito assíduo, mas reconheço o personagem e acredito que o maior mérito é fazer isso para quem não gosta ou tem a imagem de ‘’apelão bobo’’, claro que muita coisa precisa de um pouco de esforço do publico, mas no geral é mais ‘’pé no chão’’ é mais fácil de acreditar e aceito o que é mostrado, tanto do personagem quanto dos acontecimentos.


Se você for um fã muito bitolado (sem querer ofender) vai torcer o nariz para o final, mas o filme faz esforço pra mostrar que quem vai fazer o papel de grande vilã é a Faora e não o Zod (se é que vão voltar um dia com os kriptonianos). Lois conhecer e saber da identidade de Clark logo no inicio do relacionamento e o final pra mim foram as maiores mudanças com os quadrinhos mudanças no sentido ‘’não vai dar pra ter um monte de arco’’, mas como falei é um filme de apresentação do personagem, e todo mundo já sabe que os planos da franquia é o filme da Liga da Justiça e não arcos soltos, essa mudanças por mais que limitem não vão chegar a interferir muito afinal ainda tem bastante espaço para novas historias e apesar de mudanças ainda mantém bastante do personagem e da essência dos acontecimentos.•.

As atuações são boas, o Henry Cavill convence como Superman, não como Clark (o segredo pra ninguém achar que o Clark é o super não é os óculos é o fato do Clark ser tão ordinário e invisível que ninguém leva a suspeita a serio).


Os efeitos especiais são bons só achei que peca nos voos. Destroem coisa pra carai, acho que a cidade foi mais destruída que no filme dos Vingadores. A trilha sonora é feita pelo Hans Zimmer (é foda como todas as outras que ele faz).

Nota: 7

Entretém, não é um ‘’massa vei’’ cheio de piada alegria e efeitos especiais, tem um tom mais leve que os Batman do Nolan, mas é mais ‘’adulto’’ que um filme da MARVEL no sentido de ser mais ‘’serio’’ (na medida do possível afinal são heróis de gibi), pessoalmente eu preferia que fosse ainda mais serio e realmente tirasse as piadinhas, amenos que seja um filme do Homem Borracha, Gladiador Dourado ou do antigo Bezouro Azul =P Inclusive acho que o caminho pra DC é esse pra focar em um publico um pouco mais velho do que a MARVEL e não disputar o mesmo publico dos filmes... Mas no meu caso pelo menos não achei algo tão memorável assim, no entanto amigos que tem essa visão negativa do azulão gostaram e viram o personagem com bons olhos, então...

Para: Você mudar sua opinião contra o Super-Homem.••.