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sábado, janeiro 18, 2014

The Bureau: XCOM Declassified


Ano de lançamento: 2013
Gênero: Tiro em Terceira Pessoa com elementos de Estratégia
Plataformas: Xbox 360 , PC, Ps3 *Testado no Xbox 360
Estúdio: 2K Marin Distribuído: 2K Games

Em mil novecentos e sessenta e dois, com o peso da Guerra Fria os Estados Unidos são atacados por uma ameaça bem maior do que esperavam...

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Declassified teve vários problemas, era para ser um reboot, ia ser tiro em primeira pessoa, dês de 2006 a ideia existia, mas foi anunciado em 2010 passou por diferentes estúdios...


Mas com o sucesso de XCOM: Enemy Unknown ganhou força...

Eu não sou fã da serie, como falei na analise do XCOM anterior, Enemy Unknown foi meu primeiro e foi o primeiro que me importei, quando li a respeito de XCOM Declassified ser em terceira pessoa, eu já fui imaginando um spin-off no mesmo cenário e até estava aceitando bem a ideia, é um cenário vasto não tenho problemas com diferentes gêneros, contanto que continuem com o jogo de estratégia.

É ambientando nos anos sessenta e a forma como é apresentada a historia dá a entender que seria um prequel, mostra como o grupo XCOM foi originado, mas os acontecimentos não encaixam com os vistos em Enemy Unknown. A própria historia é um pouco complicada para aceitar porque basicamente mostra uma invasão alienígena que só atacou os EUA e foi encoberta pelo governo usando a guerra fria e a mídia, por mais explicações que tenha ficou com muita cara de ‘’conspiração do amanhecer’’ com uma conspiração exagerada demais pra ser aceitável.

Mas até ai tudo bem é um jogo... O ruim mesmo é que o roteiro caga no personagem principal, você começa com jogando com William Carter um agente da CIA que estava trabalhando atrás de escrivaninha, mas recebeu uma missão de levar uma misteriosa maleta e foi atacado, acaba caindo de paraquedas nesse grupo secreto do governo e se torna uma peça fundamental na luta contra os invasores alienígenas, jogando com esse mesmo personagem até a missão final... Na missão final você tem a opção de um final ‘’ruim’’ ou de trocar para três outros personagens, que até então eram NPC’s com uma historia de fundo, mas na pratica eram aqueles personagens que te davam missões e você não se importava tanto, cada um desses personagens tem seu próprio final e nenhum deles falam sobre o William Carter, na pratica você joga o jogo todo pra descobrir que não tem importância alguma pro roteiro e tudo muda no momento final. E não de uma forma boa e surpreendente, mas com uma bela tirada de coelho da cartola.


A apresentação do cenário e da época é meio cômica também, com mulheres partindo de tolas a chatas serias demais por ‘’estarem no mundo dos homens’’ e todo mundo fumando igual chaminé. (80% das cutscenes tem alguém fumando). Fora o gesto obseno para Brasileiros que o Carter fica repetindo toda vez que vai conversar com alguem.

Como jogo é uma mistura de Mass Effect, é você e mais dois NPCs, apertando um botão aparece uma ‘’roda’’ de comandos e você acessando eles pode fazer seus companheiros usarem habilidades, atacar e se movimentar visando flanquear os inimigos, com Gears of War tiro em terceira pessoa focado em ‘’atira e se esconde atrás de barreira’’. Tem alguns elementos de RPG como a evolução do personagem principal e dos NPC’s, alem de escolha de alguns diálogos que não alteram em absolutamente nada. Tem um pouco de customização (pode trocar as armas, cores das roupas ou alterar o nome dos NPC’s soldados que andam a seu lado).

Os gráficos são ok na maior parte, mas quando os personagens abrem as bocas parecem robôs misturados com marionetes. As dublagens são ok assim como a trilha sonora.


Só tem o modo historia, o que tem de ‘’colacionável’’ são fragmentos de informação e essa é a melhor parte do jogo, a informação extra para o cenário do XCOM, mas como não bate com o jogo de estratégia por mais interessante que seja também acaba sendo superficial.

Nota:

É um jogo focado na historia, mas faz um grande ‘’NO NO’’ no roteiro. O resto não é ruim, mas não tem nada de mais e existem exemplos melhores com um gameplay mais divertido. É um daqueles jogos que você não ta perdendo nada por não jogar, mas se der uma chance vai entreter moderadamente.

Para: Jogar os ombros para cima e falar ‘’meh’’.



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