Gênero: RPG isométrico
Plataformas: PC, Android iOs *testado no PC
Estúdio: Harebrained Schemes
Distribuído: Harebrained Schemes
Um dos criadores do RPG de mesa Shadowrun e fundador da FASA Interactive, Jordan Weisman apresenta esse RPG ‘’oldschool’’.
Leia Mais...
Shadowrun tem um cenário bastante atípico, misturando ficção cientifica cyberpunk (estados privados, mega corporações envolvidas com conspirações obscuras e a violência sem controle) com fantasia, magia, raças comuns em fantasia medieval como orcs, trols e elfos... A primeira vista parece uma mistureba ridícula e que não funciona, mas pelo contrario funciona muito bem, inclusive eu acredito que o filme Matrix se inspirou nos combates do jogo, com implantes biônicos e magia que fazem dois combatentes brigando parecerem meros borrões para uma pessoa comum, ou dos tiroteios ensandecidos.
Shadowrun Returns foi financiado por kickstarter e a proposta era retornar aos antigos RPGs lançados para os consoles 16bits, teve sucesso no financiamento (se não me engano concluiu a meta em um único dia).
Você pode criar seu personagem como preferir inclusive escolher a raça, vai ter impacto nos diálogos e o inicio é sobre uma investigação a morte de Sam Watts que obviamente vai dar em algo bem maior que o esperado.
A visão do jogo é isométrica (tipo Fallout 1 e 2) com cenários fechados, o sistema é de estratégia por turno bastante similar ao novo XCOM, sendo fácil de assimilar e não tendo tanta coisa pra atrasar a ação.
O maior problema do jogo é que ele não foi feito para um publico novo e digo isso como um problema porque eu duvido que a molecada vá gostar e um produto precisa vender e dar lucro... Shadowrun Returns não tem nenhum áudio de voz para os diálogos, acredito que tenha apenas umas quatro musicas durante a campanha toda, nenhuma cutscene, é linear no sentido de você poder escolher seu caminho, mas o resultado sempre vai ser o mesmo o que vai diferenciar é a forma, você pode ser grosso com um npc, mas vai chegar ao mesmo lugar que sendo gentil, por exemplo, e acredito que o jogo não tenha múltiplos finais (até agora só vi um mesmo fazendo algumas coisas diferentes).
Nota: 9
Um nove bastante parcial porque as 10 a15 horas de jogo com a historia principal me fizeram relembrar o porque gosto de Shadowrun e me desligaram dos ‘’defeitos’’ ou melhor, das limitações, tem até o Jake Armitage (personagem do jogo de SNES) e varias referencias que acabam virando piadinhas pra quem gosta.
Para: Quem gosta do cenário, dar uma chance com a mente beeeem aberta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário