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sábado, julho 06, 2013

Fahrenheit 451


Diretor: François Truffaut
Ano: 1966
Roteirista: François Truffaut, Jean-Louis Richard inspirados no livro de Ray Bradbury
Gênero: Ficção Cientifica, Drama

Em um futuro opressivo, bombeiros tem o dever de queimar livros...

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A primeira coisa que vem em mente é a ideia de bombeiro botando fogo em coisas ao invés de apagar, mas fica frio que isso é abordado no filme de forma bem explicita.


O cenário do filme é bem interessante, televisões em todas as casas, drogas para garantir a felicidade, a sociedade tratando a todos como uma grande família com as pessoas se referindo umas as outras, como ‘’primos’’ e os livros sendo banidos, queimados por deixarem as pessoas infelizes, sonhando com ideais que não podem alcançar... Não explica como chegou a esse ponto, mas faz um bom trabalho mostrando essa sociedade. Uma coisa realmente interessante é que as pessoas nessa sociedade têm memória de peixinho dourado e dificuldade para prestar atenção devido a TV e precisam tomar e estimulantes para se manterem funcionais, alem de contatos superficiais entre humanos...*


O roteiro é sobre um bombeiro que começa a ter duvidas do seu trabalho ao se envolver com uma mulher, mas é uma historia que serve mais como pano de fundo para mostrar o cenário do que realmente ser interessante, ou ter personagens marcantes. As atuações são boas.


A direção segue a linha dos filmes da época e para os padrões de hoje em dia é um filme bem lento, até um pouco arrastado.

Nota: 6

Não é um filme foda, o cenário é bem interessante, mas o filme mesmo não empolga.

Para: Ver que felizmente hoje em dia não tem nada parecido com isso. =P


*Todo mundo se encana nas paradas tecnológicas dessas ficções, mas a verdade é que boa parte dos aspectos ruins da sociedade de hoje foram previstos antes, em vários livros de ficção cientifica, pílulas mágicas, propósito de trabalhar-pra-consumir-pra gerar emprego, contato pessoal superficial, deixar de contestar as coisas porque não tem esperanças de que algo vai mudar/por comodidade, escolhas que não educam, mas fazem as crianças decorarem e isso tudo só nesse exemplo de filme/livro.


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