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sábado, junho 15, 2013

Womb (Ventre)


Diretor: Benedek Fliegauf
Ano: 2010
Roteirista: Benedek Fliegauf
Gênero: Drama, Ficção Cientifica.

Copiado do imdb A woman's consuming love forces her to bear the clone of her dead beloved. From his infancy to manhood, she faces the unavoidable complexities of her controversial decision.

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Eu fiquei enrolando com esse filme, com medo de ser um desses filmes ‘’errados’’ ou um drama muito dramalhão... Mas tomei coragem.


Rebecca (Eva Green) quando criança, passando um tempo com seu avô em uma casa de praia conhece um garoto chamado Thomas (Matt Smith) e descobrem o amor, mas são forçados e se separar... Doze anos depois Rebecca volta à antiga casa e reencontra seu primeiro amor sendo também correspondida (nhoooo, da um filme da Sandra Bullock)...

Ai o cara morre! Em um dos acidentes mais imbecis já feitos, com um atropelamento em rua deserta no meio do nada... Rebecca então decide clonar o marido dando a luz ao clone e criando como um filho e o filme narra a jornada desse relacionamento estranho da mulher que deu a luz a seu grande amor.


Womb tem um cenário futurista, onde clonagem é relativamente comum, teve um discurso protesto ateu que também foi interessante e eu entendi a ideia, que é a de trabalhar essa ideia complicada, o filme faz isso muito bem mostrando Rebecca se isolando com o filho com medo do que ele possa sentir com o preconceito ‘’as copias’’ (tecnologia relativamente nova, pessoas sem saber como se comportar diante a isso) e por se isolarem acabam tendo um relacionamento mais dependente que com o tempo fica muito ‘’estranho’’ e o final pesado/triste gera um debate e tal... Mas o que não entendi é o por quê? Porque fazer esse filme?

E é basicamente o motivo que eu me distancio de dramas, por não entender pra que... Eu achei que Womb fosse mais ficção cientifica do que drama, e até que trabalham bem com detalhes, espécies comuns hoje em dia no filme, extintas, a sociedade tratando com preconceito os clones e tal, mas é drama com d maiúsculo.

Não acontece porra nenhuma no filme que empolgue, mas é tudo importante, da historia de amor no começo até a simples rotina da mãe e do clone filho e dos relacionamentos com outras pessoas. As atuações são boas, a direção eu não sei como julgar como falei do roteiro a maior parte é chato, mas é importante.


A trilha sonora é a de drama com pianinho triste.

Nota: 5

Tudo que tem de chato é importante para o filme, mas o conteúdo do filme não é importante para mim, então essa nota é meramente ilustrativa porque eu não tenho ideia de como julgar isso.

Para: ?

SPOILERS pesados

Tudo é importante, a historia de amor pra justificar a clonagem, o começo ‘’mãe e filho’’ normal com a mãe tomando uma atitude drástica de se mudar pro meio do nada se isolando porque teme que o filho sofra e isso fazendo com que o relacionamento ‘’mãe e filho’’ fique estranho, apegado de mais, a namorada do filho que vai morar com eles e desperta ciúme, a mulher que ta isolada, com ciúme e tem as lembranças do seu antigo amor vendo o cara, do jeito que se lembrava antes dele ter morrido, com outra, se tornando amargurada, introspectiva e não entendendo os próprios sentimentos... Até o sexo no final com ela chorando se dando conta que não é isso que ela queria... Mas pra que? Tem filme pra pensar, tem filme pra entreter, tem filme pra divertir... Sei que a pergunta real é ‘’pra que Cruor viu esse filme?’’, só que tem uma resposta que não é nada satisfatória ‘’porque eu não sabia do que se tratava’’.


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