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sábado, maio 04, 2013

Injustice: Gods Among Us


Ano de lançamento: 2013
Gênero: Luta
Plataformas: Xbox 360, PS3, IOS, Wii U *testado no Xbox 360
Estúdio: NetherRealm Studios
Distribuído: Warner Bros. Interactive

Coringa usando uma bomba atômica destrói Metropolis e consegue enganar o Super-homem para que mate sua esposa Lois Lane e seu filho não nascido...

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Movido pelo ódio Super-Homem cria um regime totalitário onde ele se torna um ditador eliminando aqueles que se opõem.


Dá um pouco de medo caso você tenha tido contato com o medonho DC vs MK e também é impossível não fazer algumas comparações com o MK 9 da mesma empresa, mas felizmente é um jogo que tem uma cara própria e consegue ser bom.

Os gráficos são bons, melhores que o MK 9, os personagens realmente parecem ser diferentes e não o mesmo modelo com outra roupa, mas ainda não esta perfeito, com rostos um pouco estranhos, os cenários são muito bem trabalhados e eles vão se destruindo conforme o combate acontece de uma forma impressionante.

Os cenários também fazem parte do gameplay, tendo outras áreas acessíveis através de golpes (bater no inimigo, em determinado ponto do cenário vai levar a outra parte) e também é possível usar o cenário como arma, personagens fortes podem arremessar carros, personagens ágeis usam os mesmos carros para dar saltos e conseguir uma posição melhor e outros instalam dispositivos que fazem os objetos explodirem, fora outros objetos que podem ser ‘’usados’’ como uma metralhadora presa no teto que pode ser acionada.

A mecânica do jogo é similar ao MK, não conta com fatalitys, mas conta com os ‘’golpes raio-X’’ do MK 9, especiais bastante vistosos e longas animações, são muito legais a primeira vez que você vê, mas assim como os golpes raio-X, em uma luta animada acaba enjoando depois de ver o mesmo golpe algumas vezes seguidas, também é possível usar as barras de especial para dar golpes mais fortes (igual MK9 mesmo).

É um jogo que foi pensado para competições, apesar da primeira vista ter personagens ‘’quebrados OP’’ com o tempo você nota que na verdade é você que não sabe jogar, mas o jogo conta a lista de todos os golpes que mostram informações valiosas como, tipo, quantidade de dano e local que o golpe pega ex. ‘’projétil, 5% de ano, alto’’, alem de lista com combos e inclusive explicações a respeito dos poderes dos heróis e vilões. Cada personagem tem um ‘’poder’’ próprio acionado com o B ou O, o Bane usa o veneno que da um bost temporário em sua força, o Lanterna Verde ‘’carrega’’ o anel causando mais dano nos golpes que usam a força do anel...


Como falei a cima é um jogo que você aprende com o tempo, a primeira vista parece que alguns personagens são mais apelões simplesmente porque seus golpes são mais fáceis de executar, o poder do Super-Homem é ganhar bost em todos os atributos e fica bem obvio a utilidade, já a mulher gato é dar um ‘’combo’’, mas para isso é preciso ganhar barras de poder batendo no inimigo, e se você não ler/procurar a informação simplesmente vai achar que ela não faz nada e na realidade ela tem um dos melhores poderes podendo ser utilizado em um combo normal (Yo Dawg, abre com um combo normal usa o poder com as cinco barras e emenda um belo combo que come 50% da energia do inimigo), o jogo conta com duas barras de energia, mas tem um esquema parecido com o Killer Instinct, não tendo rounds quando a primeira barra termina o jogo da uma pausa de alguns milésimos de segundo na ação e já retorna, sem recuperação de energia, fazendo com que os combates sejam bem mais rápidos e intensos.

Tem um modo historia similar os últimos jogos da NetherRealm, dividido por capítulos e a cada capitulo você joga com um personagem diferente, mas também conta com um modo clássico, de enfrentar uma serie de inimigos o chefão e ver o final... E tem um final próprio pra cada personagem fora do modo historia! Alem de uma serie de outros modos mais ‘’videogame’’ enfrentar só vilões, só heróis, ter apenas uma barra de energia que não recupera... Tem um modo de treino, tem desafios e os desafios tem um roteirinho ‘’Super-Homem precisa salvar Lois, mas está fraco, seu desafio é ficar na luz do sol para recuperar energia e derrotar o inimigo’’, também conta com desbloqueáveis, desenhos, novas roupas, musicas, modos e opções de customização de seu cartão (aqueles cartões que tem seu nome imagem de fundo e ícone que hoje em dia tem em praticamente todo jogo.).

São 24 personagens, nada do fodão LOBO... Mas tem um bom conjunto, The Flash, Hawkgirl, Solomon Grundy, Cyborg, claro que se você gosta de quadrinhos vai sentir falta e torcer para que apareçam em DLC’s (*num tem o homi aranha! Orgulho nerd #instagram), mas como finalmente acertaram é provável que role continuações, e talvez um novo candidato a crossover do século ‘’DC vs MARVEL’’, personagens também aparecem fazendo pontas nos cenários, outros são apenas homenageados, como um busto do Hawlkman.

A historia é boa, se preocupam até em explicar porque raios a Harley Quinn consegue dar porrada no Super-Homem (pílulas especiais que aumentam os atributos e resistência), os finais únicos também são legais, a maioria pode facilmente ser usado para gancho para novas historias e muitos foram inspirados em varias fazes/arcos/universos alternativos dos quadrinhos.



A única grande reclamação que tenho pra fazer é que ele é dublado em português BR, eu odeio dublagem brasileira principalmente porque quase nunca escolhem um dublador com voz parecida a original, mas não vou me aprofundar nos móvitos do porque não gosto, o que é chato mesmo é que o jogo não tem opção de trocar (apesar de ter o áudio original no disco), sendo preciso alterar o idioma do videogame para obter o áudio original do jogo.

Nota: 9,5

É um puta jogo, se você gosta de luta e não for jogar porque não gosta da DC, ta fazendo uma baita burrada, poderia ter mais personagens ou mais roupas, próximas aos quadrinhos e suas diferentes fases (provavelmente vão lançar em DLC), só fiquei puto com a dublagem de resto, é o jogo que vai disputar atenção com o KoF XIII aqui em casa.

Para: Comprar.

*Sim eu sei que é da Marvel, foi uma tentativa de piada com a turma que entrou de gaiato na ‘’moda geek’’ adora quadrinhos mesmo sem ler nada e só conhecer os personagens que aparecem em filmes e os roteiros de desenho

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