Páginas

sexta-feira, maio 03, 2013

Army of Two: The Devils Cartel


Ano de lançamento: 2013
Gênero: Tiro em Terceira Pessoa
Plataformas: Xbox 360, PS3 *testado no Xbox 360 
Estúdio: Visceral Games
Distribuído: Electronic Arts 

Terceiro jogo da franquia de tiro em terceira pessoa que foca no jogo co-op.

Leia Mais...

É o primeiro ‘’Army of Two’’ que joguei, na época dos jogos anteriores eu deixei passar para jogar Gears of War, afinal ambos os jogos são de tiro em terceira pessoa, focam no jogo cooperativo com você e um colega que pode ser jogado em tela dividida ou online e sair dando tiro por ai, apesar do cenário ser completamente diferente. Esse ano desapontado com o terceiro Gears eu resolvi deixar passar o Judgment e dar uma chance para essa serie.


Army of Two é sobre dois soldados que montaram um grupo de mercenários (só os dois nos primeiros jogos) e começam a expandir os negócios, a primeira missão se passa cinco anos antes dos acontecimentos do resto do jogo e você pode ver como o grupo cresceu.

O roteiro é apenas uma desculpa para justificar a matança, mas de uma forma boa, é como um RAMBO ou The Expendables (Os Mercenários) é uma desculpa, mas é honesta não tenta ser dramático, profundo ou poético, você tem uma missão e coisas acontecem deixando a missão maior e nisso você tem mais fases para sair dando tiro e matando malaco de um cartel do trafico. O roteiro inclusive brinca e faz piada de si próprio, com uma ‘’revelação’’ bem obvia e depois os personagens discutindo que tava na cara mesmo. 

Não tem um grande aprofundamento nos personagens, apenas o suficiente e até da para sentir empatia por eles, pela camaradagem ou pelas piadas (que não são muitas). A parte de ação é o principal, tiroteios intensos em campos abertos e fechados, os tradicionais usos de ‘’turret’’ (armas estacionarias) e claro helicópteros que caem (o meio de transporte mais perigoso dos videogames).

Os inimigos são malacos do cartel, vão de caras sem camisa a ex-militares soldados. A inteligência artificial é boa, os inimigos vão tentar te flanquear ou jogar granadas para destruir sua cobertura, não dá para notar isso facilmente porque você esta usando uma armadura blindada e aguenta bastante tiro e a grande maioria dos inimigos não tem proteção alguma sendo fácil de matar... A IA do teu parceiro também é competente e aceita ordens, é mais comum ele te salvar do que o contrario (em níveis de dificuldade alto).


O gameplay é o tradicional de jogos de tiro em terceira pessoa, sistema de cobertura, da para atirar sem precisar levantar a cabeça da proteção, mas sem poder mirar (amenos que use câmera de upgrade pra arma), pontos de co-op em que é preciso ajudar ou se separar (são curtos), invasão depois de abrir portas (em alguns momentos pré-definidos o jogo fica em câmera lenta depois de uma invasão para que você limpe a área com tiros precisos), um ‘’poderzinho’’ que seus tiros ficam incrivelmente mais fortes e não precisa recarregar a arma e uma ‘’visão tática de realidade aumentada’’, que te dá dicas de que caminho seguir para ter uma abordagem melhor (questão de opção mesmo).

Tem uma grande variedade de armas, as armas são customizáveis, da para colocar upgrades como mira laser, cartucho estendido, silenciadores e também da para trocar as cores com uma vasta opção (incluindo pinturas de ouro e prata), você carrega duas armas e uma pistola/revolver de apoio a pistola só da para customizar as cores. É possível escolher o uniforme que seu personagem vai usar, as tatuagens e a mascara. Também é possível criar suas próprias mascaras com uma serie de layers, tem bastantes opções, mas não da para trocar o formato da mascara as ‘’especiais’’ do jogo tem formatos mais interessantes, com direito a uma de palhaço assassino e uma que é um crânio viking com capacete de chifre.

Ao matar inimigos usando diferentes táticas você ganha dinheiro para gastar com customizações e armas, na pratica seriam pontos (fazendo combos), mas que tem utilidade real, como eu gosto de customização perdi um bom tempo voltando fases só pra levantar grana e poder deixar minha mascara perfeita.

Tem opção para jogar em tela dividida ou online, não conta com modos multiplayer competitivos.

A trilha sonora é instrumental (e boa), e conta com uma musica tema com vocais (um hip-hop). As dublagens também são boas.


O gráfico deixa a desejar, não é ruim, mas o jogo te pede para instalar um pacote de texturas HD o que te faz esperar algo melhor, na pratica é só para ter fumaça e não deixar o jogo lento (slowdowns) com seu cenário parcialmente destrutível e cheio de coisa para explodir.

Nota:

Fez-me, querer conhecer os outros jogos da serie, não é profundo, não é uma experiência poética, é pra dar tiro e se divertir e eu me diverti!

Para: Ver como deveria ser um jogo do filme The Expendables.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário