Ano: 2012
Roteirista: William Brent Bell, Matthew Peterman
Gênero: horror, mockumentary
Uma mulher vai a Roma a procura de respostas sobre sua mãe que há vinte anos cometera um crime em um suposto exorcismo.
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É um gênero que não me agrada muito, mas a campanha publicitária foi boa e o filme parecia interessante, como é em formato de documentário me animou um pouco mais do que simples ‘’filmagem de câmera em primeira pessoa encontrada’’ que tanto gostam de fazer e nunca pensam direito em porque raios filmaram tais cenas ou porque não filmaram outras, sendo um documentário faz sentido os depoimentos e tudo mais...
As atuações são até que boas, mas o filme não desenvolve bem os personagens e a ideia maior é a do mistério com a mulher que cometeu o crime e a ideia do exorcismo, isso realmente me entreteve e eu estava achando bem interessante, o filme tem uma abordagem bacana incluindo uma dupla de padres que fazem exorcismos mesmo contra a postura do vaticano, mas achei que poderiam abordar melhor. *
A direção faz seu trabalho, mas assim como o roteiro acaba se embananando na ideia de documentário, com praticamente todo mundo na Itália falando em inglês, entendo falarem inglês com a câmera para o documentário e tal, mas quando o padre vai fazer um exorcismo de uma família italiana e mãe da possuída falando em inglês com ele foi bem estranho, afinal ‘’minha filha ta toda torta vomitando sangue e falando com voz de cantor de grindcore, vou ser educada e manter a calma para pensar em falar em inglês para o documentário americano’’, que sim eu sei que é frescura minha até porque o padre da um toque pra ela falar em inglês, mas não é muito crível que ela iria continuar falando depois de algumas palavras.
Nota: 5
Não é ruim propriamente dito, mas não vale a pena ver. Sobre o tema de exorcismo é uma abordagem um pouco mais em cima do muro, mas deixa a desejar por não tratar melhor os dois lados da ideia (possessão ou doença mental), a parte da possessão também deixa a desejar pra tantos outros filmes focados no mesmo tema e como documentário, não documenta muito bem. É bem feitinho, mas é uma jornada que não leva a lugar algum.
Para: Deixar passar.
*SPOILERS
Como chegam a mostrar que mesmo na ‘’escola de exorcistas’’ tem crentes e descrentes e um debate sobre possessão e doença mental, seria interessante que ao invés de simplesmente mostrar a igreja se negando por causa da burocracia, mostrar que tem burocracia justamente porque um exorcismo em um caso de doença mental seria pior e daria uma merda bem maior.
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