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sábado, abril 06, 2013

Haywire (A Toda Prova)


Diretor: Steven Soderbergh
Ano: 2011
Roteirista: Lem Dobbs
Gênero: Ação

A estreia da lutadora Gina Carano nos cinemas. Eu gosto da lutadora, acompanhei a carreira não só no mma, mas no muay-thai também inclusive vendo o reality show meia boca que ela ajudava novas lutadoras ‘’Fight Girls’’ e ela também esteve no jogo Command and Conquer: Red Alert 3...

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Porque eu acompanho? Ela é linda e chuta bundas.


E ela foi o único motivo de eu ter tido curiosidade com esse filme.

Haywire tem um elenco de peso, Ewan McGregor, Michael Douglas, Antonio Banderas... Só que tem jeitão de filme independente, e não digo isso pela qualidade, mas pelo estilo da filmagem, dos ângulos o que é meio estranho já que Steven Soderbergh é um diretor ok, fez a serie ...Homens e um Segredo (onze, doze, treze), mas nesse filme da pra notar o estilo dele só que é uma ‘’versão indie’’.

O roteiro é bem simples, o que não seria problema se alem de simples não fosse burro, logo na primeira cena deixa claro que a personagem de Gina é uma agente de alguma coisa e foi traída dando algum tipo de merda e o roteiro explica que ela foi uma agente, foi traída e deu algum tipo de merda, ai depois explica como foi traída, qual foi à merda e que tipo de agente que era... E não precisava de tudo isso!

Talvez não confiassem na atriz para se manter em diálogos, mas de qualquer forma fez com que uma historia bem simples se tornasse bem enfadonha, arrastada, chata e que da sono, ainda mais porque não tem nenhuma revelação interessante.


A direção também se torna chata, por não ter roteiro pra trabalhar, tem longas cenas dela correndo de alguma coisa, e cenas que não fazem sentido, ela fugindo da policia entra em um prédio, pega um guarda-chuvas e sai derrubando coisas na escada para subir no telhado sem o guarda-chuvas e continuar correndo, tudo bem que poderia ser usado como arma, as coisas que ela derrubou para atrasar e dificultar o trabalho dos policiais, mas não mostra isso. Pode ser um pouco de implicância minha, mas é um filme porque não mostrar cenas? Pra que deixar esses detalhes insignificantes para imaginação?

E tem um monte de cena nesse estilo, ela correndo, ela fazendo algo que não fica muito claro e isso se arrasta por quase todo o filme, ai da uma disparada e tudo acontece muito corrido, vários personagens que você não viu antes ou viu apenas em uma cena rápida aparecem e o roteiro que em varias partes não teve nada (ela correndo por 5 minutos, e nem pra mostrar os peitos sacudindo) é todo cuspido.

Tem uma cena de tiroteio, que é péssima. A cena é legalzinha, mas usaram um jazz bem alto e os sons dos tiros abafados com uma câmera em preto e branco ‘’poesia’’ que deixou o resultado final broxante, afinal ‘’vamos fazer uma cena de tiroteio que não vai empolgar ninguém, vamos fazer pra ficar toda artística, é isso que o povo que procura um filme de ação com uma lutadora de MMA procura!’’.

As atuações são ok, ninguém tem destaque ou mesmo dialogo, pra atuar. A personagem principal é a Mallory Kane (Gina Carano) e ela mesmo quase não tem fala o que dirá do resto.


O que tem de bom? As cenas de luta são boas, bem agressivas e realistas o bastante, não tem nada muito ‘’filme chines’’, mas são bem animadas com direito a marmanjos sentando a mão nela. Só que o diretor foi bundão e a garota sai sem nenhum arranhão apesar de ter tomado joelhada na cara, ter a cabeça socada em uma mesa e coisa do tipo.

Nota: 3

Só vale as cenas de luta e vendo sem contexto, porque se for ver na sequencia a lutadora de mma que ta acostumada a levar porrada e sair com a cara roxa, não convence sendo uma mulher durona que apanha e sai com a cara roxa. Finalmente poderiam ter uma heroína de ação que convence, mas ficaram com frescura querendo fazer ‘’arte’’ e com medo.

Para: balançar a cabeça negativamente ao assistir.

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