Skyfall (007 – Operação Skyfall)

Diretor: Sam Mendes
Ano: 2012
Roteirista: Neal Purvis, Robert Wade, John Logan
Gênero: Ação
 Filme novo do James Bond

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UAU.

Acho que não preciso explicar muita coisa, esse novo filme foi concebido com uma ideia de relembrar o passado (os 50 anos dos filmes do James Bond) e sua importância, mas focar no futuro.

O que foi positivo, com algumas cenas ‘’háaaaa foda’’ e uma ou outra piadinha em relação às bugigangas que tanto gostavam de criar, mas também ficou meio estranho levando em conta que o Daniel Craig já avia feito dois filmes anteriores e eu pessoalmente duvido que ele venha a fazer muitos outros filmes no futuro (dois ou três talvez) ai toda essa coisa de ‘’inovar olhando pro passado’’ que é a ideia do filme se perde se for pensar a longo prazo.

A ideia também faz com que Skyfall seja bem mais próximo aos filmes anteriores, antes do Daniel Craig do que os dois primeiros filmes com ele, o que também fica um pouco estranho, já que era algo mais ‘’pé no chão’’, não que tenha surfe no tsunami, mas tem cenas e elementos menos criveis do que nos dois primeiros, ainda é ‘’pé no chão’’, mas com um pouco menos de contato. Tem mulher bonita, tem carrão, tem vilão esquisitão e teve algumas bugigangas também.

Não é exatamente ruim, eu apenas achei estranho apesar de entender a ideia de homenagem aos antigos filmes e me passou a sensação de ‘’reboot’’ mesmo não sendo, a coisa de ‘’esse é o tom que a gente vai seguir daqui pra frente’’ que seria perfeitamente normal caso fosse com outro ator no papel ou mesmo no primeiro filme com o Daniel Craig, mas isso acontecer no terceiro filme...

O roteiro não tem grandes furos, tem algumas coisas mais ‘’fantásticas’’ do que o esperado, mas da para relevar, tem alguns detalhes do passado do Bond, uma parte que gostei é que não se prenderam apenas nos filmes, mas na ideia também de que hoje em dia as guerras não são explicitas, não são países se declarando inimigos e sim indivíduos e organizações, afinal ter que aturar mais Coreia/China/Arábia como os novos russos em filmes de ação, não dá...

A ação não é tão intensa, mas tem suas lutas e tiroteios, não tem mais o Bond correndo a pé em perseguições e eu pessoalmente não gostei da parte final que seria a com ação mais intensa, mas com armadilhas em uma casa antiga pra mim ficou com cara de ‘’esqueceram de mim’’ mesmo.

A trilha sonora é boa como sempre, felizmente utilizaram a musica da Adele e não do Muse, nada contra ou a favor de nenhum dos dois artistas, mas 007 com marmanjo cantando a musica tema é heresia. Os efeitos especiais são ok, tem uma cena com dragões de cômodo em computação gráfica que ficaram bem evidentes, mas no geral é tudo bem feitinho.

As atuações são esperadas.

Nota: 6

Não é ruim, mas não é um primor nem de roteiro nem na parte de cenas de ação. Como falei na analise a ideia ficou confusa e eu espero que os futuros filmes tentem se manter mais com os dois primeiros do que realmente seja o novo caminho que vão seguir, eu entendo que o Bond fique cada vez mais velho e não de para se apoiar tanto em apenas suas habilidades, mas se começar a se apegar muito em tranqueira ‘’apps’’ vai feder.

Para: O povo que odiou os primeiros filmes do Daniel Craig como Bond reclamando que o Pierce era mais legal porque tinha aparelhinhos maneiros (vai comprar um Iqualquercoisa!)