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segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Max Payne 3


Ano de lançamento: 2012
Gênero: Ação, Tiro em terceira pessoa
Plataformas: XBOX 360, PC, PS3 *testado no 360
Estúdio: Rockstar Studios
Distribuído: Rockstar Games

Nove anos depois dos acontecimentos do segundo jogo, Max velho, gordo e viciado em analgésicos acaba arrumando um emprego se segurança para uma família rica em São Paulo.

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A Rockstar em entrevistas disse que o que inspirou o cenário brasileiro foram os filmes Tropa de Elite e Cidade de Deus, então o que vemos é uma São Paulo moderna, e praticamente sem leis, com bandidos tocando o terror e policiais corruptos também tocando o terror sendo praticamente um grupo paramilitar.


A inspiração é bem obvia caso você tenha visto os filmes, também tem um pouco do péssimo filme de horror ‘’Turistas’’, a caracterização do Brasil é mediana, tem grandes falhas como um pântano subindo o Tiete, caixas de rosquinhas em escritórios e em qualquer prédio um monte de extintores de incêndio =P. Mas mostra São Paulo como uma metrópole, grande parte do jogo é em português, as dublagens são boas apesar de muitos personagens falarem um português com sotaque gringo ‘’vouce/voche’’, apesar dos bandidos e da policia serem bem estereotipados, tem partes suficientes que mostram que o povo brasileiro não é só de marginal.

É um jogo linear, não espere sair dando role por Sampa, o roteiro deixa um pouco a desejar, é bom, mas não é Max Payne e você só vai notar/se incomodar caso conheça e goste dos primeiros jogos. O roteiro deixa bem evidente as inspirações, então se você já viu os filmes não vai achar muita coisa interessante e como era de se esperar o americano é que bota ordem na porra toda (não estou reclamando ou implicando apenas constatando o fato).

O jogo não conta/contava com legendas para as partes em português, talvez para ilustrar para o jogador que Max não sabe falar português, então você que também não sabe vai ficar sem entender igual ele. O que é uma ideia legal, mas poderiam abrir legendas depois de ter feito final uma vez.

Tem uns efeitos visuais para ilustrar os efeitos das drogas, mas acabam enchendo o saco com filtros e cortes estranhos nas cutscenes.

A trilha sonora instrumental é boa, mas tem musicas brasileiras também incluindo o artista Emicida, que não é legal.


A jogabilidade é boa, Max esta mais ‘’duro’’ com seus saltos estilo matrix, representando a idade, você pode carregar duas armas por vez e você vê Max carregando elas, tipo escopeta nas costas e pistola nas mãos, se vem uma cutscene ta lá ele com a escopeta nas costas e a pistola nas mãos, ela não muda magicamente, como em tantos outros jogos, o bulletime esta mais violento do que nunca, com sangue espirrando com os tiros e sujando os arredores, vários elementos no cenário podendo ser destruídos e um sistema de cobertura bastante similar a tantos outros do gênero tiro em terceira pessoa.


Tem modos multiplayer, nesses modos tem uma customização boa para os personagens, indo de roupas a cabelo.

Nota: 7,5 

É um bom jogo, tem um roteiro legal apesar de previsível caso conheça as inspirações, é respeitoso o suficiente, mas tirando o multiplayer e depois de ter feito a historia uma vez, não tem mais nada de especial, da para fazer os capítulos tentando melhorar a pontuação, mas continua tendo que ver as mesmas cutscenes, não tem nada que de para fazer de diferente, nada pra realmente explorar (apesar de ter um ou outro segredo incluindo peças de armas douradas). Seria mais interessante um GTA Brasil. E caso goste muito dos primeiros jogos e esteja esperando o mesmo estilo noir com esse terceiro, pode tirar o cavalo da chuva.

Para: ver um bom jogo que vai ser esquecido

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