Páginas

sábado, fevereiro 09, 2013

DmC: Devil May Cry


Ano de lançamento: 2013
Gênero: Ação Plataformas: XBOX 360, PC, PS3 *testado no 360
Estúdio: Ninja Theory Distribuído: Capcom

Reboot do emo... digo... Super maneiro herói matador de demônios...

Leia Mais...

Nunca fui fã (não brinca!) e apesar de ter jogado e até de ter os dois primeiros jogos, nunca dei bola.


Quando ouvi falar do reboot continuei não me empolgando e só joguei porque tive a oportunidade, mas não corri atrás nem nada. E minhas comparações são bem superficiais.

DmC começa com uma cutscene que da um toque de filme, com creditos na abertura e é até que maneirinha mostra Dante moreno mais novo saindo de um bar de família com duas stripers e no dia seguinte sendo atacado por um enorme demônio. Logo nessa cena da para pegar o que é o reboot... Uma versão americana do mesmo jogo, ao invés de um personagem supercool/massavei japonês (visual andrógeno, guitarrista roqueiro com calca de couro) é um personagem supercool/massavei americano jovem, magrelo, metido, com direito a cenas ridículas dele se vestindo em pleno ar, a primeira fase é bem similar ao que você espera em Devil May Cry com direito até a uma piadinha envolvendo o corte de cabelo estiloso da antiga versão.

Não é só uma ‘’americanizada’’ no protagonista, mas nos outros personagens (ao invés de peitudona, a garota que ajuda o herói é ‘’petit’’ pequenina e magrinha) e com os cenários e roteiro tentando dar um tom mais maduro e pesado, mas com aquela mentalidade ‘’basta ser mais dark que fica mais maduro’’. Com o vilão Mundos (e fundus!? Ráaa) tentando controlar a humanidade através de alimentos, formas de entretenimento e noticias e a realidade sendo separada por uma fina membrana com o ‘’limbo’’ que revela a verdadeira forma das coisas. Sim você já deve ter visto em outros lugares ideias parecidas, basicamente com a realidade e o limbo no mesmo plano, quando Dante vai pro limbo ele vê as coisas mais ‘’negras’’ cenários destruídos, mensagens subliminares, demônios enfim a ‘’verdade dark’’...

Em paralelo Dante vai descobrindo sua própria historia e origem, eu não sei se o roteiro foi parecido com algum dos jogos, mas pelo que conheço a historia do personagem, achei que é a mesma coisa, mas de uma forma mais ‘’cuspida’’ e esse clima ‘’edge’’ dark/moderninho/profundoigualcolher, com Dante e Virgil sendo frutos do amor proibido da anja Eva com o demônio Sparda (faz livro tia do crepúsculo!).


O jogo mesmo é Devil May Cry, mas mais macio, tem umas nove armas, mais dois tipos de ganchos e um numero considerável de golpes e combos possíveis, da para fazer upgrades tanto melhorando o dano das armas quanto comprando novos golpes e o acesso a elas é todo no controle (não precisa ficar indo pra menu trocar de arma). DMC original pode ter inovado o gênero ‘’sai apertando botão feito doido dando combos enormes’’, mas o reboot apenas pega elementos que já foram usados em outros jogos, o que não é ruim, afinal funciona como deve. O combate flui bem, não espere um Batman, mas dá pra emendar quase todos os golpes da forma que quiser.

Mas os cenários são bem fechados, a exploração basicamente consiste em voltar as fases com novos poderes para abrir partes que antes não conseguia, o resto é seguir a linha matando o que vê pela frente, em alguns momentos ter de usar armas de demônio ou de anjo (vermelhas ou azuis) para matar tipos específicos de inimigos e uma porrilhada de plataformas pra ficar pulando.

A trilha sonora fica a cargo dos grupos Noisia e Combchrist e até que tem certa variedade, e a ideia do uso é legal porque é a mesma do Splatterhouse ‘’jogo violento com rock pesado de fundo empolgando o massacre’’, mas tem o problema de todas as musicas serem com o mesmo espírito, tipo tem sons mais metal, mais punk, mais eletrônico, mas todos são rápidos e pesados, apesar de soarem completamente diferentes depois de cerca de 8/9 horas de jogo (mais ou menos a duração da campanha) enjoa por passar a mesma sensação sempre.


As dublagens são ok, nada de espetacular, os gráficos também a única coisa que realmente me chamou a atenção é a mulher lá do Munduns que parece puta de rua viciada em crack (feia pra dedeu).

Nota:

Não sou muito fã do gênero, gostei de Slatterhouse, gosto dos dois Ninja Gaiden de mesmo estilo e acho que só, e ao que diz respeito ao reboot achei inútil, não me fez começar a gostar e não acredito que vá empolgar tanto assim o publico antigo. Eu achei que mudaram bastante, mas continuou a mesma coisa.

 Para: Emos que ficam de mimimi com emos =D

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário