Diretor: Pascal Laugier
Ano: 2012
Roteirista: Pascal Laugier
Gênero: Misterio, Drama, (WTF!?*)
Um filme diferente.
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*WTF é porque não se como qualificar esse filme.
Os trailers vendem o filme praticamente como sendo um ‘’slenderman the movie’’ não pelo Slender, mas ela historia do ‘’homem alto que sequestra crianças’’, sendo algo paranormal, misterioso e tal.
Eu não tinha visto nenhum trailer até depois de ter visto o filme, minha única motivação foi a Jessica Biel e que parecia ‘’filme de terror’’ pela capa e sinopse oficial.
O filme começa mostrando uma cidade pequena e decadente que perdeu a única fonte de renda (uma mina foi fechada) alguns personagens, que ainda moram na cidade e o fato de ter muitas crianças desaparecidas, Julia (Jessica Biel) é uma viúva, mora com outra garota que não fica claro a relação e um garotinho, o garoto é levado por uma figura encapuzada em um caminhão velho e Julia vai atrás ao melhor estilo ‘’mãe leoa atrás da prole’’ aguentando porradas e mordidas de cachorro, isso tudo em menos de meia hora de filme e eu pensando que ia ser um baita filme sem frescura que já vai direto ao ponto e que seria sobre essa mãe lutando para ter de volta o filho, algo pouco explorado nos cinemas (o ângulo da mãe enfrentando o sequestrador místico).
Mas.., Nop.
SPOILERS
ulia é capturada e ficamos sabendo que foi a mãe de verdade do garoto que o sequestrou e Julia é que era a sequestradora original! Hóoooooo!!! Reviravolta, Shamalain (ou seja, lá como se escreve)!
Mas essa revelação ainda é feita na metade do filme, ai o ritmo se perde por completo e começa a se arrastar, com a policia querendo saber o que aconteceu com o resto das crianças e o que Julia fez com eles, e se arrasta demais com direito a declarações de Julia que ‘’estava fazendo o bem’’ pois só pegou crianças que estavam ou iriam sofrer, com pais pobres sem lugar para morar, ou com parentes problemáticos e que já avia feito isso em outros lugares do mundo, sempre tentando fazer o bem para as ‘’almas inocentes’’...
E então mais do que der repente! É revelado que ela na verdade esta se fazendo de bode expiatório, é uma mártir de uma causa maior se entregando como uma sequestradora e assassina de crianças para encobrir um grupo sem fins lucrativos que ‘’faz o bem’’ pegando as crianças e dando a elas novas vidas com parentes ricos que tem mais condições de cria-los e ama-los. (Porque todo mundo sabe que o trafico infantil é algo louvável, claaaaro), uma reviravolta dentro da reviravolta (yo dawng!)
Julia tem uma amiga adolescente que mora em um lar conturbado e a ajuda, mas parece não ter certeza, ou pelo menos não faz parte desse grupo ‘’bondoso’’, mas que quer participar como uma das crianças. A ultima coisa que Julia consegue fazer antes de ser presa é ajudar essa jovem que depois vai morar com uma velha rica que financia seus estudos e o filme que até então estava pregando que é correto e perfeitamente lógico sequestrar crianças para dar a elas uma vida melhor, nos brinda com quase uma nova reviravolta com a única garota que é velha o suficiente para se lembrar de como foi a ‘’antiga’’ vida e a única que escolheu se perguntando se a escolha foi correta...
Finalizando o filme com ela triste e com duvidas, para levantar uma ‘’discussão cabeça’’ sobre o assunto literalmente na cena final e depois de ter gasto praticamente a segunda metade inteira do filme para mostrar que o sequestro de crianças (sim de novo, que é para dar uma chance para quem não viu problema nenhum nisso) para dar novas vidas como algo correto e louvável.
FIM DOS SPOILERS
As atuações são aceitáveis, nada que surpreende e acredito que o roteiro tenha sido o grande culpado pela falta de carisma de todo mundo, a trilha sonora me passou completamente despercebido.
Nota: 3
E isso só por causa do começo que parece que vai ser legal. Se seguisse o que começou até o fim seria um baita filme de terror, mas não segue, para passar o resto do filme tentando pregar uma ideia estapafúrdia (hóooo abriu o dicionário) e no final mudar de ideia e ficar em cima do muro tentando ‘’causar discussão’’.
Para: Se decepcionar.
Não é porque é diferente, não é porque tem uma ideia que é algo bom.
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