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sábado, dezembro 15, 2012

Prototype 2


Ano de lançamento: 2012
Gênero: Ação, (meio) Sandbox
Plataformas: XBOX 360, PC, PS3 *testado no 360
Estúdio: Radical Entertainment
Distribuído: Activision

Você controla o sargento James Heller em sua missão pessoal de destruir Alex Mercer.

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Nunca joguei o primeiro e nunca tive vontade, até que um amigou falou tão bem do jogo que me fez ir atrás, como já tinha sido lançada a continuação preferi ir direto ao segundo e ver ‘’qual é’’.


Protype para quem não conhece é um jogo ‘’meio’’ mundo aberto, que você controla um infectado que graças a doença/vírus/seila ganha super-poderes, força, habilidade de planar, dar super saltos, correr rápido, um radar biológico e uma grande variedade de outros poderes, em uma Nova York agora infectada com áreas de risco, monstros e militares por toda parte (nesse segundo pelo menos).

Digo ‘’meio’’ mundo aberto porque nessa continuação, são três ilhas, mas você não tem acesso imediato e mesmo depois que o acesso abre você precisa ir pra pontos específicos para ir de uma ilha a outra, não da pra simplesmente ir, fora que tem uma barreira invisível que te mata instantaneamente se tentar ir voando de helicóptero por exemplo.

Alem dos poderes você pode roubar tanques e helicópteros, mas funciona de uma forma mais agressiva, pulando em cima do veiculo arrancando a porta e matando o piloto, não da pra fazer isso com outros veículos e também não da pra fazer isso de cara, apenas progredindo no jogo. Os poderes basicamente consistem em ‘’versões armas’’ para seus braços, tem garras, laminas, chicotes e por ai vai, vão abrindo com a progressão do jogo, você pode evoluir leveis em missões secundarias, procurando coisas espalhadas pela cidade (itens e missões) ganhando novas evoluções, na pratica nada de muito diferente, mas melhorar de alcance, dano e afins.

É possível ‘’consumir’’ outros personagens e se transformar neles, ganhando a memória e podendo usar isso para abrir portas e passar despercebido.

Você já começa consideravelmente poderoso, mas as primeiras missões e uma ou outra mais pra frente te obrigam a ter uma abordagem ‘’stealth’’ consumindo soldados e sem levantar suspeitas... E isso é muito frustrante, é como em um jogo do HULK querer que você se divirta jogando com o Banner. Felizmente em boa parte é opcional e as missões perto do final tem uma abordagem bem ignorante de ir chutando tudo que tem pela frente.


A mecânica do jogo funciona muito bem, os combates e os poderes são fáceis de usar, da para misturar criando combos, o gráfico é bom, as cutscenes mesclam atores com computação gráfica (se não forem atores nas cenas que não tem personagens principais, os gráficos são ótimos), mas usam uma arte estranha, parecida com a de filmes como Sin City ou The Spirit, em preto e branco com alguma cor em destaque (no caso vermelho e o amarelo).

A parte sonora me passou completamente despercebido, tirando as dublagens que são boas.

O personagem principal é negro e eu não sei se realmente os negros americanos falam igual filme do Samuel Jackson, mas esse James Heller é bem estereotipado nesse quesito, sendo bastante ignorante ‘’You talk to me like a dog, bitch!’’, ‘’I show this muthafucker’’, como o roteiro não é lá dos melhores acabei correndo a historia principal, pra depois fazer as missões secundarias.

O roteiro principal é que James Heller é um sargento, perdeu sua filha e esposa em um ataque provocado por Alex Mercer, Alex então o infecta, mas ele não quer saber dos planos de guerrilha de Mercer e nem quer mais saber da patente com a Blackwatch e nem de nada, só quer por um fim a toda essa zona. A cidade teve dois grandes ataques, contaminando uma grande parcela da população, militares estão nas ruas, mas eles têm seus próprios planos ao invés de simplesmente ajudar os sobreviventes, Mercer tem uma rede própria de intrigas e Heller é convenientemente obrigado por números motivos diferentes a participar dessa historia toda.

É clichê, é cheio de buracos e conta também com buracos causados pela mecânica do jogo, cutscenes que você sabe que se tivesse jogando conseguiria facilmente com seus incríveis poderes, pegar o fugitivo, ou missões do tipo ‘’você precisa virar o carinha X, pois ele é o único que sabe o lugar’’ ai você vira o carinha X pra ele subir em um helicóptero e falar pro piloto ‘’Me leve ao lugar tal’’, pra que pegar o doutor se o piloto sabe o local?


O jogo não tem muitas coisas para se fazer, ou melhor, até tem, mas são coisas que acabam facilmente, do tipo ‘’ache itens’’ ou ‘’destrua lares de inimigos’’, como completando eles você ganha mais poder, acaba sendo um ciclo, o que é ótimo afinal te motiva, mas uma vez tudo feito... Você é essa besta ultra-poderosa e pode sair aprontando pela cidade.

Nota: 7

É um bom jogo para brincar, mas o roteiro e o conteúdo principal é chato. A graça mesmo esta em ficar causando o caos pela cidade com seus super-poderes ou ficar brincando de super-herói na parte do mapa que a população é quase toda de zumbis. O mundo também não é vivo, ta cheio de pessoas iguais, um monte de gente zanzando nos telhados de prédios com direito a fogueiras e sofás, e estranhamente ninguém parece reagir muito ao fato de ver um cara correndo na vertical de um prédio (que é até compreensível pelos monstros e tal).

 Para: Brincar e se divertir.

 

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