The Three Musketeers (Os Três Mosqueteiros)

Diretor: Paul W.S. Anderson
Ano: 2011
Roteirista: Alex Litvak, Andrew Davies
Gênero: Aventura, ação

Uma versão ‘’supercool’’ da antiga historia dos três mosqueteiros que na verdade são quatro.

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Quando vi o trailer, repleto de ação pensei comigo, ‘’mai vai ser um lixo’’ e minha motivação para assistir foi essa, de ser uma porcaria tão exagerada e ridícula que eu assistiria para tirar sarro e rir.

Não é tão ruim quanto eu esperava, é um ângulo novo e mais fantasioso, mas isso não é ruim afinal cansa ouvir (ver) a mesma historia sempre, só que o roteiro tenta e muito ser uma nova franquia de aventura similar ao ‘’Piratas do Caribe’’, mas sem conseguir ter um Jack Sparrow e convenhamos à graça do Piratas do Caribe é ele.

O roteiro tenta, mas não consegue deixar nenhum personagem realmente interessante. Athos (Matthew Macfadyen) é o líder que fala grosso e que sofreu uma grande traição, Aramis (Luke Evans) é o Altair do jogo Assassins Creed misturado com padre que perdeu o respeito pela instituição, Porthos (Ray Stevenson) é o Titus Pulus (lá do seriado Rome) grande, bruto, beberrão e boa gente. D’Artagnan (Logan Lerman) é o ‘’herói jovem, interpreto, metido feito para agradar o publico teen’’ e Milady de Winter (Milla Jovovich) é a ultra fodona, mulher sexy, guerreira de caráter duvidoso, uma Irene Adler do filme Sherlock Holmes de 2009 de personalidade. E essas personalidades muito similares a outros filmes continuam com os outros personagens e com os vilões, pessoalmente o único que achei mais original (não bom), não é muito original e é bem insignificante que é o rei Luis XIII.

De resto é uma aventura/ação convencional com gancho para continuações. As atuações não tem nada de mais, os efeitos especiais são regulares, rola algumas cenas tentando explorar o 3D (tranqueira vindo em direção a tela). A direção é bem ‘’Michal Bay’’, engenhocas super maneiras, explosões, lutas com cabos, mulher bonita mostrando as pernas, explosões, piadinha...

Apesar do grande uso de cabos nas lutas, elas tem seu mérito e algumas lembram os duelos de filmes antigos, mas nenhuma chega a realmente empolgar ou te fazer torcer para que o herói se safe no ultimo segundo.

Nota: 5

Não é tão ruim quanto eu esperava. É uma aventura/ação forçada beirando o ridiculo, mas não chega a ser divertida para tirar sarro e apesar de ter um monte de elementos similares a outras aventuras, não tem uma cara própria ou alguma coisa que realmente seja marcante, ficando apenas um filminho de aventura que você pode desligar seu cérebro, mas sem nada de especial aponto de querer mais.

Para: Ver uma tentativa (que possivelmente deu certo) de criar uma franquia a lá Piratas do Caribe.