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quarta-feira, outubro 31, 2012

The Ghoul (O Zumbi)


Diretor: T.Hayes Hunter
Ano: 1933
Roteirista: Rupert Downing, Leonard J. Hines, Dr. Frank King, Roland Pertwee, John Hastings Turner
Gênero: Horror

Um egiptólogo rouba uma pedra que acredita que vai lhe dar a vida eterna, mas para isso é preciso ser enterrado junto com ela, quando sua tumba é violada e a pedra roubada novamente, ele retorna em busca de vingança.

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Boris Karloff no papel principal, que assim como Bella Lugosi e Vincent Price é mais conhecido pelas contribuições ao gênero Horror do cinema, todos eles tendo feito uma porrada de filmes e grande parte sendo de terror.


As atuações são mais teatrais com bastante ênfase nas frases e uma preocupação maior com a dicção do que com a velocidade que é falado. É um filme bastante escuro, mas segue a linha do cinema alemão da época (apesar do filme ser inglês) que trabalha mais com sombras e grandes cenários fechados. A trilha sonora é boa e embala bem até mesmo as cenas de humor. Humor esse que é intencional, com destaque a personagem Kaney (Kathleen Harrison) que faz comentários inacreditáveis, o humor com os comentários da Kaney funciona bem, mas em outros momentos é um pouco ‘’bobo’’ demais para os dias de hoje, com algumas caretas e coisas do tipo.


O roteiro é bem direto, mas mesmo vendo em dvd, teve vários cortes bruscos que não sei dizer se todas as copias são assim, ou apenas essa versão (é bem comum com filmes antigos que diversas produtoras diferentes façam versões remasterizadas). Esses cortes em alguns momentos confundem um pouco. Conta com uma boa dose de inocência, mas é típico da época. Com direito ao herói desarmando o bandido arremessando um vaso. ‘’Eu não preciso chegar perto de você!’’


A maquiagem é boa, mas só chama a atenção perto do final com Boris Karloff se mutilando e diversas feridas em seu peito.

Nota:

Eu achei mais comedia do que horror, porque convenhamos que humor não é algo que envelhece apenas se renova, já o horror tem uma influencia de fatores bem maior. É um filme bastante divertido, mas leve em conta a data em que foi feito, filme obviamente em preto e branco.

 Para: se divertir com os comentários adoráveis da Kaney ‘’Ó você é um xeique! Cavalga um corcel branco no deserto?’’ *piscadinhas*

 

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