Diretor: Kurt Wimmer
Ano: 2002
Roteirista: Kurt Wimmer
Ano: 2002
Roteirista: Kurt Wimmer
Gênero: Ação, Ficção Cientifica, Drama
Em um futuro depois de uma terceira guerra mundial, um
regime fascista emergiu com a premissa de erradicar as emoções dos humanos com
drogas e prevenir destruindo qualquer coisa que possa instigar a procura por
emoções e assim prevenir novas guerras.
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A primeira coisa que você sente vendo a capa ou assistindo o
trailer é ‘’Matrix!?’’ e sim da uma grande sensação de que estamos vendo
Matrix, principalmente pelas cenas de tiroteio e lutas amplamente coreografadas
que parece um balé, mas é isso até virou uma marca do diretor/autor que
utilizou também em outro filme o ‘’Ultra Violet’’ (que é bem fraquinho, mas entretêm).
Outra coisa que acaba virando marca de Kurt Wimmer é que seus roteiros são
medianos por terem boas idéias, mas acabaram sendo fracos como no Salt e o próprio
Ultra Violet.
Em Equilibrium não é muito diferente, ele se assemelha
bastante com diversas obras de ficção cientifica, com seu futuro sombrio e a idéia
do herói ‘’sentindo’’ e descobrindo que é isso que o torna humano, fora o
governo ter semelhanças a era das trevas da igreja católica e ao nazismo, que é
um ângulo que é muitas vezes explorado e em sua maioria acaba sendo picareta
apenas para causar e tentar agradar aqueles que levam o ateísmo como um
religioso extremista leva sua própria religião (sentir, fazer parte e procurar
sinais e motivos para encher o saco sobre isso na esperança de mudar a opinião
do resto do mundo), felizmente no caso desse filme não é um tema tão explorado
assim até porque a levada do filme e seu roteiro são mais ‘’bregas’’.
O roteiro conta com alguns furos, algumas cenas e diálogos
bobinhos que parecem que foram feitos da forma mais bobinha possível para
deixar claro o ponto, como o herói descobrindo os sentimentos com um filhotinho
de cachorro (pode chiar, mas duvido que olhe um filhotinho e não pense
‘’nhooo’’), só que é um daqueles roteiros bestinhas que se você entrar no clima
de se divertir vai se pegar torcendo e quando tudo parecer perdido e o herói se
safar mesmo sendo de uma forma fácil, com alguém que você já espera que o ajude
e realmente acontece à ajuda, acaba sendo divertido.
A direção é boa, conta a historia de forma clara, caso
preste atenção da para perceber detalhes sobre os personagens e ver que suas
ações no futuro fazem sentido e não foram apenas tiradas da cartola e podem
falar o que for, mas o estilo marcial fictício Gun Kata é maneiro, que consiste
em um balé com armas e golpes marciais que parte de uma idéia plausível, mas
inviável de cálculos e probabilidades de pontos e posições em que estatisticamente
em um tiroteio não se é atingido, em outras palavras seria como se fizessem um
monte de calculo e chegassem à conclusão que se você abrir uma porta abaixado
não leva o primeiro tiro podendo acertar o oponente antes, ai o estilo de luta
visa essas posições em um combate, na teoria plausível, mas é inviável levar em
conta todas variantes para criar um ‘’kata’’ disso.
Tem uma boa trilha sonora instrumental e boas atuações com
Cristian Bale no papel principal, Sean Bean que obviamente é o personagem mais
fodão e que morre no começo, Taye Diggs...
Não é uma ficção cientifica cabeça, mas não chega a ser
burra é uma ficção cientifica feita para divertir e entreter... E no meu caso
cumpriu seu papel.
Nota: 7,5
Rola muito desdém na internet com esse filme, não é
inovador, não é cabeça ou profundo e é meio forçado, mas me divertiu e eu
gostei então foda-se.
Para: NÃO esperar ter suas visões sobre a vida abaladas pela
mensagem forte do filme.
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