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sexta-feira, setembro 28, 2012

Equilibrium


Diretor: Kurt Wimmer
Ano: 2002
Roteirista: Kurt Wimmer
Gênero: Ação, Ficção Cientifica, Drama

Em um futuro depois de uma terceira guerra mundial, um regime fascista emergiu com a premissa de erradicar as emoções dos humanos com drogas e prevenir destruindo qualquer coisa que possa instigar a procura por emoções e assim prevenir novas guerras.
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A primeira coisa que você sente vendo a capa ou assistindo o trailer é ‘’Matrix!?’’ e sim da uma grande sensação de que estamos vendo Matrix, principalmente pelas cenas de tiroteio e lutas amplamente coreografadas que parece um balé, mas é isso até virou uma marca do diretor/autor que utilizou também em outro filme o ‘’Ultra Violet’’ (que é bem fraquinho, mas entretêm). Outra coisa que acaba virando marca de Kurt Wimmer é que seus roteiros são medianos por terem boas idéias, mas acabaram sendo fracos como no Salt e o próprio Ultra Violet.

Em Equilibrium não é muito diferente, ele se assemelha bastante com diversas obras de ficção cientifica, com seu futuro sombrio e a idéia do herói ‘’sentindo’’ e descobrindo que é isso que o torna humano, fora o governo ter semelhanças a era das trevas da igreja católica e ao nazismo, que é um ângulo que é muitas vezes explorado e em sua maioria acaba sendo picareta apenas para causar e tentar agradar aqueles que levam o ateísmo como um religioso extremista leva sua própria religião (sentir, fazer parte e procurar sinais e motivos para encher o saco sobre isso na esperança de mudar a opinião do resto do mundo), felizmente no caso desse filme não é um tema tão explorado assim até porque a levada do filme e seu roteiro são mais ‘’bregas’’.

O roteiro conta com alguns furos, algumas cenas e diálogos bobinhos que parecem que foram feitos da forma mais bobinha possível para deixar claro o ponto, como o herói descobrindo os sentimentos com um filhotinho de cachorro (pode chiar, mas duvido que olhe um filhotinho e não pense ‘’nhooo’’), só que é um daqueles roteiros bestinhas que se você entrar no clima de se divertir vai se pegar torcendo e quando tudo parecer perdido e o herói se safar mesmo sendo de uma forma fácil, com alguém que você já espera que o ajude e realmente acontece à ajuda, acaba sendo divertido.

A direção é boa, conta a historia de forma clara, caso preste atenção da para perceber detalhes sobre os personagens e ver que suas ações no futuro fazem sentido e não foram apenas tiradas da cartola e podem falar o que for, mas o estilo marcial fictício Gun Kata é maneiro, que consiste em um balé com armas e golpes marciais que parte de uma idéia plausível, mas inviável de cálculos e probabilidades de pontos e posições em que estatisticamente em um tiroteio não se é atingido, em outras palavras seria como se fizessem um monte de calculo e chegassem à conclusão que se você abrir uma porta abaixado não leva o primeiro tiro podendo acertar o oponente antes, ai o estilo de luta visa essas posições em um combate, na teoria plausível, mas é inviável levar em conta todas variantes para criar um ‘’kata’’ disso.

Tem uma boa trilha sonora instrumental e boas atuações com Cristian Bale no papel principal, Sean Bean que obviamente é o personagem mais fodão e que morre no começo, Taye Diggs...

Não é uma ficção cientifica cabeça, mas não chega a ser burra é uma ficção cientifica feita para divertir e entreter... E no meu caso cumpriu seu papel.

Nota: 7,5

Rola muito desdém na internet com esse filme, não é inovador, não é cabeça ou profundo e é meio forçado, mas me divertiu e eu gostei então foda-se.

Para: NÃO esperar ter suas visões sobre a vida abaladas pela mensagem forte do filme.

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