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sábado, setembro 01, 2012

Batman: Arkham City


Ano de lançamento: 2011
Gênero: Ação em terceira Pessoa
Plataformas: Xbox 360, PS3, PC *testado no Xbox 360
Estúdio: Rockstedy Studios
Distribuído: Warner Bros. Interactive Entertainment

Continuação do ótimo jogo Batman Arkham Asylum.

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Hugo Strange consegue criar uma cidade presídio, em que os presos têm uma relativa liberdade lá dentro, com o intuito de por em pratica um misterioso protocolo.

O roteiro do jogo ficou muito mais interessante para aqueles que conhecem o morcegão dos quadrinhos, com direito a aparições do chatão do Azrael, diálogos com o Alfred que em determinado ponto contesta explicitamente as ordens do Batman porque ele não acha que está certo a Talia Al Ghul que para quem não conhece a personagem vai ficar confuso (de uma forma bem grosseira ela é a Gwen Stacy do Batman é possivelmente o grande amor na vida do herói que praticamente nunca foi explorado fora do universo dos quadrinhos). Ainda pelo fato que a mulher gato também está presente no jogo, aparições do Asa Noturna e do Robin tornam o jogo mais interessante. Apenas três (quatro) vilões que tiveram grande papel no primeiro jogo voltam com alguma importância, o Charada, o Bane, Coringa e Arlequina (Era venenosa e o Crocodilo fazem pontas), o resto do roteiro foca mais em outros vilões como o Hugo Strange, Senhor Frio, Pistoleiro, Chapeleiro Louco até o Solomon Grundy aparece...

O que pra mim foi uma maravilha, até porque dá para notar o respeito da produtora com o material de origem e o fato deles terem entendido que tem um universo grande em mãos para ficar explorando apenas as mesmas características. O roteiro é serio, é mais pesado que o original e mais pé no chão sem drogas mutadoras e tal e realmente parece ser um arco dos quadrinhos. O jogo conta com missões secundarias que não interferem no roteiro principal e mesmo essas missões conseguem passar o sentimento dos quadrinhos, as missões do Sassnas (seja lá com quantos S’s que se escreve) e do Pistoleiro sendo como arcos soltos e outras missões parecendo roteiro extra em grandes arcos, tipo o Chapeleiro Louco se aproveitando da situação do arco para um ataque, mas não interferindo diretamente.

Infelizmente o roteiro principal de acordo com o jogo deve ser apenas uns 40% do conteúdo e somado com os roteiros secundários deve dar cerca de 60%, o resto é de tarefas tolas como os troféus do Charada, salvar prisioneiros políticos, desafios de treino e um modo inteiro de desafios (sem contar aparte da Mulher Gato ou do Robin por dlc). O que é uma pena já que conta com um material realmente bom.

As dublagens são ótimas, Mark Hamill, Kevin Conroy, Wally Wingert, Tara Strong e outros dubladores que já estavam presentes no primeiro jogo voltaram e continuam sendo fodas e o pessoal que faz os novos personagens também mantém a qualidade. A trilha sonora e os efeitos sonoros são igualmente bons.

O gameplay e grande parte das mecânicas e gráfico do jogo, apesar de conter melhorias, não passam diferenças. É uma daquelas continuações que você só realmente sente diferença, caso jogue ambos com pouca diferença de tempo. Nesse caso eu sou totalmente a favor, afinal ‘’time que ta ganhando não se mexe’’ e é notável que mesmo tendo melhorias o foco principal foi concentrado no roteiro.

O modo detetive continua sendo uma mão na roda, mas agora é mais útil com missões em que o orelhas pontudas da uma de CSI mostrando o porquê é um dos maiores detetives do mundo.

Conta com uma grande quantidade de novas ‘’bat-bugingangas’’, sendo a maioria opcional, assim como novos movimentos. Apesar de opcional o combate é muito divertido e acaba estimulando a compra de novos aparelhos e golpes, apenas para tentar encaixar eles em um ‘’combo’’. O combate continua fluindo muito bem e com o esquema de contra-ataque do primeiro jogo, igualmente como o primeiro jogo em boa parte dos combates aparece um viso para que você pressione o botão para poder contra-atacar, mas é apenas isso e mesmo que não apareça o aviso é possível executar o movimento e o que vem depois da aparagem é por sua conta, uma forma sutil de mostrar para o jogador que o bats é fodão e você precisa de uma ajudinha (e isso não é uma tirada, o bats é fodão mesmo).

O cenário é todo aberto (no sentido de não ter barreiras) e é maior que o primeiro jogo, boa parte também é feita a céu aberto e por ter grandes prédios e uma infinidade de lugares para correr e se esconder, a minha abordagem acabou sendo mais direta e menos stealth, ainda mais depois de ter feito alguns upgrades para poder puxar as armas de fogo dos inimigos usando o bat-arpão, fora que como falei o combate agora flui ainda melhor, então acabava me divertindo mais pulando no meio de um grande grupo de inimigos e ficando parado só a espera dos ataques enquanto engrossava a voz falando ‘’I’m Batman!’’

Nota: 9,5

É ótimo, tem muito mais coisinhas para os fãs do personagem, detalhes no cenário, aparições de outros personagens, diálogos que acabam sendo uma festa, o roteiro mesmo que você não conheça os personagens que aparece, vai entender inclusive as relações de boa, mas se conhecer vai ter nerdgasmos. O áudio é fenomenal e o gameplay é uma melhoria do que já era bom. Os problemas é que o dlc da Mulher-Gato só é gratuito para copias novas, não tem nenhuma roupa extra gratuita (que não seja bônus de pré-venda) e o roteiro principal não chega a ser metade do jogo. É fodão.

Para: Ver um ótimo roteiro e continuar sonhando com um ‘’Batman: Terra de ninguém’’ com outros amigos e inimigos do cavaleiro negro. E talvez para que aprendam como fazer jogos de heróis de quadrinhos e decidam fazer mais coisa boa com o resto da DC.

*Se tiver save do primeiro jogo ele importa automático já te iniciando com alguns upgrades. Aparentemente qualquer edição do jogo contem boas legendas em português (minha Xbox ntsc americano jogando no videogame japonês), tanto para diálogos quanto para todas as partes escritas incluindo senhas e enigmas. 

Um comentário:

  1. Batman: Arkham City foi o jogo do ano na minha opnião,mto fodão

    Tudo q já era foda no 1º conseguiram melhorar e a história é "ótema",enfim... Nota 10

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