Páginas

sexta-feira, agosto 10, 2012

Source Code (Contra o Tempo)


Diretor: Duncan Jones
Ano: 2011
Roteirista: Bem Ripley
Gênero: Ação, Ficção Cientifica

Um soldado em um projeto governamental participa de uma missão experimental para prender um terrorista.

Leia Mais...

O soldado Colter Stevens (Jake Gyllenhaal) tem sua consciência ‘’enviada’’ para um dos passageiros de um trem que sofreu um atentado a bomba e tem precisamente oito minutos nesse ‘’código fonte’’ (realidade alternativa) para colher informações sobre o terrorista.

A ficção cientifica do filme é interessante, fica bem em aberto como o experimento funciona, mas basicamente o que é explicado é que essa pessoa consegue de alguma forma ir ao ‘’passado’’ e só consegue porque o passageiro do trem tem características em comum inclusive a freqüência cerebral, e só consegue ser oito minutos porque é o tempo máximo que conseguem captar da freqüência do cérebro do passageiro, é bem confuso o funcionamento, mas rola uma explicaçãozinha tolerável. Um doutor fica constantemente lembrando que não é uma memória, mas uma realidade alternativa, mas ignora completamente o fato de ser uma realidade e dizendo também que ‘’o mundo real’’ é a onde eles estão, acaba sendo o maior furo do filme e como podem ver é um furo que só vai estressar aqueles que pensarem demais a respeito.

Rola um romance com outra passageira interpretada pela belíssima Michelle Monaghan (taaaão bonitinha), que também funciona melhor se você não pensar muito. O roteiro como um todo é interessante, mas o próprio final tem um problema que poderiam ter acabado o filme antes deixando em aberto para especulações, mas preferiram fazer algo mais longo talvez para ter algumas explicações, mas por causa disso acaba forçando mais o espectador apensar a respeito e por conseqüência ver que as coisas não batem muito bem.

As atuações são boas, nada de mais, mas os personagens que precisam ser agradáveis realmente passam uma imagem amigável o casal de herói e a militar Goodwin (Vera Farmiga), e os que foram escritos para serem chatos realmente passam uma imagem desagradável, não é só pela atuação, mas também pela escolha do elenco é impossível ver a Michelle Monagham sorrindo e não ver passarinhos cantando, céu azul, arco-íris... E pô o cara principal é o Donnie Darko.

A direção é boa, o filme tem um andamento bacana, mas eu achei que teve seqüência demais de mini-flashback alem das ‘’viagens’’ que me passou uma sensação de eletrônico dando falhas, talvez seja a intenção e que o filme lançado teve partes cortadas perdendo o sentido (caso viu o filme me refiro às cenas do banheiro com o passageiro tossindo).

Os efeitos especiais têm a intenção de arrancar emoção, mas são meia boca, não chega a ser ruim, mas não chega perto do impacto que era para causar.      
   
Nota: 7,5

É divertido, a idéia é interessante, mas precisaria ser refinada para ser mais legal, entretém, o andamento é realmente bom e você não sente à hora passar, mas deveria ter acabado antes que ia ter um efeito melhor deixando mais para imaginação e o ângulo soldado americano herói se fodendo por causa do governo já encheu o saco faz muito tempo.

Para: Ver fãs brigando sobre a interpretação do final.

SPOILERS

Pra mim o final fica claro que não é ‘’viagem no tempo’’ mas sim realidade paralela, com eles criando uma nova realidade a onde não teve bomba e o herói se apoderando da vida de um desconhecido para ficar com a garota. Meio amoral, mas beleza. O problema é que no filme o cientista fala varias vezes que é realidade paralela, mas trata como se fosse uma ‘’memória’’ e não que seja realmente outras realidades e com esse final deixa bem obvio que são realidades, o problema é que fica bem confuso a atitude do cientista fechando os olhos para essa opção, sendo que ele mesmo não tem todas as respostas inclusive não tem certeza absoluta de como o experimento funciona, falando que não sabe se a maquina funciona com outras pessoas.

A teoria de realidades paralelas real, basicamente prega que toda escolha que você faz na vida cria uma nova linha temporal fazendo a escolha contraria e por isso existem infinitas realidades alternativas.

Em todo caso, pelo que vi rola algumas discussões sobre ser uma realidade alternativa ou uma alteração no tempo, mas como mostra o soldado existindo nessa realidade e o passageiro com a memória do soldado também existindo, o máximo que daria pra argumentar é que foi criada uma nova linha temporal e tecnicamente é a mesma coisa que uma realidade alternativa.

Fim dos SPOILERS 

Nenhum comentário:

Postar um comentário