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sexta-feira, maio 18, 2012

The Ward (Aterrorizada)



Diretor: John Carpenter
Ano: 2010
Roteirista: Michael Rasmussen, Shawn Rasmussen
Gênero: Suspense, Terror, Drama

Um grupo de garotas em um hospício aterrorizadas (ráaaaa) por um fantasma do passado.

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Filme ambientado sessenta e seis apresenta Kristen (Amber Heard) sem memória que acaba de entrar para o sanatório e lá conhecemos as outras personagens, a parte do sanatório pega praticamente todos os clichês já vistos sobre o tema em filmes, eletro-choque, enfermeira gorda que fica sempre com cara de bunda e parece/ou é má, tradicional truque de esconder os remédios em baixo da língua... Os personagens até que são interessantes, mas a principal Kristen é o ‘’herói de merda’’ é aquele tipo de protagonista que exige, chega gritando e a grande maioria das suas ações visam o próprio beneficio as poucas ‘’altruístas’’ são forçadas, o herói de merda tem sempre uma ou duas cenas em que ele derruba alguém maior utilizando um único golpe sem treinamento algum e pelo menos uma frase de impacto e eu odeio do fundo da alma esse tipo de personagem infelizmente comum nos filmes que visam o grande publico e em The Ward a personagem principal é esse personagem...

Como se não bastasse ser o péssimo estereotipo ‘’herói de merda’’ Amber Heard fez um péssimo trabalho, com uma atuação forçada, travo os dentes em quanto falo para mostrar que estou com raiva, arregalo os olhos para mostrar que estou com medo e apenas isso, isso é brincar de tetrinho, as outras personagens tem atuações melhores, mas papeis pequenos e nenhum personagem tem carisma aponto de sentir empatia, a relação entre eles também é corrida e não explorada, porem isso e vários outros pontos negativos no roteiro, fazem sentido no final que não irei entrar em detalhes por ser a parte boa do filme, que me surpreendeu. No entanto ainda assim existem muitos furos e coisas sem explicações.

A parte dramática deixa a desejar por não explorarem melhor os personagens e seus relacionamentos e a de terror por não convencer já que o terror é um elemento secundário no roteiro, apensar de ser vendido como um filme de terror com fantasmas é na verdade um drama com suspense.

A trilha sonora é boa, tem um estilo bem parecido com os encontrados em filmes de terror da época (que o filme foi ambientado) com um instrumental sinistro que te deixa incomodado e um pouco de rock da dos anos 60.

A direção de modo geral é boa, eu gostei bastante da iluminação que não é algo que eu costumo reparar, mas deu um clima bem melancólico e o filme visualmente é bastante interessante. Os efeitos especiais não são muito utilizados a maquiagem do fantasma é legalzinha, mas não tem nada que marque ou chame a atenção.


É um filme que da a impressão que foi uma tentativa de homenagear os antigos filmes de terror/suspense, mas foi feito visando um publico novo e impaciente, então apesar de ter potencial para ser algo tenso, não é por não se dar ao luxo de gastar tempo tentando criar relações ou fazer com que os personagens sejam interessantes, como também tem um andamento corrido e o herói de merda que fode qualquer clima...

Nota: 5

Eu não esperava a resolução, realmente me surpreendeu eu achei interessante a idéia ainda mais por explicar partes que não estava gostando, mas não é convincente. A trilha sonora e varias cenas tem um potencial incrível para ser algo realmente bom, mas de modo geral acaba ficando tudo bem mediano e a Amber Heard realmente atuou mal.

Para: Ver como a filha do Ted (Lyndsy Fonseca do seriado How I Met Your Mother) cresceu


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