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sexta-feira, maio 04, 2012

TRON: Legacy (Tron: O Legado)



Diretor: Joseph Kosinski
Ano: 2010
Roteirista: Edward kitsis, Adan Horowitz, Brian Klugan, Lee Sternthal
Gênero: Aventura, Ficção Cientifica.

Kevin Flynn teve um filho e montou uma empresa que revolucionou o mundo, mas desapareceu... Vinte anos depois seu filho consegue desvendar o mistério.

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TRON de oitenta e dois é mundialmente conhecido como um dos ícones nerd, tanto pelo roteiro (afinal de contas um gamer entrando ‘’no jogo’’), pelos efeitos especiais que na época eram bacanas e também por usar conceitos já utilizados na literatura de ficção cientifica, mas de uma forma mais divertida, com usuários sendo deuses criadores de universos digitais pela ótica de seus programas...

Essa continuação tem alguns pontos interessantes, Jeff Bridges que interpretou Kevin Flynn no original volta assim como Bruce Boxleitner que foi Tron o programa que lutava pelos usuários, retorna fazendo um papel pequeno de ‘’mentor’’ para o filho de Kevin, o filme mostra também uma versão jovem digitalizada de Jeff como o programa Clu e logo no inicio Sam Flynn (Garrett Hedlund) rouba o novo sistema operacional da firma criada por seu pai para colocar gratuitamente na internet rolando algumas mensagens da filosofia do software livre no processo, o que é engraçado levando em conta que é um filme da Disney dona da ABC, Marvel, ESPN, Touchstone Pictures, Buenavista Studios, Pixar e uma porrada de outras empresas que não fazem porra nenhuma de graça e vão te processar se você seguir o exemplo do filme.

Tem umas ‘’tronzetes’’ gostosinhas (mulheres com macacão coladinho no corpo incluindo a Serinda Swan que é a gostosinha morena numero 2) e só. O resto do filme eu fiquei me perguntando se seria uma grande homenagem ao mundo ‘’nerd’’, mas cheguei à conclusão que é na verdade uma serie de coisas copiadas. O visual das mulheres e de um bar para os programas (porque os programas freqüentam bares?) passam um sentimento de ‘’Mass Effect’’ (o jogo de Xbox 360), varias cenas lembram outros filmes, a seqüência final com Kevin e Clu da uma sensação de Guerra nas Estrelas, o personagem Zuse você provavelmente já viu antes, o vilão Clu tem um ajudante cuzão com visual esquisito que só está lá para encher o saco e ter uma morte merecida...

O roteiro é bem manjado que logo na metade do filme você entende o que vai acontecer e não é manjado de um jeito legal, o herói Sam é o típico jovem herói hollywoodiano no decorrer do filme ele enxerga os programas como programas (basicamente, vamos embora depois é só dar um Del.), mas subitamente ganha consciência e compaixão pela Quorra (Olivia Wilde) que mesmo salvando a bunda dele algumas vezes só no final ele (obrigado) faz o obvio, é cheio de coisas que não fazem sentido ou são explicadas é uma daquelas ficções burras ‘’olha usamos formas geométricas diferentes nas coisas que temos, mesmo não sendo praticas porque é maneiro’’ e não minha critica não é a respeito dos neons, mas o que os humanos estão comendo lá? No bar os programas soldados dando uns amassos nos programas ‘’gostosinhas do boteco’’? Os veículos com som de motor a gasolina, programas mendigos e afins.
As atuações não chamam a atenção, mais devido ao roteiro que é na verdade uma grande embolação para um festival de efeitos especiais, que nem são tão interessantes assim, o que pode chamar mais a atenção é o visual estético cheio de neon a lá Daft Punk (que também faz a trilha sonora e em minha opinião é o único responsável pelas criticas positivas do filme, por serem fãs da dupla).

A trilha sonora como falei é do Daft Punk, combina com o filme, pessoalmente eu preferia que tivesse uma mistura maior com outros artistas de musica eletrônica, já que não gosto da dupla.

A direção em quase todas as cenas da sensação de dejavu com outros filmes/jogos/desenhos e aparentemente o diretor deve ser um grande fã de filmes de porrada chineses, porque rola um monte de pirueta coreografada e poses sem sentido.

Os efeitos especiais como falei não chamam muito a atenção apesar de ser um filme visualmente bonito, mas é mais pelo conjunto dos elementos do que pelos efeitos, diga-se de passagem, quando me tornarei porrilhonario terei um quarto naquele estilo.

Nota: 4

É bonito, mas é longo se é pra ser um filme longo tem que ter uma historia melhor, se é para ter um roteiro meia bomba cheio de buraco pra ser preenchido com outras mídias que fosse um filme menor mais focado nos efeitos especiais. Fiquei entediado e não vi à hora de acabar e olha que estava empolgado com o começo.
Há sim e o personagem Tron é o ‘’guerreiro misterioso que grunge’’ SPOILER com tanto clichê nem para fazerem salvar o mundo de forma heróica no ultimo segundo, só deu uma mãozinha de forma totalmente broxante FIM DO SPOILER

Para: Fãs do Daft Punk rever porque tenho certeza que vocês já viram.

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