Páginas

sábado, fevereiro 11, 2012

PI



Diretor: Darren Aronofsky
Ano: 1998
Roteirista: Darren Aronofsky, Sean Gullette, Eric Watson
Gênero: Drama, Ficção Cientifica, Suspense

Paranóico matemático procura o numero chave que vai abrir os padrões universais encontrados na natureza.

Leia Mais...

Sinopse meia bomba copiada...

Dês da época que saiu eu sempre tive vontade de ver esse filme porque teve um trailer em um VHS antigo que achei bastante interessante e nunca encontrei, até que recentemente achei em uma prateleira de DVDs usados a venda e paguei um preço bem camarada em um DVD infelizmente sem extras. Para quem não sabe Aronofsky é o diretor de Réquiem para um sonho, The Wrestler e Cisne Negro, eu não acho Requiem a obra prima e o The Wrestler gostei mais por ser sobre ‘’urestelingue’’ inclusive eu não gosto da direção nesse filme... Mas enfim.

PI é um filme em preto e branco de baixo orçamento e parece mais longo do que é como todo filme em preto e branco de baixo orçamento... A direção e o roteiro são um pouco confusos, mas isso trabalha a favor do filme por passar ao espectador toda sensação de confusão que o protagonista parece sentir, Maximillian (Sean Gullette) é um gênio matemático que tenta descobrir um padrão na bolsa de valores enquanto lida com fortes dores de cabeça que aparentemente estão ligadas a sua genialidade na matemática e uma empresa que quer usar seus talentos nem que for a força, ao se aproximar do padrão ele é abordado por um judeu que lhe da uma nova perspectiva que o padrão se empregaria a tudo e com isso Maximillian é impulsionado à busca do numero e assim compreender a vida, o universo e ‘’Deus’’.

O roteiro é bem construído e passivo de interpretações, indo da forma mais literal como saber o verdadeiro nome de Deus ou algo mais subjetivo Deus sendo o nome para a força criadora e o nome a explicação de como funciona, assim como o final do filme que é uma espiral (ráaaaa) de eventos. Mas ainda assim é um roteiro simples apesar de tratar de matemática não é feito para matemáticos e poderia ser facilmente adaptado para um blockbuster nos padrões de ‘’Inception’’ (não que eu queria que isso aconteça).
É um filme não tem um ponto forte, mas sim um conjunto forte. O roteiro e a direção que garantem um suspense bastante tenso, com as atuações dês dos personagens secundários que dão margem para que o espectador possa preencher lacunas e ver que o personagem tem vida, tem uma historia passada até chegar ao ponto que o roteiro mostra A atuação de Sean Gullette e as cenas para mostrar o sofrimento com as dores de cabeça, a trilha sonora eletrônica rápida que ajudam na sensação de confusão.

Nota: 9

Eu achei fodão, não é um filme ‘’cabeça’’ que depende da sua interpretação pra gostar, mas claro que ajuda se não levar tudo ao pé da letra que ai vai encontrar vários furos. Como falei é um filme de baixo orçamento e em preto e branco, mas o roteiro é acessível, amenos que tenha birra com essa questão de ser preto e branco ou por ser construído a base de diálogos (baixo orçamento) acho improvável que vá odiar.

Para: Ver que números podem ser interessantes.

*Não tem spoilers com minhas interpretações porque não vejo necessidade, o clima do filme pra mim foi o mais importante e interessante e isso não precisa de interpretação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário