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sábado, setembro 03, 2011

Trailer Park of Terror



Diretor: Steven Goldmann
Ano: 2008
Roteirista:Timothy Dolan
Gênero: Horror, Trashcool

Baseado nos quadrinhos de mesmo nome conta a historia de um grupo de adolescentes problemáticos que vão parar em um ‘’trailer park’’ e bem... Encontram o terror...

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Uhuuu melhor sinopse já feita por mim!

Nem sabia que existia tal revista, nem me preocupei em ir atrás também, trailer park é um lugar especifico para se estacionar os trailers, aquelas ‘’casas com rodas’’ e tal.

A historia começa com Norma (Nichole Hiltz, que parece, mas não é a Jamie Presley) uma bela garota que vive nesse trailer park e sofre com seus vizinhos, e teve uma vida bem desagradável, querendo apenas ser amada por quem ela é e não por ser uma gostosinha, e a chance que ela tem para isso escapa por suas mãos, quando os vizinhos matam seu namorado em uma ‘’brincadeira’’, então ela encontra um misterioso cowboy vestindo couro negro que faz um trato com a garota, ela então mata todo mundo e se mata depois, os anos passam e um pastor que acredita em um estranho tipo de intervenção para jovens problemáticos, tenta levar seis estudantes para uma montanha próxima, os estudantes são o estereotipo básico, o gay, o babaca, a gostosinha que só ta lá porque fica de calcinha, a garota gótica que é boazinha, a drogadinha e o tarado, no meio do trajeto uma forte chuva e um acidente fazem com que esse grupo procure abrigo no trailer park e lá encontram Norma, mais velha e aparentemente saudável e ai que começa o terror...

Pelo nome e sinopse eu não esperava nada que preste, e até então estava cumprindo bem o esperado, eis então que aparece o povo que vivia nos trailers que também são caipiras estereotipados no melhor (ou pior) estilo ‘’redneck’’ da coisa como mortos vivos conscientes, e o roteiro consiste agora em piadinhas, cenas com um caipira morto vivo tocando guitarra e cantando e bastante sangue, que apesar de não ser em computação gráfica tem um efeito que deixa a desejar, alias as maquiagens no geral deixam bastante a desejar.

Foi ai que me dei conta que é pior do que eu esperava, é um daqueles filmes que tenta demais ser legal, ó que legal a gostosa morta viva calibra os seios com bomba de ar! Ó que de mais, um caipira zumbi dando solo de guitarra! Porra olha só que foda essa piada o caipira morto vivo explode pisando em uma mina, começa a discutir com a vitima que está ilesa e então para de falar porque encontrou o próprio pênis solto com a explosão! Pois é... Como podem ver não é para os apreciadores da legitima porcaria, é um daqueles trash que juntam um monte de elementos legais e só, um daqueles filmes que não tem alma só algumas sacadas interessantes costuradas.

Interessante que rola cenas de sexo (sendo o sexo bastante explorado no roteiro) e tem bastantes cenas com mulheres em boa forma usando trajes mínimos, mas não tem cenas de nudismo, a violência também é um fator importante, mas não chega a ser muito gráfica, bem até tenta, mas os efeitos especiais deixam bem claro que ‘’não é de verdade’’.

As atuações são boas até Nichole Hiltz é boa atriz, mas pouco conhecida e bem dizer ela é a única personagem com destaque, a direção tenta manter esse ar ‘’cool’’ junto com a trilha sonora, mas a todo o momento ficar cortando pro morto vivo com sua guitarra no alto de um prédio, foi bastante chato, até porque o cara chega lá com passes de mágica.

O que mais me desapontou foi que senti dó da Norma e no final das contas ela só precisava de um abraço. =P Não entendi o sentido do roteiro, que raios de trato foi esse que ela mata as pessoas que são responsáveis por sua infelicidade e acaba tendo que viver com eles matando mais gente, se era para ela ser a vilã ou a heroína, qual o propósito... Bom, mas ai eu já estou querendo muito, afinal o filme é todo feito para ser ‘’legal’’ e o propósito é justamente esse.

Nota: 3

Isso porque realmente fiquei com pena da Norma e me sinto mal em dar uma nota mais baixa, tenta tanto ser legal que ficou uma porcaria.

Para: Gurizada gritar ‘’maaaassa vei!’’ que apesar do sangue não tem nada demais para os pais proibirem de ver.

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