Diretor: Roy Burdine, Lloyd Goldfine
Ano: 2009
Roteirista: Rob David, Matthew Drdek
Gênero: Desenho, Ação, Aventura, Humor
As Tartarugas Ninjas enfrentam mais uma vez o Destruidor, em uma viagem pelo multiverso encontrando versões deles próprios.
Resumida porca.
Imagino que todo mundo conhece as Tartarugas Ninjas, seja dos desenhos do final da década de oitenta ou a versão mais moderna de dois mil e três, o que muita gente não sabe é que existe uma caralhada (várias) versões, alem do filme com atores maquiados, tem ate uma versão anime com armaduras invocadas. E tudo começou com uma HQ em preto e branco, essa HQ tinha uma linguagem diferente e um conteúdo mais adulto e serio, o primeiro desenho foi bem comedia e a segunda versão foi um híbrido da HQ com o antigo desenho, sendo mais serio e realista, mas ainda contando com humor (agora menos cômico).
Turtles Forever mostra as tartarugas da segunda animação se encontrando com suas versões anos oitenta, por causa de um portal que liga os multiveros.
Não vou explicar muito sobre o roteiro, mas te asseguro que é bem trabalhado sendo um prato cheio para qualquer fã, a quantidade de referencias é absurda seja nos traços de ambos os desenhos, seja com detalhes que mostram ate mesmo as versões live action e as dos quadrinhos, ou as inevitáveis piadas geradas pelo encontro de duas realidades com similaridades porem completamente diferentes, incluindo brincadeiras sobre os clichês do antigo desenho, como o Donatello 80’s criando suas engenhocas de forma bizarra ou o Rafael 80’s falando com os telespectadores.
Ate mesmo a versão em quadrinhos não fica de fora dessa homenagem, com direito ate mesmo a narração do Leonardo.
Ótimas dublagens e a qualidade do desenho mescla traços dessas varias versões e ainda trás elementos em computação gráfica.
O único problema é que acredito que quem não conheça alguma versão das Tartarugas mostrada, possa achar que ela seja ruim ou talvez não entender que cada uma das versões mostradas são de equipes diferentes e moldadas para um propósito diferente, seja as tartarugas dos anos oitenta que era um desenho bem infantil e bobinho (mas divertido pacas) que foi feito para crianças comprarem tranqueira em uma época que empresas de brinquedo criavam desenhos como uma forma de propaganda, como o clássico He-Man. O desenho de dois mil e três já tinha a premissa de fazer um híbrido e tentar atingir um publico adolescente, jovem adulto e o gibi era feito para um publico mais maduro.
Eu acredito que o roteiro trabalhou bem mostrando essas versões e que claro que uma versão mais seria acharia a versão mais ‘’boba’’ ridícula e soltaria algum comentário zoando.
Nota: 8,5
Eu adoro todas versões que vi (ta quase todas os OVAs são uma bosta) e talvez minha nota seja um pouco alta, mas como deu para sacar essa animação de noventa minutos é voltada para fãs que entendem as referencias, pode não ser muito divertida para aqueles que nunca viram e acredito que também pode causar confusão.
Para: Fãs dos Tartarugas Ninja.
*A Nickelodeon comprou os direitos autorais e parece que em dois mil e doze (se o mundo não acabar =P) vai rolar uma nova versão com elementos em computação gráfica
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