Diretor: Martin Campbell
Ano: 2010
Roteirista:William Monahan, Andrew Bovell
Gênero: Suspense, Policial
Thomas Craven (Mel Gibson) é um policial, sua filha e única família é morta e ao que tudo indica ele era o alvo...
Tam tam taaaam (gostei de por ‘’musiquinha’’).Começarei a analise por o que eu acredito ser o pior defeito do filme, as pessoas agora movidas por um estranho moralismo serem ‘’anti-Mel Gibson’’, não eu não aprovo as atitudes de Mel Gibson, eu não condeno eu simplesmente não dou a mínima, gosto do ator, pra mim vai ser sempre lembrado pelo Mad Max e por Maquina Mortífera, entendo ter antipatia por alguém mesmo sem conhecer, mas acho incoerente essa forma de dois pesos e duas medidas, para a ‘’moral’’ de muitas pessoas, parece que a pessoa famosa fazer algo errado e ser pego gera uma comoção tão grande sobre o assunto e um surto de ‘’bondade’’ sendo que ta cheio de casos bem mais escabrosos que simplesmente desaparecem da mídia e da opinião publica... Mas enfim faz uns cinco anos que o ator não fazia filmes, e nesse tempo gerou muita polemica fora das telas, pelo que percebi de outras analises isso influenciou bastante nas criticas negativas, já que grande parte das analises se preocupava em falar da vida pessoal dele.
Thomas sem inimigos começa a investigar e descobre que foi um plano contra a vida de sua filha, que trabalhava em uma organização terceirizada pelo governo, que faz projetos secretos. E a trama que parecia ser para descobrir o assassino cresce para uma conspiração de grandes proporções, a conspiração segue a linha atual mega corporação, governo, segredos, sendo uma conspiração por poder e dinheiro, infelizmente é uma conspiração que não convence muito bem e como segue essa linha já saturada acaba ficando um pouco chato, até porque o cenário da historia gira em torno da conspiração, de resto é a historia desse policial na beira das trevas (ráaaaaa) que não tem mais nada a perder contra a conspiração, e pra mim esse é o principal do roteiro (afinal deu até o nome para o filme).A direção é ótima por ter um roteiro lento, poderia acabar virando um daqueles filmes que não acontece nada e que eu durmo =D, mas o diretor foi humano o suficiente para colocar pequenas pitadas de ação em momentos inesperados (alguns esperados). E as cenas de ação são do jeito que gosto, rápidas, sem frescura, Thomas puxa uma arma, o segurança levanta uma mão fazendo gesto para parar e com a outra fala no radio e BANG! O tiro estoura a cara do segurança sem aviso, teve duas cenas que me fizeram jogar o controle para o alto de tão inesperadas.
A trilha sonora lembra demais filmes noir, são musicas instrumentais que não parecem pertencer ao filme, parece que tacaram uma trilha sonora de filme antigo na hora (ta ficou confuso, e eu também acredito que musica não tem idade, mas ao ver o filme você vai me entender).
O final foi ‘’meh’’ não chega a ser bom, nem é ruim, apenas da a sensação de que faltou algo (apesar do roteiro não ter deixado nada de fora).Mel Gibson é o único personagem de destaque e a atuação dele é o esperado, os efeitos especiais são bons, são poucas cenas que tem algo no geral ferimentos e sangue e como acontece bem rápido se saem muito bem.
Nota: 8,5
Gostei bastante, ao que parece foi inspirado em um seriado inglês dos anos oitenta, mas como não vi e bom assistir seriado dos anos oitenta hoje em dia só se for pela nostalgia ou remake =P então nem tenho como fazer comparações, não tinha lido nada sobre, nem vi o trailer só vi a capa, li que era um thriller e resolvi assistir.
Para: Ver como se fazem cenas de mortes do nada
Nenhum comentário:
Postar um comentário