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sábado, janeiro 29, 2011

Metro 2033



Ano de lançamento: 2010
Gênero: Tiro em Primeira Pessoa
Plataformas: XBOX 360, PC, PS3 *testado no 360
Estúdio: 4A Games
Distribuído: THQ

Vinte anos depois do holocausto nuclear na Russia, narra a historia de Artyom e a população que agora vive em metros, fugindo da radiação e de mutantes.

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Metro 2033 é inspirado em um livro de mesmo nome do autor e jornalista Dmitry Glukhosky, ao que parece o livro é disponibilizado gratuitamente no site, mas como entendo bulhufas de Russo, fico devendo uma informação mais precisa. O livro é um bestseller na Rússia, tem uma continuação (Metro 2034) e a empresa que fez o jogo é uma grande fã do livro, inclusive deu a entender que se as vendas do jogo forem boas role a continuação também.

Eu não li o livro, nem sei se foi publicado em português. Mas ao que parece o autor estava envolvido com o jogo também, então imagino que não tenha grandes discrepâncias.

As dublagens são boas, o jogo conta com vários idiomas incluindo o Russo, e mesmo que você escolha as vozes em inglês, vai ouvir com um sotaque Russo, o que é bem legal, já que é um respeito infelizmente raro. Mas algumas vozes não parecem encaixar com os modelos e as é comum também à falta de sincronia ‘’labial’’, tudo bem como tem vários idiomas da para dar um desconto.

Os gráficos são ótimos, minha única reclamação a respeito disso é que é um jogo bem escuro e não tem uma regulagem no próprio jogo é preciso alterar na TV/Monitor o que fica incomodo, a parte boa é que a escuridão faz parte da trama, alem do fato de você viver nos túneis do metro, também é possível se esconder de inimigos usando as sombras, fontes de luzes como lanternas e isqueiro também estão presentes (eu tinha esperanças com uns óculos de visão noturna, mas não tem...). A jogabilidade também tem seu diferencial, apesar de ser um shooter fps, conta com alguns elementos interessantes, como ter partes em que o ar é tóxico e você precisa usar uma mascara de gás, lembrar de trocar o filtro e até mesmo ver os danos que toma através do vidro que vai se trincando, alias essa é uma das melhores idéias do jogo, o único medidor ‘’de jogo’’ é o das munições e ‘’dinheiro’’ o resto é tudo in-game, seja a mascara se quebrando, seja o relógio em seu pulso que marca o tempo de vida do filtro ou o sensor de luminosidade que ajuda a você saber quando se esta protegido pelas sombras, também é possível ouvir quando esta morrendo ou faltando ar com sua respiração pesada.

O jogo conta também com elementos de RPG, nada muito RPG ficando mais em algumas escolhas morais que vão resultar em finais diferentes, e algumas dessas escolhas são ‘’invisíveis’’ como, por exemplo, evitar inimigos ao invés de matar e os mercados em que você compra munições, filtros e outros itens. Não chega a ser um Fallout 3, mas tem um pouco de liberdade, é possível passear nas estações, só que limitado à fase, por exemplo, depois que você sai de uma estação e vai para outra não é possível voltar, outra reclamação é que existem pontos em que rola autosave durante a fase (o que é ótimo) o problema é que não da para carregar mais de uma mascara de gás, ai se rolar um autosave depois que você foi muito atacado ou se perdeu gastando tempo demais (e ficando sem filtros novos) você vai ter um ponto em que não adianta reiniciar inúmeras vezes que vai acabar morrendo. Ai a única solução é reiniciar a fase.

A historia geral segue alguns clichês principalmente à medida que vai chegando ao final, mas não são muitos e a estrutura do cenário acaba sendo algo inovador, o nível de detalhes de como as pessoas vivem no metro também é bacana, mostrando que existem varias estações que funcionam como nações independentes e a época escolhida também é bacana, com uma geração adulta que vive e nasceu no metro, mas contando com pessoas que ainda se lembram como era a vida na superfície. A única coisa que não gostei foi do visual dos mutantes, que lembram lobisomens e demônios alados, inclusive alguns são chamados demônios...

A trilha sonora é ótima, e infelizmente até o momento nada de cd com a OST =(

Nota: 7


Não é tao incrível como os fãs dizem, a própria historia conta com alguns clichês chatinhos, concordo que de forma geral a historia é boa, mas não é tudo isso que dizem, também não é tão ‘’mais ou menos’’ como a imprensa vem tratando, apesar das melhores idéias já terem sido utilizadas Metro 2033 acaba unindo varias idéias e elementos de uma forma bacana, e apesar de ter achado ruim a escolha dos monstros o jogo me passou a ‘’sensação do clima’’ seja com a trilha sonora, os diálogos de npcs ou os gráficos nas estações de metro, me fez sentir a solidão e empatia com os personagens tentando sobreviver nesse cenário melancólico.

Para: Ver uma versão mais ‘’seria*’’ do holocausto nuclear, quem é fanático por jogos de tiro.
*’’Seria’’ pois apesar de tratar o tema de forma madura tem a porra dos dimooonhooos!!

*Até onde vi existem dois finais, e o ‘’final ruim’’ pelo que li é o mesmo do livro.

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