Ano de lançamento: 2010
Gênero: Tiro em primeira pessoa
Plataformas: XBOX 360, PS3, Wii, DS, Celular, PC *testado no 360
Estúdio: Treyarch
Distribuído: Activision
Uma jornada passando pelo final da segunda guerra mundial, a guerra do Vietnã e a guerra fria...
Não é uma continuação de nenhuma das series que já existem, sendo um novo titulo intermediário entre os tradicionais tendo de cenário a segunda guerra e os ‘’Modern Warfare’’, bem a idéia da Activision é deixar de lado os jogos de segunda guerra, mas sabe como é, grana é tudo e é um tema que sempre rende.Pessoalmente eu acho que o tema de segunda guerra nunca fica batido e é até importante não deixar cair no esquecimento, infelizmente a industria dos games é modista, e temos ‘’bums’’, atualmente é guerra moderna no deserto tanto que o ‘’Medal of Honor’’ serie rival acabou sucumbindo e também deixando de lado a segunda guerra. O problema dessa nova linha de FPS (Firs Person Shooter, tiro em primeira pessoa) é que estão indo para um caminho mais cinematográfico, sei que parece estranho dizer ‘’o problema’’ eu mesmo não via dessa forma até jogar CoD: Black Ops...
No modo campanha eles tentaram fazer o mais épico e cinematográfico possível, com direito a uma fase de helicóptero ao som de Sympathy for the devil do Rolling Stones, o problema é que a historia consome muito do jogo em si, as cenas em sua maioria são ‘’jogáveis’’ você controla a câmera e em alguns momentos aperta algum botão (lembra das cenas chave no Modern Warfare?) e as fases em que você realmente joga são extremamente curtas, apesar de derem uma leve modificada nos mapas te permitindo flanquear os inimigos por conta própria (indo por outro lado do que está indicado no mapa), mas a sensação que tive é que fiquei assistindo ao jogo ao invés de realmente jogar.
A historia é ruim você é um agente especial ‘’black op’’ que seria um agente secreto para missões especiais ‘’de baixo dos panos’’, essa idéia de black op diga se de passagem da pano pra muita historia porque na pratica é um agente que tem uma missão, mas caso for capturado ele não vai ter nenhum dado indicando que existe (documentos) e o governo simplesmente vai negar ‘’Que!? Tentaram matar o Fidel Castro? Nãaaaao, não sei de nada disso não...’’ só que na historia do jogo não é abordado dessa forma, apesar de ser um ‘’black op’’ ele conta com um agente da CIA trabalhando em conjunto e pela historia não parece muito secreto assim, mas enfim ele vai para Cuba matar Fidel Castro, mata um duble no lugar e é capturado, indo parar em uma prisão na União Soviética, lá ele conhece um Russo que o ajuda a escapar e revela que os homens que o capturaram estão trabalhando junto com um cientista nazista que criou um gás letal...
Você está sendo torturado pelo próprio governo americano e tudo o que vai acontecendo são suas memórias, a parte boa é que você é jogado direto na hora dos tiroteios, a parte chata é que fica um bom tempo assistindo o personagem contando o que aconteceu.
SPOILERS PESADOS
Então você descobre que sofreu uma lavagem cerebral na prisão russa e uma tentativa de fazer com que você vire um agente adormecido, durante o jogo você vê constantemente o russo que o ajudou a escapar e descobre que ele morreu lá na prisão, o que você vê na verdade é porque o russo sabotou o experimento, ou seja, você não é um agente adormecido dos comunistas, mas sim do russo que está em busca de vingança... Eu acharia muito mais interessante você ser um agente comunista dês do começo, mas que não se lembrava disso devido às memórias implantadas de um agente americano, ou talvez que fosse isso tudo fosse um experimento americano, para criar um soldado motivado pela vingança contra o inimigo sei lá, algo diferente e não um roteiro de filme de ação ruim que foi feito para mostrar como o governo e o exercito americano são bacanas os mocinhos da historia, ou no mínimo definir melhor quem são os bons e quem são os maus, apesar de mostrar os comunistas com o gás letal, a idéia de um governo mandar matar um presidente às escuras e essa coisa de ‘’os fins justificam os meios’’ pra mim sempre foi e sempre vai ser discurso de vilão... FIM DOS SPOILERS
A historia acaba sendo bem rasa e tem uma tentativa no final de surpreender, mas o maximo que consegue e tirar um ‘’meh’’, ainda mais se você gostar de filmes com essa temática de agentes especiais, o jogo político por de baixo dos panos e coisas do tipo.
No entanto tem cenas bacanas, da uma adrenalina em algumas partes, como acontece nos Modern Warfare, só que para chegar no ponto ‘’épico’’ com grandes explosões ou estruturas desabando é preciso sacrificar o jogo e em varias partes acaba sendo possível sair correndo passando do ponto chave na fase e por sua vez deixando todos inimigos para trás, ao invés de se envolver em um tiroteio, para dar uma disfarçada, à medida que vai progredindo, as fases começam a ter pontos aonde começam a aparecer vários inimigos, é algo do tipo, a fase, você precisa ir da proa até o convés do navio, e lá no meio tem um ponto especifico que vai aparecer uma porrada de inimigo, para a fase durar mais e você finalmente poder fazer alguma coisa, só que se sair correndo ignorando os inimigos e tiver sorte de não morrer ao passar desse ponto os inimigos vão continuar continuam lá na área especifica, mas você não pode voltar.
A quantidade de armas é grande, mas não da para escolher os equipamentos e não tem munição suficiente para chegar até o fim da fase, sendo preciso pegar armas do chão, como todos os jogos que seguem essa idéia, você acaba descolando um rifle com mira telescopia pouco antes de ser obrigado a entrar em um prédio com inimigos pulando na sua frente, ou pegar uma escopeta e se deparar a um campo aberto e inimigos distantes, não é tão problemático assim já que tem armas em abundancia, mas convenhamos que fazer um pequeno esforço para te dar armas úteis não custa nada, tem uns três tipos de escopeta que eu não vi diferença alguma jogando no modo campanha, alem de algumas pistolas, como não tenho LIVE não sei se os tipos diferentes de armas iguais estão lá só para fazer volume ou se realmente tem diferenças, o que deu para notar é que os upgrades comuns no multiplayer, também estão presentes no modo solo é possível na fase na Rússia encontrar AKs equipadas com mira, pente de munição maior, lança-granadas e afins.Como falei a idéia é mais a de um filme do que um jogo, então ao invés da maldita fase obrigatória em veiculo que todo jogo de guerra tem, temos varias fases assim... Algumas, abordo de helicópteros, outras com lancha, blindado de guerra e uma que felizmente é curta em que você da suporte visual aéreo para uma unidade, basicamente é você no avião olhando um monitor e mandando o grupo ir para o local que você aponta, eu acho legal a possibilidade de pilotar alguns veículos em jogos de guerra, mas sempre odiei essas fases obrigatórias, até porque são mal feitas, no caso na fase de helicóptero os comandos são bem simplificados, e como é só um pedacinho eles tentaram fazer o mais fácil possível, nisso só deu eu tocando o ‘’foda-se’’ e voando nas arvores e pedras sem sofrer nenhum dano e tentar acabar com a missão o mais rápido possível evitando ter que atirar =P
O gráfico é bom, tem mais física também, e os modelos sofrem dano de forma diferente, deu para desmembrar um soldado usando uma metralhadora pesada, por exemplo. Não chega a ser algo tão extraordinário, até porque a maioria das mortes são distantes e no meio da confusão, mas dão um toque extra, os inimigos estão geralmente mascarados e como falei a maioria das mortes são caóticas, então nem da pra prestar atenção em modelos reaproveitados.
O carrinho de controle remoto que vem de brinde nas versões especiais do jogo, não faz nenhuma aparição virtual durante a historia.
O modo Zombie Nazi volta, é quase a mesma coisa, mas agora tem cenários diferentes e um pouco de historia, ao fazer final na campanha do jogo abre um mapa especial, aonde zumbis invadem o pentágono e lá estão Kenedy, Castro, Nixon e um outro político americano que não me dei o trabalho de descobrir quem é... E... Bem... É a mesma coisa, o legal é só a bizarrice de sair dando tiro em zumbis com alguma dessa figuras (sim você joga com um deles) e as frases que também são bem atípicas, Kenedy dizendo que a escopeta é sua excalibur e coisas do tipo. Apesar de ser um modo bacana é chatinho jogar sozinho, alias o jogo todo é chato sozinho, mesmo que você ache a historia interessante pela sua linearidade e a falta de outros modos acaba enjoando.As dublagens são boas, a trilha sonora... Ouvir as musicas sem estar jogando é bem legal, são ótimas composições, tem musicas de bandas famosas como o Rolling Stones que falei lá em cima e tal, mas durante o jogo deu um ar muito artificial, muito ‘’cool’’ parece àqueles comerciais dos ‘’US MARINES’’ que serve para fazer com que jovens pensem que uma guerra real é algo super divertido quase uma brincadeira de paintball, até entendo o uso de rock clássico nas fazes do Vietnã tentando imitar as cenas do filme ‘’Apocalipse Now’’, mas as composições instrumentais tem um ar de rock industrial no mesmo estilo do CoD: WaW que também me tirou todo o clima...
Nota: 6
A historia achei maçante e nas poucas partes que da para jogar (parece que estou exagerando, mas não... Se continuar assim o próximo vai ser filme interativo) é exatamente igual jogar qualquer um CoD. O que salva é o Zombie Nazis e o multiplayer deve ser bom seguindo a linha do Modern Warfare 2.
Para: Ver um filme de guerra ruim.
• Existe um modo chamado ‘’combat training’’ que da para jogar os modos multiplayer com bots (robots, controlados pelo computador), no entanto só da para jogar caso você tenha uma conexão ativa com a Internet e uma conta LIVE Gold (a paga, que te permite jogar online) ai eu pergunto, se já tenho a opção de jogar online pra que vou querer jogar sozinho? Pra que uma conexão ativa para um modo que só beneficiaria quem não tem conexão a Internet? E o mais importante, jura mesmo que não teve um cara trabalhando em nenhuma das duas empresas (a produtora e a distribuidora) para falar ‘’gente, que merda é essa?’’.
Sei que parece frescura, mas convenhamos, só a idéia de já ter uma conexão ativa com a Internet já é algo ridículo afinal, no meu caso tenho que passar um cabo de lan no meio do quarto e não queria instalar a nova dashboard, depois de fazer duas coisas que eu já não queria fazer descubro que só pagando pelo serviço ‘’ouro’’... Não basta comprar a porcaria original, fazer um monde de frescura para provar que o jogo é original (consoles são banidos da Live) ainda sou obrigado a pagar por um serviço extra? Como diria o meme brasileiro ‘’Vão se foderem’’.
Obrigado Activision e Treyarch por terem pensado no consumidor.
**Jogo vendeu pra cassete na estreia, proporcionalmente vendeu mais que a bilheteria do filme Avatar (aquele dos gato azul) no lançamento, mesmo vazando uma copia completa na Internet mais de duas semanas antes do lançamento oficial, provando mais uma vez como a pirataria vai destruir a pobre coitada industria dos games.
vale pelo multi player....concordo com o japa...fora q todos CoD no modo campanha parece igual
ResponderExcluir