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sábado, novembro 13, 2010

My Sister’s Keeper (Uma Prova de Amor)



Diretor: Nick Cassavetes
Ano: 2009
Roteirista: Jeremy Leven, Nick Cassavetes
Gênero: Drama

Andrômeda ‘’Anna’’ Fitzgerald (Abigail Breslin) luta para conseguir a emancipação medica de sua família, que ate então vinha forçando sua filha mais nova a ajudar a irmã mais velha que sofre de leucemia a se manter viva.

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Sinopse porcaria, mas só pra ilustrar o grosso do filme, já irei comentar mais sobre o roteiro.

Como talvez alguns de vocês saibam, eu meio que odeio o gênero drama, mas como esse filme me foi recomendado pela amiguinha Jéssica Cuervo eu resolvi dar uma chance.

A família Fitzgerald tinha um casal de filhos quando descobriu que a mais nova tinha leucemia e que apesar de serem pais não eram compatíveis com a criança, avisada por um medico decidiram ter uma terceira filha através de inseminação artificial, e com esse método garantir cem por cento de compatibilidade e assim poder usar o sangue, medula óssea e por fim o transplante de um rim e assim salvar a filha doente. A menina mais nova Anna com onze anos, contrata um advogado querendo a emancipação medica para poder escolher não doar ou se sujeitar mais a nenhuma internação medica.

Em paralelo a isso o roteiro mostra a visão de cada membro da família sobre a doença da filha do meio Kate (Sofia Vassilieva), a mãe Sara (Cameron Diaz) que tenta fazer de tudo para salvar a menina, o pai Brian (Jason Patric) que não sabe direito quem apóia sua filha em ter o direito de escolher ajudar ou sua mulher, o filho mais velho Jesse (Evan Ellingson) que é um adolescente que tem déficit de atenção, e precisaria também de cuidados de seus pais, mas se vê perdido no meio disso tudo, e a própria Kate que sofre com a doença.

Sei que lendo pode passar pela cabeça uma novela das oito e todo aquele melodrama que a televisão insiste em por a diferença aqui é que apesar do nome nacional o filme não apela, é bem crível a situação e ate os argumentos seja da menina que quer ter o direito de escolha ou a mãe que força ela. E vou parar por aqui para não soltar mais spoilers já que a historia é simples.

A direção é boa, rola alguns flashbacks que ajudam a entender a motivação dos personagens, e até mesmo uma historinha de amor entre Kate e um outro jovem com câncer e pelo fato dos dois compartilharem os mesmos problemas com quimioterapia e tudo mais ao invés de ‘’encher lingüiça’’ fica sendo uma parte importante e é bem bonitinha a historia deles (e lá se vai minha imagem de durão...).

Atuações são boas na medida certa.

A trilha sonora eu achei uma bosta, mas é padrão no gênero drama, musicas mais pop ou pianinho cretino e dramático de fundo e esse filme tem os dois, não que tenha musica muito pop, mas a cena que mostra a jovem revoltada ouvindo um rock pesado é um rock bem popzinho de revoltado de shoping...

O problema pra mim foi próximo ao final que começou a me cansar, lembrando que não gosto desse gênero, talvez seja implicância apenas. Mas na medida que ia aparecendo à resolução dos fatos e dos personagens eu ia olhando pro relógio... E o filme nem é tão longo assim tem só cento e nove minutos.

Nota: 7,6


Filme triste pra carai, mas bem feito e essa nota é bem alta mesmo eu não gostando do gênero drama. Imagino que quem gostar do gênero vai achar mais interessante, e os que não gostarem podem ate se emocionar com a obra... (não que eu tenha chorado claro, e fica quieta Jeh).

Para: Quem curte drama, quem não curte, mas é obrigado a ver dramas.

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