Páginas

terça-feira, novembro 02, 2010

Invasion of the Body Snatchers (Os Invasores de Corpos)



Diretor: Phip Kaufman
Ano: 1978
Roteirista: W.D.Richter, inspirado no livro de Jack Finney
Gênero: Suspense, Ficção Cientifica

Um grupo descobre que a raça humana esta sendo substituídas uma a uma, por clones sem emoções.

Leia Mais...

Apesar de ‘’recente’’ esse filme tem um ritmo e uma estrutura de contar a historia totalmente diferente das que temos hoje em dia, portanto antes de sair correndo para assistir lembre-se disso, era uma outra época, feito para um outro publico.

A narrativa, e a forma como a historia é contada é de forma bem lenta, um pouco arrastada até e um pouco confusa em algumas partes, como relacionamentos entre personagens que não são bem definidos.

Atuações são boas, conta ate com o ‘’Spook’’ o Leonard Nimoy, trilha sonora não me chamou a atenção e a direção usa bastante ângulos diferentes, como focar a câmera parada no reflexo de um armário enquanto um casal discute.

A historia é bem simples, uma misteriosa planta se reproduz rapidamente e alguns dias depois as pessoas começam a mudar, o clima de paranóia é bem bacana, tem os que tiveram alguém próximo que mudou e que acreditam nisso, tem os que mudaram e as outras pessoas que simplesmente acham que o resto do mundo esta ficando doido com essa historia de gente mudando.

Cada vez mais e mais pessoas começam a mudar e com isso o clima vai ficando mais e mais denso, mostrando que os sobreviventes simplesmente não podem contar com ninguém. Um ponto fraquíssimo é os invasores, basicamente a planta ‘’suga’’ o dna da pessoa e à medida que o ‘’clone’’ vai se formando a pessoa vai se enfraquecendo ate que a pessoa durma e morra, fazendo com que o clone desperte, isso acaba gerando alguns buracos no roteiro, que por mais divertido que o filme seja não da para passar em branco.

É também relativamente simples como os personagens percebem e formulam teorias a respeito dos invasores, nada fica claro que eles estão certos, mas não deixa de ser bizarro em algumas partes.

Um grande ponto forte é o final atípico e bem bolado, apesar de não ser muito bem executado ainda assim é surpreendente. Outra grande sacada é a cena do cachorro.

Nota: 7,1

Não exatamente pelo roteiro, mas pelo clima que conseguiu passar, que apesar de buracos e partes forçadas ainda assim é realista (de certa forma).

Para: o Carlos, João e o Rocha que adoram E.Ts =P

Um comentário:

  1. Roteiro parece ser bem interessante, mas o que me chamou mesmo a atençao no post foi o Nimoy! =p Só que ator que interpreta personagem mto marcante é sempre um problema. Não dá pra olhar pra ele sem lembrar do tal personagem, no caso do Nimoy o Spock!

    ResponderExcluir