Diretor: Brian De Palma
Ano: 1976
Roteirista: Lawrence D.Cohen (inspirado no livro de Stephen King)
Gênero: Drama, Suspense, horror
Conta a historia de Carrie uma jovem problemática que descobre que consegue mover objetos com o poder da mente.
Lembrando que o filme é de setenta e seis e obvio tem uma linguagem diferente, não digo só nos costumes, mas no modo de contar a historia, eu pessoalmente acredito que um filme bom, não pode ser bom só pra época em que foi feito, mas também é inevitável ver com a mente aberta e tolerar alguns ‘’modismos’’ dos filmes da época.Carrie (Sissy Spacek) é uma estudante colegial, seu pai fugiu com outra mulher, sua mãe (Piper Laurie) é uma fanática religiosa que vê a filha como um fruto do pecado, alem da falta de dialogo Carrie apanha da mãe e é obrigada a ficar trancada em um pequeno quarto rezando sempre que tenta um dialogo com ela. Se não fosse o suficiente Carrie ainda é vista como ‘’a estranha’’ (ráaaaa) no colégio e sofre com os abusos de suas colegas.
O filme tem inicio quando Carrie menstrua pela primeira vez enquanto tomava banho depois da aula de educação física, sem saber o que esta acontecendo (pela falta de informação devido a sua criação) ela se desespera e isso serve de munição para brincadeiras de mau gosto de suas colegas.
Como se não basta-se tudo isso ainda tem o baile de formatura que esta para vir... (e eu não vou contar mais, mas acredito que você já deve saber que algo acontece no baile né?).
Efeitos especiais bacanas para época, trilha sonora instrumental que apesar de boa acaba incomodando devido ao abuso de ‘’TAAAAM “*violino* que toca toda vez que Carrie usa o poder, dês de sua descoberta ate quando ela usa propositalmente, e ao invés de dar um susto acaba é preparando e desconcentrando para o que esta por vir.Atuações boas, Carrie da pena e Margaret (sua mãe) da raiva =P. A historia é boa que infelizmente parece que acabou confundindo alguns SPOILERS sobre o final: Sue (Amy Irving) se toca da cagada que fez com Carrie e fala com seu amigo Tommy (William Katt) que é um cara que a Carrie gosta, para que ele a convide para o baile, e com isso a própria Sue fique sem ir, pois não tem par, Tommy a contra gosto acaba aceitando e no baile vê que Carrie é uma pessoa bacana e acaba se divertindo também, em paralelo um grupo resolve pregar uma peça em Carrie, que consiste em fazer com que ela vire a rainha do baile e no momento de sua coroação jogar um balde de sangue de porco na garota. No filme aparentemente não deixa bem explicito que Sue e Tommy não fazem parte da brincadeira, apesar de Tommy ficar bravo com o resultado e Sue tentar impedir que a brincadeira aconteça, não sou o dono da verdade, mas caso não entendeu dessa forma assiste de novo que vai ver que não resta muita margem pra interpretação FIM DOS SPOILERS.
O filme não é gore apesar da imagem mais marcante (a capa) ser a garota coberta com sangue, mas é bastante tenso e a personagem principal tem empatia, é fácil torcer para ela e mesmo sabendo o que vai acontecer ainda assim acabou me deixando triste pela menina não ter tido a noite tão especial que merecia.A historia prende, apesar de ser antiga ainda é atual.
Nota: 8,3
Só não leva mais por causa dos ‘’TAAAM’’ (onomatopéia para o barulho dos violinos) que usam tanto que deu raiva. Tirando o visual anos 70 ele é bem atual e aceitável, porem não é um filme assustador do tipo ‘’monstro’’ e a idéia do terror ser mais focado no fato das pessoas serem más e causarem o mau como se fosse uma brincadeira sem ao menos se dar conta disso, acaba não sendo tão explicito o que pode levar muita gente a achar que o filme é fraco ou ser mais um drama com toques sobrenaturais que um filme de terror.
Para: Assistir de preferência sozinho e sem perturbações.
*Trailer deixa bem explicito o que quero dizer sobre os violinos...
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