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sexta-feira, janeiro 10, 2014

Crackdown (RiotAct)


Ano de lançamento: 2007
Gênero: Ação, Sandbox
Plataformas: Xbox 360 , *Testado no Xbox 360
Estúdio: Realtime Worlds
Distribuído: Microsoft Game Studios

Na metrópole de Pacific City o crime atinge níveis críticos e a policia só tem uma alternativa, atacar com violência e usar um projeto que concede superpoderes a seus agentes.

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A primeira vista não me chamou a atenção, pelos vídeos e fotos me parecia muito ‘’super herói’’ (genérico) e depois lendo me parecia um ‘’gta’’ (igualmente genérico).


É meio que um gta sim, e meio que um jogo de super-herói também. Mas é melhor do que parece.

Os controles são ruinzinhos, mas a ideia é que você evolua o personagem e com isso o controle melhore (no caso de tiros e usando carros). Mas o uso de poderes funciona bem e mesmo tendo força suficiente para erguer caminhões e tacar nos inimigos, ainda se usa bastantes armas de fogo, fazendo com que tudo (seus atributos) tenham utilidade, permite um foco maior em alguma categoria, mas ainda estimula o uso de outros. O problema é você aguentar jogar até um ponto em que esteja bem evoluído, porque até chegar nesse ponto o sistema de mira é um lixo, sendo mais pratico atirar sem mirar, apenas tentando controlar seu personagem para ficar mais ou menos na frente do alvo.

Você evolui com o uso, mas não da forma como deveria ser, não adianta atirar por atirar, você só vai ganhar os pontos para evoluir se matar os inimigos usando a habilidade (atropelando ganha pontos de corrida, matando com socos de força e por ai vai), fazendo alguns desafios (provas de corrida com carro, corridas a pé pulando de prédio em prédio) ou encontrando esferas coloridas espalhadas pelo cenário. A quantidade de esferas é absurda e o jogo é bastante fácil se tiver paciência para ficar ‘’upando’’, isso não chega a ser um defeito, pois é similar aos rpgs eletrônicos.


A câmera do jogo é ruim, é daquelas que te prejudica para mirar, para pular e que às vezes simplesmente resolve mudar de direção enquanto você esta em um combate, da para voltar ela pro lugar facilmente, mas ter que ficar controlando a câmera no meio de um grande tiroteio não é legal.

Conta com um numero considerável de armas e alguns carros, pistolas não tem grande utilidade depois que consegue armas mais fortes e os caros ficam sendo mais uma opção do que uma necessidade, pois, você tem super-corrida e pode dar saltos enormes.

O jogo consiste em ir a uma das três grandes ilhas tomadas pelo crime (cada ilha com seu próprio cartel), fazer missões e matar os lideres para enfraquecer e assim tomar de volta a área, o que faz com que a historia seja bastante simples e se você resolver passar ela completamente não vai perder nada.

Da também para fazer o jogo correndo, depois de ter ‘’upado’’ o personagem, usando armas explosivas. É bastante fácil matar os chefes e usando a velocidade e pulo ignorar os inimigos em volta, as orbs geralmente ficam em prédios o que acaba te estimulando a ficar em constante movimento e isso é uma pena, pois Pacific City é uma cidade bacana, tem bastante detalhes e construções para se ver, praias, parques, prédios... Ainda mais considerando a época que foi feito, só que você não vê a maioria das coisas, porque esta correndo pra não tomar tiro ou pulando em busca de uma bola brilhante de luz. Conta com mais de cem musicas, porem só toca nas rádios dos caros e dificilmente você passa muito tempo em um carro acaba não ouvindo nem metade.


Conta com um modo cooperativo para dois jogadores, não é drop in drop out, é preciso entrar no modo co-op toda vez que for jogar, mas da para usar o mesmo save da campanha sozinho e não tem restrições, podendo um jogador ir para qualquer extremo do mapa, mas uma vez que se separam é um pouco chatinho de se encontrar de novo, pois o mapa não é dos melhores.

Nota:

Eu não joguei na época do lançamento, joguei apenas porque ganhei por ter ‘’Live Gold’’, é um jogo que tem um gráfico feinho e controles que deixam a desejar, mas é divertido. É um daqueles jogos que você não encontra tanta gente elogiando por ai, mas até torce para refazerem ou lançarem uma continuação com uma melhorada substancial na mecânica.

Para: Jogar com amigo e se divertir sem compromisso.


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