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sexta-feira, dezembro 27, 2013

Overlook



Ano: 2009
Titulo Original: Overlook
Roteiros: Joshua Williamson
Desenhos: Alejandro Aragon

Um fodido, ganha uma proposta de trabalho feita por um mafioso rico, ir a cidade dominada pela violência Overlook para matar uma pessoa em troca de poder escolher alguém pro mafioso matar.

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Claramente inspirado em Sin City, Overlook é uma historia sobre crime, é suja, é violenta e bem divertida.


Publicada pela Image/Shadowline essa minissérie de três edições é bastante curtinha e rápida, pessoalmente eu preferia que fosse uma edição só, maior já que cada edição tem apenas cerca de trinta e duas paginas.

O roteiro é legal, Mickey é um fodido que fez muita merda e agora vive de lutas clandestinas, é contratado por um mafioso para matar sua esposa e trazer o irmão que fugiu com ela e a grana que o casal levou em troca de poder escolher outra pessoa que o mafioso se encarrega de matar. A cidade de Overlook é dominada por um trio de bandidos que controlam audaciosas operações criminosas, de jogo, lutas a trafico de mulheres, ao ponto de não ter nem policia na cidade. Lá Mickey tenta fazer o que foi pedido e conhece uma garota...

É um roteiro bem divertido, é sujo e marginal como um filme do Tarantino ou do Guy Ritchie, mas tem cara própria e consegue ser único, mesmo não tendo muito espaço para desenvolver os personagens consegue desenvolver muito bem a historia tendo um final muito bom (não chega a ser uma surpresa, mas é um bom final).

Os desenhos são ok, eu não gosto do traço que foi usado (aquele traço ‘’americano’’ que tem em praticamente todos os títulos da Image), mas as cenas são boas e no geral usam muito bem o fato de serem apenas em preto e branco dando um ar arrojado pra obra.

Nota: 7

Pessoalmente eu não gosto do traço dos desenhos e não achei legal três edições de trinta e poucas paginas, preferia uma coisa só de cento e poucas paginas pela praticidade. É uma boa historia apesar de não ter nada espetacular, o que chama mesmo à atenção é a forma como é conduzida.

Para: ver que as historias que tem tudo para serem filmes nunca vão ser.

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