Ano: 2009
Titulo Original: Overlook
Roteiros: Joshua Williamson
Desenhos: Alejandro Aragon
Um fodido, ganha uma proposta de trabalho feita por um
mafioso rico, ir a cidade dominada pela violência Overlook para matar uma
pessoa em troca de poder escolher alguém pro mafioso matar.
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Claramente inspirado em Sin City, Overlook é uma historia
sobre crime, é suja, é violenta e bem divertida.
Publicada pela Image/Shadowline essa minissérie de três
edições é bastante curtinha e rápida, pessoalmente eu preferia que fosse uma
edição só, maior já que cada edição tem apenas cerca de trinta e duas paginas.
O roteiro é legal, Mickey é um fodido que fez muita merda e
agora vive de lutas clandestinas, é contratado por um mafioso para matar sua
esposa e trazer o irmão que fugiu com ela e a grana que o casal levou em troca
de poder escolher outra pessoa que o mafioso se encarrega de matar. A cidade de
Overlook é dominada por um trio de bandidos que controlam audaciosas operações
criminosas, de jogo, lutas a trafico de mulheres, ao ponto de não ter nem
policia na cidade. Lá Mickey tenta fazer o que foi pedido e conhece uma
garota...
É um roteiro bem divertido, é sujo e marginal como um filme
do Tarantino ou do Guy Ritchie, mas tem cara própria e consegue ser único,
mesmo não tendo muito espaço para desenvolver os personagens consegue
desenvolver muito bem a historia tendo um final muito bom (não chega a ser uma
surpresa, mas é um bom final).
Os desenhos são ok, eu não gosto do traço que foi usado
(aquele traço ‘’americano’’ que tem em praticamente todos os títulos da Image),
mas as cenas são boas e no geral usam muito bem o fato de serem apenas em preto
e branco dando um ar arrojado pra obra.
Nota: 7
Pessoalmente eu não gosto do traço dos desenhos e não achei
legal três edições de trinta e poucas paginas, preferia uma coisa só de cento e
poucas paginas pela praticidade. É uma boa historia apesar de não ter nada
espetacular, o que chama mesmo à atenção é a forma como é conduzida.
Para: ver que as historias que tem tudo para serem filmes
nunca vão ser.
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