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sábado, novembro 30, 2013

SWAT 4 e SWAT 4: The Stetchkov Syndicate



Ano de lançamento: 2005 a expansão em  2006
Gênero: Tiro em Primeira Pessoa Tático  
Plataformas: PC , *Testado no PC
Estúdio: Irrational Games
Distribuído: Vivendi Games/Sierra

Você é um capitão da SWAT e deve liderar seu grupo composto de cinco (incluindo você) homens em missões variadas em diversos locais dos EUA.

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Estou fazendo essa analise, pura e simplesmente porque gosto muito do jogo, até hoje continuo jogando e me deixa frustrado que pouca gente conheça essa maravilha.


Jogos de tiro tático vêm tendo seu espaço, talvez o mais famoso seja a serie Rainbow Six (que também é muito boa) e diversos jogos com elementos hoje em dia, até mesmo no Call of Dutty...

Mas SWAT é SWAT é FPS tático, mas é um FPS Tático único, você é da SWAT (não diga!?) e deve agir como um membro da SWAT, não é sair dando tiro em tudo que se mexe, o ideal é que consiga conter a situação sem precisar dar um único tiro, prender os criminosos (algemar eles), conter os civis sem violência e recuperar as evidencias (armas).

Sei que a primeira ‘’lida’’ parece uma bosta de conceito, e um jogo sem emoção, mas pelo contrario é um dos jogos mais tensos que existem, ainda mais pela Inteligência Artificial dos inimigos que podem te ouvir chegando e partir para o ataque, se esconder (inúmeras vezes, morri achando que não tinha ninguém na sala após uma olhada rápida, para tomar um tiro penas costas) ou mesmo tentar enganar fingindo se render para puxar outra arma ou se disfarçando de civil, o jogo conta com física (ótima pra época, mas hoje em dia fica a desejar) de alguns calibres furarem certos objetos e a bala atravessar, é comum um inimigo disparar por uma porta fechada enquanto você esta lá na frente tentando abrir a fechadura.

SWAT não te força a jogar de uma forma cautelosa e não violenta, apesar de ser o ideal (para ganhar mais pontos e um ranking melhor) é possível sair metendo bala em tudo mundo.


A lista de equipamentos é pequena, as armas são padrões da SWAT na época, mas conta com balas de ponta oca e encapadas (aumentar o dano ou furar coletes) e armas não letais como balas de borracha ou bolinhas de pimenta em uma arma de paintball. Tem bloqueadores para portas, granadas de fumaça, de bolas de borracha e de flash, cargas explosivas ou uma escopeta modificada para arrombar portas (sem que o tiro mate quem esta atrás), uma câmera ‘’mangueira’’ para observar pelas frestas e cantos e um spray de pimenta, na expansão foi incluído um lançador de granadas não letal e um ‘’stun gun’’ (aquelas armas de choque que dispara dois dardos).

Você pode escolher seu próprio equipamento e os dos seus homens (quantidade limitada de coisas que pode carregar).·.
A mecânica do jogo funciona bem, você pode se inclinar em cantos sem expor o corpo todo, dar ordens para dividir grupo em times, fazendo com que vigiem pontos estratégicos ou para melhores invasões, o jogo conta com um botão de ‘’grito’’ que da a ordem para o suspeito se render ou largar a arma, dependendo da personalidade do inimigo ele vai cooperar mais fácil ou mais difícil dependendo de quantas pessoas estão com você no momento, se ele tem reféns, o tipo de arma e uma infinidade de outros fatores, que fazem com que cada encontro seja único e mesmo que ele largue a arma não quer dizer que esta seguro, pois o meliante pode pegar a arma novamente, usar uma arma escondida ou simplesmente sair correndo.

Os civis também contam com um esquema parecido, podendo cooperar rapidamente ou simplesmente se recusarem (como você nunca tem certeza se a pessoa é civil mesmo, deixar pra lá uma mulher desesperada que se recusa a se render e ser algemada pode vir a se tornar um grande problema).

Os gráficos são oks para os padrões de hoje, não chamam a atenção, mas também não são ruins a ponto de prejudicar.

As dublagens são boas, mas os efeitos sonoros deveriam ser melhores para que você tenha uma ideia melhor de aproximação de inimigo ou do tanto de barulho que seu time esta fazendo.

Conta com um modo historia ambientado no ‘’futuro’’ de 2008 e 2009, é possível jogar as missões separadamente, conta com multiplayer co-op e SWAT vs Terroristas (e variações incluindo missões de escolta). É possível criar sua missão, mas o jogo é limitado pelos mapas, à localidade dos inimigos/civis é gerada randomicamente (em todos os modos que não tenha jogadores nos papeis de inimigos), mas na criação é possível escolher a skin (o tipo) do inimigo, equipamento, e configurar a IA para ser mais cooperativa ou não (através de porcentagem, então mesmo que você próprio tenha criado não é garantido que o inimigo X vai ser cooperativo ele simplesmente pode ter uma chance maior para isso).

Na expansão ‘’The Stetchkov Syndicate’’ é acrescentado novos itens, mais mapas, uma nova historia dois modos diferentes para multiplayer, e a possibilidade de poder usar as armas dos terroristas jogando em missões customizadas.


Por incrível que pareça ainda da para achar servidores online com relativa facilidade, pessoas jogando já é um pouco complicado, não tem na Steam e a única forma de encontrar hoje em dia é o bom e velho disco comprado na loja (mas da para achar baratinho)... Como a Sierra faliu/foi comprada seila, a serie desapareceu, acho que as coisas mais recentes foram jogos pra telefone e psp que viraram estratégia com visão isométrica.

Nota: 10

É um jogo tenso, em que você morre com um único tiro e por uma falha simples pode perder todos seus colegas, talvez o único jogo que existe em que você realmente deve agir como um policial e não um executor. Claro que não vai ser para o gosto de todo mundo, ainda mais pra garotada ‘’pew-pew’’, mas pelo menos uma conferida merece.

Para: Quem não tiver PC potente, e quem tiver também.

*Fato curioso, a serie começou como um spin-off do jogo de aventura Police Quest e a serie de jogos conta com o envolvimento de Daryl F.Gates criador do grupo real da SWAT  



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