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sábado, novembro 16, 2013

Serious Sam 3:BFE (Before the First Encounter)


Ano de lançamento: 2011
Gênero: Tiro em Primeira Pessoa (ou terceira)
Plataformas: Xbox 360, PC, PS3 *Testado no PC
Estúdio: Croteam
Distribuído: Devolver Digital

Ambientado antes do primeiro jogo, no tempo ‘’presente’’ em que a Terra enfrenta a algum tempo uma invasão alienígena e a humanidade se resume a apenas uma cidade.

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Serious Sam é uma serie de jogos criados para o PC usando a base de vários outros jogos do mesmo gênero, um personagem ‘’bad ass’’ que faz piadas enquanto da tiros, inimigos alienígenas/místicos/monstros que vão de esqueletos a harpias, labirintos e bastante tiro. E isso piora pelo fato de ter sido um dos últimos heróis de fps (sem ser os militares) e estreando quando o gênero já estava dando uma caída. No entanto Serious Sam consegue ter uma cara própria e conquistar fãs, justamente por ter o que tinha de melhor nos outros jogos, Sam é engraçado, o jogo conta com armas bacanas e que fazem bastante dano, os inimigos são em uma quantidade absurda (e quando digo absurda é absurda mesmo) e os mapas sendo áreas abertas, cheias de cores vivas e iluminadas.


Serious Sam 3 é resumidamente um FPS antigo (tipo Doom ou Quake) com gráficos melhorados, não teve uma atualização considerável da mecânica, você não tem mapa, não adianta se esconder por alguns segundos para recuperar energia, é preciso colher kits de primeiros socorros e armaduras espalhados pelo cenário, suas armas apesar de terem um pé na realidade são exageradas, com lança foguetes portáteis, metralhadoras giratórias usadas por um homem só e golpes desarmados dignos de Mortal Kombat (arrancar a cabeça, coração ou o olho de um monstro ciclope com as mãos vazias).

Os gráficos são muito bons, nos cenários, nos inimigos e nos efeitos, mas os personagens são horríveis, o próprio Sam parece o filho perdido do Beavis (do seriado Beavis and Butt-Head).

A trilha sonora tem musicas ‘’ambientes’’ para dar o clima, mas na hora dos chefes toca um rock pesado que só tem um urro como vocal e isso ajuda bastante a entrar no clima do combate.


As dublagens são boas.

Os mapas são um pouco sem graça por serem apenas no Egito, sendo mais areia pra tudo que é lado, a quantidade de inimigos na tela é algo incrível e os chefes são monstros grandes.

Tem um monte de coisinha chata no jogo, os chefes depois de derrotados geralmente voltam como inimigos comuns têm vários caminhos pra chegar ao mesmo lugar, mas a falta do mapa me fez ficar perdido andando em círculos por horas, a historia poderia ser mais interessante e as armas poderiam ser mais criativas, tudo bem que você tem uma marreta e um canhão portátil (canhão mesmo que lança bolas enormes de metal), mas senti falta de mais brinquedos.

Apesar da historia ser mais ou menos, tem algumas piadas divertidas e faz um bom trabalho para criar cenas de ação.


O jogo conta com vários níveis de dificuldade, é possível jogar com munição infinita, e não é cheat na realidade apesar de ser uma grande ajuda, não deixa o jogo tão fácil como pode parecer (na realidade deixa mais divertido sentar chumbo em centenas de inimigos por vez).

Conta com modo co-op (historia) e multiplayer (deathmatch), alem de outros modos incluindo horda.

Nota: 8

Não é um jogo para qualquer um, talvez nem mesmo para novos fãs de FPS, pois é um jogo corrido (não é feito pra ficar parado esperando) e também não é pra se esconder atrás de algo e ficar atirando, é um jogo para ir pra cima berrando e atirando ensandecidamente. Talvez eu tenha algum problema, mas eu vejo esse tipo de jogo como uma forma de meditação, é tanta coisa na tela, é tanta coisa que você precisa acertar que você para de pensar e fica só no reflexo atingindo um estado de nirvana/bersek através da violência exagerada (e fictícia!).

Para: Virar zen do caos.        
   
 
 


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