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quinta-feira, outubro 31, 2013

Especial Resident Evil

Então…É um especial dos filmes Resident Evil.

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Até hoje eu só tinha visto o primeiro filme, até tinha gostado na época, mas já tinha visto que não ia ter muito a ver com o jogo e os próprios jogos eu tinha deixado de lado, então acabei deixando a serie passar. Vendo tanto ódio de ‘’gamers’’ com os filme eu fiquei motivado em assistir, vai que gosto... Talvez fique muito grande e eu divido em partes, mas minha intenção não é a de fazer analises completas para cada filme individualmente, mas sim fazer comentários... Que provavelmente vão virar analises completas porque falo demais.

Resident Evil (Resident Evil – O Hóspede Maldito)


Diretor: Paul W.S. Anderson
Ano: 2002
Roteirista: Paul W.S. Anderson
Gênero: Ação, Horror

Grupo paramilitar patrocinado por uma corporação privada, tem a missão de investigar o que aconteceu em um mega laboratório da mesma corporação.


Nheeeeeee não tem nada a ver com o joguinho nheeee cadê o Chris, a Jill? Foram comentários comuns na época, eu pessoalmente não queria ver a mesma historia do jogo no filme, porque joguei mais vezes do que deveria, já tinha decorado tudo e o original também tinha atores reais nas cutscenes, quer dizer acho que eram atores apesar de interpretarem mal.

Só que o filme até que tem bastante com o jogo, poderia até mesmo servir como uma espécie de pré-sequencia, com os acontecimentos do filme acontecendo antes de tudo (hóoo), a primeira equipe que vai até a mansão e aparece na abertura do jogo e a segunda com o Chris e a Jill, até porque o filme explica mais ou menos qual é a da mansão, porque tem armas escondidas em cômodos com códigos e tecnologia de ponta, tem também o porquê de alguns inimigos como os dobermanns e coisa e tal. E termina com uma cena de Raccoon City destruída, devastada (segundo jogo), mas não deixa claro quanto tempo passou... A serie de filmes, até poderia muito bem funcionar para preencher as lacunas dos jogos, que nunca foram muito consistentes em sua própria mitologia. Esse primeiro filme não tem nenhum personagem conhecido dos jogos.

Deixando de lado as comparações com o jogo, é um roteiro fraco que tem personagens sem carisma e sem desenvolvimento. Era um ‘’massa vei’’ da época, que não tinha descoberto a formula certa, os poucos personagens que tem destaque, forçam demais pra tentar deixar eles legais e não ficam, assim como as cenas de ação, com uma Milla Jovovich dando chutes giratórios presa a cabo (nada realmente visto) quebrando pescoço de cachorros zumbis, e um monte de diálogos ruins.

Os efeitos especiais hoje em dia são medonhos, na época não lembro, mas não tinha chamado à atenção. 

As atuações são o esperado, não vou reclamar muito pelo nível do roteiro que não é dos melhores e isso ajuda a deixar as atuações mais difíceis.

A trilha sonora instrumental é muito boa, mas o uso não é um som que passa um ar pesado e futurista que a ideia do roteiro pede, mas exageram no uso ficando com cara de videoclipe.

Nota:

Na primeira vez eu lembro que gostei, hoje achei ok, não tem nada de especial, não é ruim. É apenas ‘’mais ou menos’’. Tem a Milla Jovovich pelada e por milésimos de segundo alguns ‘’ops’’ mostrando mais do que era pra mostrar e a Michelle Rodriguez fazendo o papel de sempre ‘’invocadinha que chuta bundas’’.



Resident Evil: Apocalypse (Resident Evil 2- Apocalipse)


Diretor: Alexander Witt
Ano: 2004
Roteirista: Paul W.S. Anderson
Gênero: Ação, Horror, Ficção Cientifica.

Continuação direta do primeiro filme.


Começa com uma recapitulação do que aconteceu um grande resumo que da pra assistir essa continuação sem precisar ver o primeiro.

Tem dois personagens dos jogos, Jill Valentine (Sienna Guillory) e Carlos Olivera (Oded Fehr) ambos do terceiro jogo (caracterização do terceiro jogo), mas as personalidades não condizem com o que você vê no jogo, tudo bem que no jogo nenhum deles tem grande personalidade principalmente a Jill que continua sendo ‘’menina’’, mesmo depois de ter sobrevivido à mansão e agora estando em uma cidade devastada, só que no filme tentam fazer demais ela ser legal, então ela é toda sexy (tenta), fala um monte de palavrão, metidinha e cada tiro é uma bala na cabeça.

O roteiro é ruim, mas um ruim que beira o trash legal, não é trash por querer é trash por ser ruim e tem partes que é tão ruim que fica legal, com direito a personagem cômico e diálogos (bem curtos) pra lá de estranhos e algumas referencias explicitas a jogos (GTA MUTHAFUCKER!’’ ) e outras que não sei se eu que vi coisa demais, como o ‘’finish him’’ da cena de luta ou a do helicóptero no final que me pareceu muito com o final do F.E.A.R.

A Jill está péssima e como forçaram mais ainda o personagem da Milla Jovovich, fica dureza de levar a serio também, não imagino que os atores realmente tenham se esforçado, mas enfim... As atuações estão bem ruins.

A direção tenta umas coisas, mas não consegue deixar legal acabando por ter feito uma emaranhado de cenas copiadas de outros filmes, a moto na igreja do Demoni, a cena do cemitério do Re-Animator, o Nemesis lembra o Robocop e por ai vai.

Nota:

Se fosse pior seria melhor, serio porque ai seria trash puro... Mas metade do filme é apenas um filme ruinzinho.



Resident Evil: Extinction (Resident Evil 3 – A Extinção)


Diretor: Russell Mulcahy
Ano: 2007
Roteirista: Paul W.S. Anderson
Gênero: Ação, Horror, Ficção Cientifica

Seis anos depois do final do segundo filme, o mundo enfrenta o apocalipse zumbi...


Na real, você só entende direito o que aconteceu lá perto do final, porque o filme dá esse salto, mas não deixa claro o tempo que passou ou o que aconteceu para chegar ao ponto que apenas uma pequena parcela da população esta viva e o mundo tomado por zumbis, até achei que fui ver o filme errado e pulei um (os títulos originais como podem reparar não tem numeração).

Em momento nenhum fala o que aconteceu com a Jill, mas em compensação mostra a Claire (Ali Larter) e o Wesker (Jason O’Mara) só o Wesker lembra o personagem do jogo, a Claire poderia ter qualquer outro nome que não faria diferença alguma, tanto quando personalidade quanto fisicamente não tem nada da personagem dos jogos, a única ligação com os jogos, são os personagens, o organização ‘’Umbrela’’ e uma versão do Tyrant.

O roteiro é de filme de zumbi ruim, a única coisa que achei interessante foi o fato de ser no deserto, mas tem o ‘’cara que é mordido e compromete o grupo por esconder o fato’’ e aquelas tentativas de causar simpatia com personagens rasos que vão morrer em breve.

A direção continua seguindo uma linha parecida com o ultimo filme, mas um pouquinho menos exagerada, somando com o roteiro também tem varias cenas ‘’já vi antes’’, o comboio parecendo Mad Max, o caminhão ‘’anti-zumbi’’ no estilo do remake do Dawn of the Dead do Zack Snyder, os corvos em uma cena bem The Birds...

O que tem de diferencial é a Alice (Milla Jovovich) que já era forçada, agora consegue ser mais ainda, com poderes paranormais, podendo fazer ataques e levitar objetos com o poder da mente, em partes explica os chutes impossíveis que ela da (e impossível mesmo, é contra as leis da física) com cenas usando cabos da pior forma possível. 

Atuações de filme B, mas ao contrario do segundo que era engraçado, esse é ‘’serio’’.

Nota: 2

É um filme ruim de zumbis, que termina com um gancho para continuação e começa parecendo que faltou um pedaço.



Resident Evil: Afterlife (Resident Evil 4 – Recomeço)


Diretor: Paul W.S. Anderson
Ano: 2010
Roteirista: Paul W.S. Anderson
Gênero: Ação, Horror, Ficção Cientifica

Continuação ambientada dezoito meses após o final do ultimo filme.


Foi um pouco difícil de entender, principalmente porque mudaram o tempo que passou durante os primeiros ataques e o fim da civilização para quatro anos.

Claire, Wesker, O Executor e Chris (Wentworth Miller), são as principais ligações com o jogo, mas a essa altura do campeonato esperar mais do que uma vaga lembrança é loucura... Estranhamente tem um personagem latino que é praticamente um cosplay do Chris dos jogos e o Chris mesmo não tem nada a ver. 

O inicio do roteiro tem buracos enormes, continua tendo ‘’homenagens’’ a outros filmes, o mais evidente é The Matrix, Wesker agindo como agente Smith, e as cenas de ação sendo uma versão mais ou menos, com direito a ‘’bullet time’’ e piruetas. Rola uma ‘’nerfada’’ (abrasileiramento de nerfing, gíria que indica quando produtores de um jogo enfraquecem armas/inimigos/poderes) na Alice, retirando os poderes mentais e no roteiro diz que foi mais coisa, mas as cenas continuam exagerando bastante.

A direção, não chega a ser ruim, é um The Matrix sem graça com efeitos 3D de coisa vindo em direção da tela, mas é tipo Michael Bay, tentativa de filme ‘’massa véi’’ pra mostrar cenas maneiras com estilo de videoclipe de luxo.

Nota:

Roteiro não é tão ruim assim e nem as cenas, apesar dos efeitos especiais já estarem datados. E por incrível que pareça tem mais a ver com os jogos do que você imagina com uma cena pós-creditos mostrando a Jill Valentine ‘’evil’’ loira trabalhando pra umbrela entre outros detalhes... Claro que não ta igual a nenhum jogo devido ao andamento do roteiro dos filmes anteriores e também é claro que a tentativa não é tão valida assim afinal é o mesmo roteirista dês do começo da serie... Mas é um filme que da para assistir sem torcer muito o nariz, só ignora que é inspirado no jogo e principalmente não tenta procurar ligações com os primeiros jogos (que os roteiros dos jogos novos também tão bem longe de serem bons).



Resident Evil: Retribution (Resident Evil 5 = Retribuição)



Diretor: Paul W.S. Anderson
Ano: 2012
Roteirista: Paul W.S. Anderson
Gênero: Ação, Horror, Ficção Cientifica

Sei lá quanto tempo se passa, mas Alice acorda em um outro laboratório da umbrela e acha personagens inspirados vagamente nos dos jogos, da um monte de tiro e faz piruetas para sair de lá.


Antigos personagens voltam com a desculpa de serem clones, dos jogos tem a evil Jill loira, o Wesker que se sabe lá como sobreviveu, a Ada Wong (Bingbing Li) que é agente do Wesker e usa o mesmo vestido longo dos jogos assim como o Leon (Johann Urb) que tem um visual bem próximo ao RE:6... Já as personalidades eu não tenho ideia, meu resumo é bem dizer o roteiro todo.

O roteiro é dar uma desculpa para ação e justificar com ganchos futuras continuações (não que os outros sejam primores), é um roteiro ruim de ficção cientifica B, mas não ficam dando muita trela, tem umas frescurinhas incluindo uma menina despertando o instinto materno da Alice e o final SPOILER com o Wesker ‘’dando’’ novamente os poderes para Alice, claramente mostrando que Paul W.S. Anderson é um gênio dos roteiros, igual qualquer criança empolgada SPOILERS.

Continua tendo varias cenas ‘’já vi isso antes’’ incluindo uma de luta com golpe ‘’raios-X’’ que mostra ossos quebrando, uso de cabos, tiroteios com poses e explosões. Por incrível que pareça é o filme com a melhor direção, a cena de luta final é bem legalzinha e não teve tanto uso de cabo assim e o filme graças a deus tem um andamento bem rápido.

As atuações são... Sei lá, quase não tem roteiro, segue a linha dos outros filmes.

Nota: 5

O roteiro é ruim, mas é curto, a ação é ok, tem algumas cenas legais, mas os efeitos especiais já deixam a desejar, da pra assistir se ignorar a conexão com o jogo e ver com o espírito ‘’filme de ação, herói mata caras maus’’. E eu realmente gostei da luta no final.



Definitivamente vai sair um sexto filme, já está em produção e tudo, irei assistir, mais pela obrigação de terminar o especial do que vontade... Até lá, as minhas considerações finais sobre a serie de filmes.

Poderia ter seguido um caminho que nunca foi aproveitado, já teve jogo que ‘’completava’’ filme, mas poderia ser uma serie de filmes, completando os jogos focando em pontos que não foram mostrados, dando explicações e até mesmo acrescentando a mitologia dos jogos, com novos personagens e tal... Mas não é. 

O fato de não ser uma copia dos roteiros dos jogos, não chega a realmente ser ruim e ser mais ação do que terror (bem mais ação, tipo 99% ação), infelizmente também condiz com os jogos... As escolhas dos atores e das aparências dos mesmos são bem aleatórias, porque alguns personagens são ‘’cosplays’’ e outros completamente diferentes? E seria engraçado o fato de ter tido sempre apenas um roteirista que ele próprio decide ficar fazendo mudanças grandes do nada e voltando a traz, porque teve vontade, se não fosse triste que o puto ganhe uma fortuna pra ficar de zoeira e eu aqui repleto de ideias igualmente ruins sem ganhar nenhum tostão.

Tem um monte de buracos nos roteiros, tem um monte de versões para cenas de outros filmes que tenho minhas duvidas se seriam homenagens mesmo.

A serie de filmes Resident Evil é um monte de tentativa de fazer filmes ‘’massa vei’’, apesar de ter a essência básica de um filme de zumbi pra molecada atual (zumbi é alvo pra levar bala), não consegue se destacar, são filmes que não da para levar a serio, uma vez que você coloca isso na cabeça, dá para assistir, mas o máximo que vai conseguir é uma empolgação passageira por causa de um pequeno punhado de cenas que dão certo, mas um punhado é pouco demais para um filme que todas as cenas tentam empolgar, seja usando diferentes linguagens ou efeitos especiais, câmera lenta, câmera rápida, 3D, uso de cabos, mescla de tudo, tentativa de animar mostrando garotas gostosas com armas e botas de couro... Ta essa ultima funciona comigo... Mas não é o suficiente.

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