Gênero: FP...Porradaria Medieval?
Plataformas: PC
Estúdio: Torn Banner
Distribuído: Torn Banner
Jogo em primeira pessoa de combates medievais.
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Chivalry, assim como CS veio de um mod (gratuito) para Half Life (no caso Half Life 2) chamado Age of Chivalry, fez sucesso e a equipe resolveu montar um estúdio independente e lançar o jogo financiado por ‘’kickstarter’’ mudando também a plataforma gráfica do Source para a Unreal Engine.
O gameplay é um pouco difícil de se acostumar no inicio, é em primeira pessoa o botão esquerdo do mouse (com uma espada de exemplo) faz um ataque lateral, rolar a rodinha para trás faz um movimento de estocada, rola para cima é um golpe de cima para baixo e o direito fica para aparar o golpe do oponente, aparagens bem sucedidas abrem a guarda dos inimigos e também da para chutar (um empurrão) para obter um resultado parecido.
Tem classes.
A de distancia, praticamente sem armadura, usam armas de arremesso (e precisam de munição), como arcos, bestas e lanças.
A de combate rápido, pouca armadura, tem um movimento especial de esquiva, usam de modo geral armas de uma mão e escudos.
Uma de combate um pouco mais pesado tem um golpe especial de ‘’sair correndo’’ e dar um golpe usando o momento, tem uma armadura um pouco mais pesada e a maioria das armas são de duas mãos.
E os cavaleiros, tanques de guerra com armadura pesada, bastante lentos e cheios de proteção.
Onde tem armadura realmente tem armadura, se der golpes onde não tem proteção vai fazer mais dano. Martelos e machados conseguem golpear pela lateral de escudos e armas pesadas realmente tiram o balanço do alvo.
Cada classe conta com seis* categorias de armas básicas (três principais e três secundarias) que abrem novas armas e itens especiais, de escudos a bombas de fumaça, passando por facas de arremesso ou pontas diferentes para flechas e setas.
Tem modos tradicionais, cada um por si, time contra time e modos de missões com um time atacando e outro defendendo, esses modos de missões são interessantes pelas missões que variarem de mapa pra mapa, em um momento pode ser apenas invadir o castelo, matar os herdeiros do rei, sinalizar barcos ou até destruir catapultas.
Essas missões tem uma historinha, mas o jogo mesmo não tem. No entanto da para jogar com bots, e o jogo possibilita sessenta jogadores ao mesmo tempo, apesar de ser raro encontrar servidores com um ping aceitável que suporte tanta gente. Também não da de criar uma partida, nem mesmo chamar amigos para um jogo privado (amenos que use as ferramentas para criar servidor próprio que são bem chatinhas de entender e não estão disponíveis junto com o jogo).
Têm bons gráficos, bastante sangue rolando e da para ter uma boa ideia da confusão que é estar no meio de um combate medieval, principalmente porque diferente de um filme o pessoal do lado não vai parar de te atacar para você duelar no meio da batalha é provável até que um colega te mate tentando ajudar. E um dos poucos jogos que da para usar a técnica real de combate ‘’fecho os olhos e mecho os braços na esperança de acertar alguma coisa’’ também conhecido como ‘’O moinho do capiroto’’.
Os efeitos sonoros são muito bons e dão mais realismo, tanto com gritos de guerra, quanto metal batendo contra metal e carne.
Nota: 8
O jogo empolga, ainda mais se você já tiver tido a vontade de participar de um combate medieval cheio de gente, é a realização de um sonho. Mas tem bastante problemas, com bugs de mecânica e gráficos. A pesar de oferecer bots eles são frustrantes e se você não tiver uma conexão aceitável nunca vai conseguir tirar proveito total do jogo (até porque o progresso só é feito jogando online, abrir armas e tal). Alem do fato que é um jogo financiado por kickstarter, independente e baseado em um mod gratuito tendo um preço muito salgado de vinte e cinco dólares. O lado bom é que parece que a produtora realmente quer fazer o jogo dar certo e até hoje continuam mantendo o suporte, tentando melhorar.
Para: Torcer que os combates do Mount and Blade II sejam nesse nível.
*Tem mais armas com o novo patch, mas essas não abrem novas.
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