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sexta-feira, janeiro 25, 2013

The Expendables 2 (Os Mercenários 2)


Diretor: Simon West
Ano: 2012
Roteirista: Richard Wenk, Sylvester Stallone, David Agosto, Ken Kaufman
Gênero: Ação

Testosterona o filme parte dois.

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O primeiro filme foi uma surpresa agradável, realizando o que todo mundo já tinha pesando em algum ponto de sua vida ao viver e ver os filmes de ação dos anos noventa, não foi o melhor filme de ação já feito, mas conseguiu ser um filme bacana com um enredo aceitável e sem muita frescura.


Essa continuação acerta em cheio o publico alvo e diferente do primeiro apenas foca nesse publico que quer ver um filme de ação ‘’cafona’’, uma missão simples com um vilão e um plano ganancioso e os heróis com motivos bem forçados, incluindo as tentativas de profundeza tão profundas quanto um pires, um monte de piadinhas e frases de impacto e ação.

O elenco que já era cheio de astros ficou maior ainda, com o Bruce Willis e o Arnold partindo para a ação também, alem de Chuck Norris e os novatos (no filme) Liam Hemsworth e a Nan Yu (mais conhecida pelos filmes chineses) alem do vilão interpretado por Van Damme.

O roteiro é como se fosse uma versão moderna daqueles roteiros bem inviáveis de filme de ação dos anos 80/90 é um pouquinho mais plausível, mas não por muito Vilain (Van Damme) é um mercenário que rouba um mapa que leva a um deposito de urânio da antiga união soviética e planeja vender para quem pagar mais, no processo mata o jovem ‘’Bill The Kid’’ (nunca falei que as piadas eram boas) e o grupo de Barney Ross (Stallone) sai em busca de vingança. E basicamente é isso. Eu reclamaria caso fosse outra proposta, mas a franquia The Expendables dês do começo partia da ideia ‘’tacar o povo que fazia filme de ação em um filme de ação’’ e nesse caso fizeram muito bem em não tentar fazer um roteiro serio ou uma tentativa de iluminação espiritual, afinal é um filme de ação cheio de testosterona.


Algumas piadas são divertidas, a apresentação de Booker (Chuck Norris) é um bom exemplo, a musica mais clichê do mundo quando imagina um cowboy e tudo mais. Ou a sacada de gênio da direção em ter feito o Schwarzenegger ter poucas falas e a maioria ser simplesmente bordões, incluindo piadinhas/referencias de outros filmes. Piadas também com o personagem Gunnar (Dolph Lundgren) em ter tido diploma de engenharia química pelo MIT e o ator realmente tem um desses!

O filme tem um ritmo bom e entretém, porem não tem tanta ação assim, não que o filme seja parado, mas a cena inicial é digna de jogo de videogame e me fez esperar que o filme todo fosse naquele pique. Mas é bom que não tenha sido para não precisar seguir o mau exemplo do Michael Bay ‘’MAIS MAIS MAIS!!!!’’ e no quinto filme ser obrigado a botar o Goku brigando com o Super-Homem pra superar o que já foi feito...

A trilha sonora é boa, combina com o filme e a ideia dessa velharada que ainda tem gás.


Os efeitos especiais são medianos, no geral são bons, mas algumas vezes deixam a desejar deixando claro a computação gráfica.

Nota: 7

Não é um filme pra todo mundo, pelo contrario é um filme para um publico bem especifico que quer um filme de ação ‘’tosco’’ mas bem feito e nem tão tosco que sirva só pra dar risada. Não é um filme feito para pensar, não é um filme feito para analisar (apesar da minha tentativa). Se fizer parte desse publico alvo, vai encontrar um bom filme, divertido, com ritmo para te manter entretido mesclando bem as ‘’piadas’’ com a ação.

Para: Desligar o cérebro e se divertir.

 

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