Gênero: Stealth, Ação em terceira pessoa, ‘’Sniper’’
Plataformas: XBOX 360, PS3, PC *testado no 360
Estúdio: Rebellion
Distribuído: 505 Games
Karl Fairburne é um oficial da OSS, lutando em Berlin nos dias finais da Segunda Guerra Mundial.
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O primeiro Sniper Elite foi provavelmente o primeiro jogo a ter uma preocupação com física e balística dos rifles de precisão, tanto que foi o chamariz na época, levando em conta as leis de gravidade e força do vento. Coisa que nunca foi muito popular e infelizmente não é uma mecânica presente nos jogos atuais (salvo algumas exceções).
Antes de cada missão você pode escolher seu equipamento, infelizmente os rifles não tem nenhuma customização (trocar o tipo de mira) e nem grandes informações detalhadas (velocidade da bala, distancia máxima, coisa do tipo) apenas é possível escolher outros tipos de rifle que já vem com miras próprias, ao invés de ‘’estudar’’ os rifles e escolher o melhor para seu estilo, você acaba ficando com o ultimo que abriu, porque tem uma mira com magnificação melhor. Sei que não é uma reclamação muito comum, mas essa parte ‘’nerd’’ faz falta, e acho que se você escolhe um jogo que o objetivo é ficar longos minutos sem fazer nada apenas esperando o momento certo de atacar tentando fazer cálculos com a inclinação de sua mira deva ser nerd o suficiente para também sentir falta.
A maior novidade e o que chama mais a atenção é o Killcam, quando você da um tiro difícil, aparece uma câmera raio-x e em câmera-lenta mostrando a trajetória da bala, ossos e órgãos atingidos. Infelizmente não funciona muito bem, em vários momentos só se tem a bala em câmera lenta, em outros mesmo com uma boa distancia e executando um tiro certeiro (na cabeça ou acertando algum órgão vital) não aparece nada. Mas quando funciona é algo extremamente gratificante, com bastante sangue, e foi responsável para que pela primeira vez na vida eu sentisse pena de um nazista, com um tiro que estourou ambos os testículos. Também é possível acertar granadas presas à cintura dos inimigos, tanques de gasolina em veículos, ou se for muito sortudo/bom mais de um inimigo com o mesmo tiro. E um modo de ‘’spot’’ você usa um binóculos para marcar inimigos, ficando uma seta em cima deles e seguindo para onde eles forem, na pratica fica tipo um radar.
Infelizmente a parte Stealth não é das melhores, sendo muitas vezes mais fácil usar uma metralhadora fazendo bastante barulho do que a pistola com silenciador, as ideias são boas é possível criar armadilhas, do tipo, colocar umas bananas de dinamite próximas a um corpo caído e acertar elas de longe quando um grupo de inimigos se aproximarem, as granadas com arame em escadas e por ai vai, mas são cenários longos e ficar se esgueirando até chegar ao inimigo acaba cansando, por varias vezes eu preferi arrumar um corredor ou torre que tenha uma vista limpa e sair atirando, atraindo atenção mesmo.
A historia do jogo tem onze capítulos (missões) e o tempo varia muito conforme o nível de dificuldade que você esta jogando, mas é uma media de uns quarenta e cinco minutos por missão.
Nota: 7
Eu gosto de stealth, eu gosto de sniper, me divirto jogando, achei ótima a ideia da Killcam, mas poderia ser melhor, mais elementos, mais informações e opções e porque não um modo mais simples com talvez pequenos cenários ‘’você esta em uma torre, mate esse tanto de inimigo que ta ali’’, pelo menos foi o que fiz com a demo antes de ter tido acesso ao jogo completo, eu matava os inimigos lá do apartamento, e ao invés de prosseguir eu reiniciava a fase, decorando os pontos exatos e tentando dar tiros mais precisos e mais habilidosos.
Para: Se perguntar porque raios um tiro no coração da menos pontos que um tiro na cabeça?
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