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sábado, outubro 20, 2012

Tourist Trap

Diretor:David Shmoeller
Ano: 1979
Roteirista: David Shmoeller, J.Larry Carroll
Gênero: Horror, Mistério

Grupo de jovens devido a um problema no carro vão parar em um antigo museu de manequins... E encontram o HORROR!!!

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TAM TAM TAAAAM...


Na verdade quem encontrou o horror fui eu ao ver essa porcaria...

Sei que tem gente que gosta e acha fodão, mas não me importo, afinal seja a obra que for vai sempre ter alguém para gostar. Esse filme pega vários conceitos comuns no gênero horror e mistura tudo tentando fazer algo incrível, coisa que volta e meia acontece nos dias de hoje, pois na cabeça de alguns diretores e roteiristas basta juntar vários elementos legais que vai resultar em algo bom... Temos o grupo de jovens, apenas uma pessoa do grupo tem destaque e essa é a heroína, heroína típica, pura, educada, a boa moça... O assassino é assassino de slasher, mas o filme não é slasher, o cara tem super-força e poderes místicos que não sabe como funciona, mas funciona então ta beleza, ele quer transformar as pessoas em manequins (estilo ‘’casa de cera’’) e é maluco psicótico (entenda como doido de pedra ‘’Norman Bates’’ style) porque algo ruim aconteceu com ele e agora ele tem múltiplas personalidades que interagem com ele próprio, somado com o poder ele ‘’da vida’’ aos manequins e tal.


E é isso o roteiro, que se preocupa em deixar bem claro o motivo do cara ter ficado maluco, que a garota é boazinha, mas como diabos o cara consegue ‘’dar vida’’ aos manequins não. Não chega a ter grandes furos, porque essa coisa mal explicada do poder dele acaba explicando os furos, o assassino está perseguindo a garota, é possível ver a sombra se aproximando, então o cara surge por detrás da garota emergindo de um lago! Mas ele tem poder, então faz sentido ele se tele-portar de um lugar a outro!! Como o cara consegue atrair as vitimas usando a voz dos amigos já capturados? Com o poder ué! E por ai vai... A famosa saída ‘’especial’’, não convence e como a intenção do filme é ser serio com um horror baseado no roteiro e não em cenas gráficas, acaba fazendo muita falta uma explicação descente ou no mínimo um cuidado maior com a historia.

O filme passa uma sensação ruim, um certo ‘’horror’’, mas é pela confusão da coisa do que pelo clima construído, mostra um cara entra em uma sala, um monte de manequim começa a aparecer de tudo que é lado rindo e fazendo barulhinhos estranhos, tudo começa a chacoalhar, ai corta para outra cena e eu me pergunto ‘’WTF!?’’ do nada o assassino começa a imitar outra voz que eu não tenho idéia de quem era para ser, ai do nada um manequim começa a falar com a mesma voz e o cara aparece com a boca fecha e eu me pergunto ‘’HÃM?’’ e é isso que acontece durante o filme todo, não é um clima crescente, não é uma historia envolvente é apenas uma coisa estranha, mas não é um estranho que da margem para interpretação, é um estranho por ser mal feito, copia de um monte de filme que acabou ficando esquisitão justamente por ser um monte de coisa misturada e não ter nada que ligue tudo isso. As atuações são toleráveis, a personagem principal tenta passar bastante medo, mas acaba ficando meio forçado, o assassino acaba tendo maior destaque, mas não sei se foi realmente uma boa atuação, já que não tenho base alguma para as varias personalidades, e nenhuma tem destaque apenas umas poucas frases.

A trilha sonora deixa a desejar, em alguns momentos parece filme pornô dos anos setenta.


Os efeitos especiais não tem nada de mais e as mortes não tem quase nada de gráfico.

Nota: 2

A única parte que da para elogiar, é que as atrizes são gotosinhas.

Para: Ver que o mundo não muda, filme picareta ‘’colcha de retalhos’’ dos anos setenta...

 

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