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sexta-feira, outubro 05, 2012

Brain Damage (O Soro do Mal)


Diretor: Frank Henenlotter
Ano: 1988
Roteirista: Frank Henenlotter
Gênero: Comedia, Horror

Um jovem normal começa a mudar drasticamente após o contato com uma estranha criatura...

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Um cara comum chamado Brian (Rick Hearst) divide o apartamento com Mike (Gordon MacDolnald) e tem uma namorada Bárbara (Jennifer Lowry), tudo parece tranqüilo até que ele começa a se sentir cansado como se estivesse doente, encontra sangue em seu lençol de cama e um buraco atrás de seu pescoço, depois descobre uma estranha criatura que parece um verme preto gigante falante e consciente, que injeta um liquido do cérebro do rapaz mostrando um mundo novo de cores e som... Mas com um preço, o cérebro de outros humanos.


Apesar da forçada do cara achar um verme de uns trinta centímetros preto e falante e conversar e aceitar por curiosidade que o verme seja posto atrás de seu pescoço ao invés de esmagar a criatura com o primeiro objeto pesado que encontre... É uma idéia bem legal, claramente fazendo uma simbologia com as drogas, capaz de mudar radicalmente uma pessoa e acabando por ferir não só ela própria quanto àqueles que estão próximos, o cara fica viciado e o fato da criatura ser falante e ter inteligência só tornam a idéia mais legal ainda, com o monstro brincando com o rapaz, jogando na cara que ele é um fraco e precisa do ‘’soro’’. O roteiro é bem feito, principalmente por ser um filme trash, com um final maluco. Como falei o filme é trash, os efeitos especiais são podres e vai de bonecos, computação gráfica e stop-motion, a criatura lembra bastante os monstros de tokusatsu (aqueles seriados japa de heróis contra monstros) principalmente os seriados antigos tipo changeman e o mais engraçado é que a criatura que lembra um boneco de meia tem dois olhinhos azuis.

As atuações são ruins, a trilha sonora rola mais nas ‘’viagens’’ de Brian, mas combina bem com o equivalente da época ao ‘’trance’’ de hoje em dia, com a batida eletrônica e luzes brilhando.


A direção eu achei boa, não só faz referencia aos próprios filmes, como também, consegue por um ritmo bom e manter um tom interessante para o roteiro.

Nota:

Se você gosta de porcaria divertida pode ir tranqüilo que vale até uma nota maior, mas se não gosta e conseguir fazer uma forcinha para passar os péssimos efeitos especiais e a atuação que deixa a desejar (leve em conta também o baixo orçamento) vai encontrar uma boa historia.

Para: Não comer almôndegas

 *Esse filme acabou sendo mais conhecido por uma cena de ‘’sexo oral’’ digna de anime com tentáculos.

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