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sexta-feira, agosto 24, 2012

Limitless (Sem Limites)


Diretor: Neil Burger
Ano: 2011
Roteirista: Leslie Dixon, inspirado no livro de Alan Glynn
Gênero: Suspense

Eddie Morra (Bradley Cooper) é um ‘’talento desperdiçado’’ que foi vencido pela preguiça e quando ele chegou ao fundo do poço teve acesso a uma incrível droga que o fez despertar para um novo mundo...

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Nunca tinha ouvido falar, me passou completamente despercebido até que a Jeh (Cuervo, vocês conhecem, acho..,) falou para eu assistir que eu iria gostar e realmente gostei.

Eddie Morra é um cara que tenta ser um escritor, finalmente conseguiu um contrato, mas não escreveu nada, vive em um apartamento minúsculo e na sujeira, sempre colocando de lado o que precisa fazer para ficar de vagabundagem (sim, eu sei que você é assim também... Sinta-se abraçado) e a namorada dele que nem ele entende porque ela agüentou tanto tempo com ele, resolveu seguir em frente. Quando tudo parecia perdido ele tem contato com uma misteriosa droga que faz com que o cérebro dele trabalhe a todo vapor, conseguindo acessar informações armazenadas em seu subconsciente, detalhes que ele apenas viu de relance, memórias de programas, livros e afins que ele já tinha se esquecido, ver tudo de forma clara... E merda acontece.

A idéia é bem interessante e tem linhas cientificas nessa área, que tudo que você aprendeu ou mesmo que você viu esta armazenado em algum lugar no teu cérebro, mas por alguma razão é difícil se lembrar, até no seriado Kyle XY tem alguns episódios sobre essa idéia, mas a droga é muito mais que isso Eddie se torna confiante, inspirado e motivado, que se formos analisar a serio é conseqüência afinal o que desmotiva qualquer um é as coisas que não dão certo, quando começam a dar você embala e quando embala você se sente no topo (ou nasce incrível igual a mim).

É um roteiro bom, mas da à impressão que só arranha o potencial da historia e que provavelmente o livro deva ser melhor ainda, porque durante o filme temos vários detalhes que não são muito elaborados, como uma personagem falar a Eddie que usando a droga ela não foi ela mesma. Não é que não de para entender o filme, mas se você realmente prestar atenção depois quando for pensar no roteiro vai se dar conta que faltou coisa ou que talvez tenha sido resumido, provavelmente isso não vai afetar a maioria, pra mim mesmo só veio a afetar agora que estou escrevendo a analise e pensando no roteiro...

Outra coisa que pode frustrar é que o filme não tem uma mensagem, lição ou coisa do tipo é apenas um filme divertido com um cenário interessante, afinal não é só Eddie que teve acesso a maravilhosa droga.

Atuações são boas, tem até o Robert DeNiro, mas o foco principal é Eddie inclusive é contado pela perspectiva dele, com ele narrando os fatos que aconteceram antes.

A direção da um clima legal de suspense ao filme, e trabalha bem inclusive nas partes de ‘’noia’’ com a droga, usando imagens que realmente me deram uma sensação de confusão e tem um bom andamento fazendo com que seja difícil se dar conta de quanto tempo passou.

Nota: 8

É um bom filme, mas as coisas são ‘’fáceis’’ pro personagem principal e você nota que alguns personagens como o do DeNiro poderiam ter sido muito mais interessantes (no caso dele como um ‘’vilão’’ que é brilhante sem a droga), mas um filme inspirado em outra mídia que segue um caminho que deveria ser seguido por todos os filmes que se ‘’inspiram’’, é bom, mas faz com que quem não tenha tido contato com a mídia original fique com vontade de (no caso) ler o livro.

Para: Torcer que essa droga um dia exista e se dar conta de quanto você precisa. Ou tomar vergonha na cara e mexer esse seu traseiro gordo. E ficar frustrado porque o livro não tem tradução para o português.

   

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