Diretor: Neil Burger
Ano: 2011
Roteirista: Leslie Dixon, inspirado no livro de Alan Glynn
Ano: 2011
Roteirista: Leslie Dixon, inspirado no livro de Alan Glynn
Gênero: Suspense
Eddie Morra (Bradley Cooper) é um ‘’talento desperdiçado’’
que foi vencido pela preguiça e quando ele chegou ao fundo do poço teve acesso
a uma incrível droga que o fez despertar para um novo mundo...
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Nunca tinha ouvido falar, me passou completamente
despercebido até que a Jeh (Cuervo, vocês conhecem, acho..,) falou para eu
assistir que eu iria gostar e realmente gostei.
Eddie Morra é um cara que tenta ser um escritor, finalmente
conseguiu um contrato, mas não escreveu nada, vive em um apartamento minúsculo
e na sujeira, sempre colocando de lado o que precisa fazer para ficar de
vagabundagem (sim, eu sei que você é assim também... Sinta-se abraçado) e a
namorada dele que nem ele entende porque ela agüentou tanto tempo com ele,
resolveu seguir em frente. Quando tudo parecia perdido ele tem contato com uma
misteriosa droga que faz com que o cérebro dele trabalhe a todo vapor, conseguindo
acessar informações armazenadas em seu subconsciente, detalhes que ele apenas
viu de relance, memórias de programas, livros e afins que ele já tinha se
esquecido, ver tudo de forma clara... E merda acontece.
É um roteiro bom, mas da à impressão que só arranha o
potencial da historia e que provavelmente o livro deva ser melhor ainda, porque
durante o filme temos vários detalhes que não são muito elaborados, como uma
personagem falar a Eddie que usando a droga ela não foi ela mesma. Não é que
não de para entender o filme, mas se você realmente prestar atenção depois
quando for pensar no roteiro vai se dar conta que faltou coisa ou que talvez
tenha sido resumido, provavelmente isso não vai afetar a maioria, pra mim mesmo
só veio a afetar agora que estou escrevendo a analise e pensando no roteiro...
Outra coisa que pode frustrar é que o filme não tem uma
mensagem, lição ou coisa do tipo é apenas um filme divertido com um cenário
interessante, afinal não é só Eddie que teve acesso a maravilhosa droga.
Atuações são boas, tem até o Robert DeNiro, mas o foco
principal é Eddie inclusive é contado pela perspectiva dele, com ele narrando
os fatos que aconteceram antes.
A direção da um clima legal de suspense ao filme, e trabalha
bem inclusive nas partes de ‘’noia’’ com a droga, usando imagens que realmente
me deram uma sensação de confusão e tem um bom andamento fazendo com que seja
difícil se dar conta de quanto tempo passou.
Nota: 8
É um bom filme, mas as coisas são ‘’fáceis’’ pro personagem
principal e você nota que alguns personagens como o do DeNiro poderiam ter sido
muito mais interessantes (no caso dele como um ‘’vilão’’ que é brilhante sem a
droga), mas um filme inspirado em outra mídia que segue um caminho que deveria
ser seguido por todos os filmes que se ‘’inspiram’’, é bom, mas faz com que
quem não tenha tido contato com a mídia original fique com vontade de (no caso)
ler o livro.
Para: Torcer que essa droga um dia exista e se dar conta de
quanto você precisa. Ou tomar vergonha na cara e mexer esse seu traseiro gordo.
E ficar frustrado porque o livro não tem tradução para o português.
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