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sábado, junho 30, 2012

XIII: The Series


Ano: 2011 a ?
Criadores: Duane Clark, inspirado nos quadrinhos de Jean Van Hamme e William Vance
Gênero: Ação

Um agente especial que teve seu rosto alterado e traído por seus mandantes luta para recuperar sua memória e sua única pista se tornou seu nome ‘’XIII’’ (treze).

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Os quadrinhos belgas inspirados nos livros do ‘’Bourne’’ fazem sucesso na Europa e um relativo sucesso fora dela, com direito a um jogo de videogame e uma mini-serie anterior.


Essa serie na verdade é uma continuação da mini-serie de 2008, mas é possível acompanhar sem ter visto ela, que o seriado de treze episódios (até o momento) é repleto de flashbacks e explicações do que aconteceu antes tem diferenças consideráveis com os quadrinhos e mesmo com o vídeo-game, até acredito que não vai acontecer uma segunda temporada e se rolar uma parte considerável dos quadrinhos não podem ser utilizas devido às mudanças.

Lembra bastante a sensação de ver um filme do ‘’Bourne’’ só que mais ‘’cool’’, com clichês de espionagem de quadrinhos, personagens bem atípicos, um hacker realmente incrível, um vilão de grande poder disposto a tudo, uma bela e põe bela nisso (Caterina Murino) mulher disposta a ajudar o herói, vilã da Europa ocidental com sotaque e jeitão ‘’femme fatale’’ e por ai vai, eu gosto do gênero e os clichês são bem empregados fazendo com que o seriado fique divertido, o mistério é interessante e a conspiração também.

As atuações são medianas, XIII (Stuart Townsend) na maior parte do seriado segue a linha atual de herói (falando grosso e fazendo cara de mau), Virginie Ledoyen faz uma capanga fodona, apesar de bonitinha não combina com o papel, igual à agente Jones (Aisha Tyler) que parece simpática demais para uma agente da CIA disposta a tudo para ajudar seu país, mas as figuras de poder são bem interpretadas, pessoas que demonstram frieza e os vilões te deixam com raiva só de olhar para eles.

As cenas de luta e tiroteios são medianas também, não sabem se vão para um caminho mais realista ou fictício e isso acaba prejudicando no andamento. E o mesmo vale para a direção, que poderia até mesmo ter brincado mais com a idéia ‘’será que o herói é o herói mesmo?’’.


Mas o que prejudica e é a pior coisa do seriado é que em todos os episódios tem algum erro, alguma falha ridícula, uma cena que passou... Temos um helicóptero com agentes especiais altamente treinados para capturar o herói, então um dos soldados tropeça na saída do helicóptero (não chega a cair, sendo um momento cômico, mas tropeça e se recompõe), um cara morre atingido com uma lança ele cai e o treco no peito enverga deixando obvio que é de borracha, uma mulher é atingida no ombro por um arpão, a câmera corta para mostrar o arpão atravessado prendendo ela em uma tabua e parece que esta no meio do peito dela, pelas costas... São falhas simples, pequenos defeitinhos, mas estão presentes em todos os episódios e dão um ar de descaso, são coisas que tiram o clima do suspense e mistério. Cheguei a pensar que foi proposital, mas não tem lógica alguma tentar fazer algo serio e colocar falhas que tiram o foco da seriedade.

Nota: 5

É legalzinho, mas os erros acabam deixando uma obra que poderia ser boa, apenas mediana. Os pontos mais fortes, são as atrizes, as conspirações que são ótimas idéias e os vilões.

Para: Quem curtir a idéia de espiões, conspirações e coisa e tal.

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