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sábado, junho 02, 2012

Call of Duty: Modern Warfare 3


Ano de lançamento: 2011
Gênero: Tiro em Primeira Pessoa
Plataformas: XBOX 360, PC, Wii, nDS, PS3 *testado no 360
Estúdio: Infinity Ward Sledgehammer
Distribuído: Activision

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Quando foi lançado recebeu duras criticas pela internet, mas os veículos especializados elogiaram e o jogo vendeu pra caralho.


Eu gostei dos dois primeiros Modern Warfare e joguei bastante o Black Ops lançado anteriormente, era inevitável uma conferida.

Apesar de ter gostado eu me lembro apenas vagamente da historia dos jogos anteriores e seus personagens, não imaginei que seria um empecilho, mas é. A historia do terceiro jogo tem a mentalidade de um filme, ou melhor, a serie CoD vem agindo como se fosse uma franquia cinematográfica já faz um tempo, e por não me lembrar direito do que aconteceu o inicio do jogo me pareceu confuso, por ter uma mentalidade de ‘’filme’’ o roteiro age como se eu me importasse tanto com a historia a ponto de ter jogado os anteriores recentemente ou pelo menos ter uma memória fresca dos acontecimentos, alem disso vemos a escola Michael Bay, com o primeiro jogo tendo um momento épico (bomba nuclear) o segundo outro momento incrível (pulso de EMP na cidade) e esse terceiro tenta fazer com que todas as cenas sejam épicas. E por isso mesmo acaba perdendo o impacto, temos helicópteros caindo, submarinos explodindo, a torre Eiffel caindo, um arranha-céu vindo a baixo... No gameplay também temos o mesmo problema, nos jogos anteriores tínhamos volta e meia uma espécie de ‘’cutscene interativa’’ em que você não pode fazer nada alem de andar e mexer a cabeça, mas também não da para avançar, ou largar o controle, agora temos varias cenas assim e o que seria para dar uma imersão maior acaba é tirando a graça, com seu personagem atordoado andando bem lentamente em vários momentos.

O jogo também exagera no próprio estilo de contar o enredo pela visão de diversos personagens e uma cena em particular mostra bem claramente os motivos de minhas reclamações. Em determinado momento do jogo você controla um turista filmando a família... Eu achei que era uma cutscene, um vídeo, mas o jogo não progride, só continuou após eu começar a interagir, e a interação é completamente inútil você controla a câmera e pode dar zoom para mostrar um carro bomba explodindo a família em uma tentativa de momento dramático, mas pelo fato de não ser um vídeo e me obrigar a interagir em uma cena em que não tem graça alguma, me deixou frustrado o que resultou em eu ter ficado tentando dar closes na bunda da mulher ou filmar passarinho no céu, cagando para o incrível momento dramático... Tem outra cena que você é um segurança e precisa ficar parado ouvindo uma reunião, e eu jogador fiquei andando para um lado e para o outro girando a câmera rindo imaginando o segurança possuído e ninguém dando à mínima.

A historia é mais ou menos, conta com reviravoltas, mas depende muito dos jogos anteriores para que você se importe com os personagens, também é bastante frustrante a ideia de que você passa o jogo todo procurando esse terrorista russo ao redor do mundo e acha ele de uma forma bastante corrida e simples.

Conta com as tradicionais cenas de veiculo e metralhadora montada, que infelizmente tem em todos jogos de tiro em primeira pessoa e são sempre uma bosta e sim, assim como o resto do jogo também exagera na quantidade. No MW3 a pior cena é a de lancha, que basicamente resume o jogo online, você pilando a lancha teu parceiro na frente com arma sem fazer nada alem de gritar com você, quando inimigos se aproximam você é obrigado a largar o comando da lancha matar eles e depois voltar a pilotar, enquanto seu colega fica gritando sem fazer nada =D.

O som das armas deixa a desejar, a musica orquestrada é boa assim como as dublagens.

O gráfico é bom, no meu caso que tenho jogado muito Battlefield 3 foi bastante broxante ver que o cenário praticamente não tem danos (incluindo portas e barraquinhas de madeira) com o máximo sendo buracos de balas e sangue estéticos nas paredes, apesar disso o cenário é bacana em sua maioria com prédios destruídos e metrópoles devastadas.

Apesar de ter um enredo mais ou menos o roteiro é bom, o roteiro das cenas. Tem cenas esperadas que já encheram o saco também por terem em todos jogos de FPS como ‘’helicópteros o meio de transporte mais perigoso do mundo’’, mas conta com cenas bem legais como a do prédio caindo, a guerra nas cidades e até mesmo a missão final com dois personagens usando armaduras e se transformando em dois tanques de guerra humanos.

A jogabilidade é a mesma, não tem absolutamente nada de diferente, que eu geralmente não acho ruim, mas para jogos que são lançados anualmente é bastante frustrante.

Alem do modo historia tem um modo de sobrevivência, com ondas de inimigos e os tradicionais modos onlines, não existe bot oficial, mas CoD ainda é um dos únicos jogos que continuam permitindo tela dividida e rede local. E o grande destaque continua para a jogatina online.

Nota: 6

É um jogo até que bonito, bem feitinho, mas não empolga. Não empolga jogar sozinho por ser mais do mesmo, o exagero do roteiro seria bem vindo se logo depois não puxasse o freio de mão em uma ‘’cutscene interativa’’ tediosa, a campanha apesar de legal funcionaria muito melhor em um filme do que foi no jogo. O modo de sobrevivência também não tem absolutamente nada de diferente, os modos zumbis dos jogos anteriores pelo menos têm... Zumbis oras bolas, zumbis são quase sempre legais.
E o modo multiplayer não tem tantas novidades apesar de ter um ou outro modo interessante como o modo de confirmar a morte dos inimigos.

Para: Ver que CoD virou jogo de futebol, lança todo ano tem um monte de gente que se amarra nos lançamentos, mas é quase sempre a mesma coisa com roupagem diferente. Tem seus fãs, diverte, mas não vale apena.
   

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