Rapidinhas #17

Sleepaway Camp (Acampamento Sinistro), The A-Team (Esquadrão Classe A), Cyrus

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Sleepaway Camp (Acampamento Sinistro)



Diretor: Robert Hiltzik
Ano: 1983
Roteirista: Robert Hiltzik
Gênero: Horror, suspense

Oito anos atrás uma tragédia em um acampamento matou a família de Angela Baker, agora Ângela uma adolescente tímida e quieta volta ao acampamento com seu primo, e assassinatos começam a acontecer!

TAM TAM TAAAM =P

Se com a sinopse você pensou ‘’háaa nem vou ver isso já sei o final’’ então veja porque simplesmente não tem como sacar qual vai ser o final da primeira vez que for assistir (eu garanto!) e mesmo que você veja com um grupo de pessoas e um babaca resolva falar com os créditos subindo ‘’há eu descobri isso, mas não falei para não estragar a diversão para vocês’’ é certo que ele estava mentindo...

O final é surpreendente, não que seja bom, eu achei legal, mas acabei rindo da cena em si e o filme todo é bem ruim, são poucas mortes e grande parte é mostrando adolescentes (realmente adolescentes) no acampamento, as mortes são off screen nas poucas partes que tem maquiagem e efeitos especiais eles são bem feitos, mas não chamam a atenção, assim como o mistério do filme.

Péssimas atuações também não ajudam, e por incrível que pareça a ‘’pior atriz’’ é a única que atuou bem (caso tenha visto o filme, isso fará sentido).

A trilha sonora me passou despercebido e bem... É isso.

Nota: 5

É bem chatinho, o final é surpreendente e acaba ficando mais ainda devido a chatice do filme, não é mal feito é apenas tedioso, vale ver uma vez na vida.

Para: Explicar-me aquela cara no final, foi um trollface?



The A-Team (Esquadrão Classe A)



Diretor: Joe Carnahan
Ano: 2010
Roteirista: Joe Canahan, Brian Bloom, Skip Woods
Gênero: Ação, Aventura

Um grupo de veteranos militares suspeitos de um crime que não cometeram, tentam recuperar seus nomes e provar a inocência.

Sinopse mais ou menos, e vou tentar fazer uma rapidinha porque era um seriado que eu via quando criança e esse filme foi o que deveria ser feito em todas as versões modernizadas que Hollywood insiste em fazer.

Pegaram o grosso do seriado, as principais características dos personagens (poderia ser mais fiel, mas foi fiel o bastante) e mostra um novo ângulo, no caso o tal do crime que eles cometeram, antes mesmo de virarem a equipe de ‘’mercenários’’ como era visto no seriado.

Boas atuações (inesperadamente, incluindo o lutador de MMA, Quinton Jackson) conseguiram deixar os personagens aceitáveis, mesmo com suas características incrivelmente peculiares, fazem referencias ao seriado original, na cena do ‘’cinema’’ e depois dos créditos, uma pena que o Mister T não teve participação.

Tem algumas cenas bem forçadas, mas são poucas e acredito que foi mais a intenção de manter o espírito do seriado, assim como o humor.

Bom uso da musica original (ou uma versão modernizada sei lá), a trilha sonora combina, mesmo não sendo muito fã de hip-hop.

Nota: 8

Mas, que fique claro que eu gostava do seriado e achei a modernização quase perfeita, por isso estou fazendo essa analise rapidinha, já que não tenho idéia se o filme vai agradar da mesma forma pra quem nunca assistiu o seriado antes. No entanto faltou mais cenas com o carro e a Jéssica Biel é boa atriz para o papel minúsculo que ganhou se não era pra dar espaço poderiam ter escolhido outra gostozinha.

Para: Fãs do seriado que entendem que se fizessem realmente tudo igual o seriado ninguém iria assistir.




Cyrus



Diretor: Jay Duplass, Mark Duplass
Ano: 2010
Roteirista: Mark Duplass, Jay Duplass
Gênero: Comedia, Drama, Romance

Divorciado finalmente encontra alguém para investir em um relacionamento serio, mas ela tem um filho problemático...

Apesar de ser distribuído por uma grande empresa, o filme tem uma qualidade independente, parecendo ser apenas uma câmera digital, o que deixou o filme com uma cara de documentário pobre, com o câmera seguindo os atores tremendo e dando closes que algumas vezes não se encaixam bem, para tentar gravar tudo de uma vez só.

A idéia bruta do roteiro é a do divorciado John (John C. Reilly) que vive sozinho já há algum tempo e tem uma postura de derrotado, ao receber a noticia que sua ex. mulher vai se casar é obrigado a ir a uma festa com ela e o futuro marido, lá encontra uma mulher incrível chamada Molly (Marisa Tomei), mas ela tem um filho Cyrus (Jonah Hill) que já é um adulto, mas mora com ela e os dois tem um relacionamento bem próximo e disfuncional (sem incesto, querido tarado que vem parar aqui no blog procurando algo no site de vídeos pornô).

Ao ver a sinopse que basicamente conta essa idéia bruta, me fez esperar algo mais, com o trailer achei que seria algo mais nonsense e no final das contas foi um meio termo beeeem mais leve do que eu gostaria uma piadinha aqui e ali, uns sorrisos pela cena absurda, mas nada realmente engraçado. O filme é meio curto (comparado com os atuais) com noventa e um minutos (a maioria agora tem cento e poucos) e o formato e direção fazem parecer menos ainda, o que é uma coisa boa já que acaba prendendo, mas a conclusão da historia é previsível e sem sal.

As atuações são boas, como já era de se esperar, a Marisa Tomei continua bem agradável aos olhos, a trilha sonora acho que só tem três musicas e fazem parte do roteiro.

Nota: 5

Cyrus não é um filme ruim, mas não é bom. É divertidinho até, mas não tem nada marcante.

Para: Ver um ‘’mojo’’ parecido com o de Cruor na cena da festa (a desenvoltura e elegância é praticamente a mesma, a diferença é que uso banheiros ao invés de moitas e não danço bêbado)