Rango, Bad Teacher (Professora Sem Classe), Take Me Home Tonight (Uma Noite Mais Que Louca)
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Diretor: Gore Verbinski
Ano: 2011
Roteirista: John Logan, Gore Verbinski, James Ward Byrkit
Gênero: Comedia, Animação, Aventura, Western
Um camaleão solitário e sem personalidade, após sofrer um acidente encontra uma cidade no deserto e se aproveita que ninguém o conhece para criar um personagem...
Rango, graças a historia inventada e sua tremenda sorte se torna o xerife da cidade e enfrenta um grande mistério por trás da seca no lugar e quem estaria controlando o abastecimento de água.
Apesar da animação ser ambientada nos dias atuais, a parte ‘’animal’’ é toda ‘’velho oeste’’ e o roteiro tem bastante clichês desse gênero que acaba soando como uma homenagem e chega a ser explicito principalmente com os westerns do Clint Eastwood, com uma homenagem que quem entender vai se divertir (Uma pena não terem usando o próprio Clint, mas sim o péssimo Timothy Olyphant).
A direção consegue deixar o filme com um bom ritmo de ação, e usa bem as musicas com um grupo de corujas mariachis que até rende uma ou outra piadinha, o humor do filme é razoável, as piadas mais interessantes são com os clichês do velho oeste, mas tem algumas mais ‘’desenho animado’’ com suas situações absurdas e uma que já foi extremamente utilizada que é a ‘’cena de ataque aéreo ao som de Cavalgada das Valquirias’’, mas com um toque original com a musica sendo tocada em banjos.
A animação é muito boa, mas as proporções de tamanho são completamente sem sentido e ao contrario da grande maioria dos desenhos que tenta recriar um cenário para animais ou insetos usando a criatividade para fazer utensílios que teriam a mesma função de objetos maiores, em Rango eles tem até mesmo revolveres e balas funcionais em tamanho reduzido. Claro que é uma animação e não da para esperar um grande realismo, mas são pequenos detalhes que incomodam e até mesmo assustam um pouco caso outras animações resolvam seguir o exemplo.
As dublagens em inglês são boas, achei estranho os sotaques australianos presentes, mas nada que prejudique.
Nota: 7
É uma boa aventura, diverte, algumas piadas tem conotações adultas como nos antigos desenhos (aqueles que você via quando criança e achava inofensivo e só veio a entender as piadas sujas revendo depois de adulto). Mas Timothy Olyphant is a no no. E a falta de preocupação nos detalhes, ta certo que não é o objetivo e deveriam estar mais preocupados em contar a fabula, mas me desconcentrou do roteiro.
Para: Ver uma animação sem um personagem fofinho e peculiar que rouba a cena com suas piadas sem ligação com o roteiro. (Isso é raro)
Bad Teacher (Professora Sem Classe) 
Diretor: Jake Kasdan
Ano: 2011
Roteirista: Gene Stupnitsky, Lee Eisenberg
Gênero: Comedia
Uma professora que não da à mínima para o trabalho tenta arrumar um marido rico.
O trailer é bem engraçado, o filme conta com o Jason Segel que é um ator engraçado e também o Dave Allen que fez o diretor Jeff Rosso no seriado Freaks and Geeks e se você não sabe do que eu estou falando deveria procurar saber que é uma daquelas coisas que ninguém vai ficar fazendo propaganda (apenas dando pistas), porque é muito bom e acaba sendo quase uma obrigação você se mexer para descobrir.
E isso me deixou bem animado, Cameron Diaz faz a personagem principal e mesmo com a atuação de Justin Timberlake eu esperava algo bom.
Não é um filme ruim, o roteiro tem seus momentos clichês, mas não exageram tanto, ninguém realmente se transforma completamente (esquece os filmes sobre professores que já viu), só que as piadas mais engraçadas estão todas nos trailers e o resto das piadas estão em níveis bem diferentes.
Roteiro e direção fazem um trabalho mediano e a inclusão de algumas piadas mais ‘’sujas’’ foi desnecessário.
A trilha sonora é variada com hard-rock, rap, rockpop dos anos oitenta... São bem empregadas.
As atuações são boas, mas o destaque fica nos personagens secundários.
Nota: 5
Os personagens têm grande potencial, os atores e a idéia em si também, mas o negocio não deslancha, não é um filme ruim é mediano, mas com um potencial enorme para ser algo bem mais divertido, talvez até mesmo um seriado ou coisa do tipo.
Para: Ficar frustrado esperando e vendo que poderia ser algo bem melhor.
Take Me Home Tonight (Uma Noite Mais Que Louca)
Diretor: Michael Dowse
Ano: 2011
Roteirista: Jackie Filgo, Jeff Filgo, Topher Grace, Gordon Kaywin
Gênero: Comedia, Drama
Grupo de jovens adultos sem saber que rumo dar nas próprias vidas acabam tomando grandes decisões em uma festa.
Ta eu sei que a sinopse ficou uma merda, o filme é ambientado nos anos 80 e tem uma levada que lembra os filmes adolescentes da época, um ritmo de aventura comedia, porem é com jovens adultos sem rumo ou que acham que estão em um caminho e precisam tomar novas decisões ou que são obrigados a isso...
As atuações não chamam a atenção, Anna Faris completamente apagada durante o filme todo, Lucy Punch com uma ponta de uma personagem totalmente dispensável, Michelle Trachtenberg que apesar de mais linda que nunca, também faz um papel minúsculo... A única coisa que realmente chama a atenção é ver a Teresa Palmer, porque ela no filme se parece demais com a Kristen ‘’poker face’’ Stewart e no meu caso eu até estava achando que era ela e pensando ‘’nossa ela não está suspirando em nenhuma cena’’.
Trilha sonora total anos 80, excesso de musica, diga-se de passagem, com varias cenas que são quase vídeos-clipe.
Roteiro e direção razoáveis, apesar do filme ter uma mensagem bacana e realmente dar uma sensação parecida com as antigas comedias/aventuras da época ele não tem um humor bacana, pra ser mais direto ainda, eu não achei graça e as tentativas de piadas pareciam forçadas.
Nota: 5
É meia bomba, tem uma idéia legal, mas poderia ser mais.
Para: Ver que a Angie Everhart ainda da um caldo (a tia da festa com o alemão esquisitão).
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