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sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Wild Cherry



Diretor: Dana Lustig
Ano: 2009
Roteirista: Grant Vetters, David Kolbowicz, Chris Charney
Gênero: ‘’Comedia’’

Comedia teen genérica sobre sexo desta vez focando no universo feminino.
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Ao olhar a capinha, ver que é uma comedia e ler o nome já deduzi que seria uma comedia genérica teen com sexo, cherry sendo gíria para virgindade derivando do termo ‘’pop the cherry’’ romper o hímen e tal e eu não sou grande fã de comedia ‘’besteirol’’, mas sou uma anta, vi que a linda Tania Raymonde estava no filme e acabei indo assistir por causa dela...

O filme começa com depoimentos de outros alunos sobre a primeira vez deles, depoimentos fakes e muitos dos ‘’alunos’’ não têm cara de serem alunos pelo menos não nos últimos 15 anos, na pratica isso é só para encher lingüiça e comer um pouco de tempo porque os oitenta e cinco minutos de filme são muito longos para o roteiro elaborado.

Os personagens são apresentados, Katlyn (Rumer Willis, filha do Bruce e da Demi Moore) é a ‘’esquisita’’ que está fazendo esse documentário, deseja fazer sexo e é isso... Trish (Kristin Cavallari) é a loirinha bonitinha e Helen (Tainia Raymonde) é a linda e gostosa que sonha que a primeira vez deve ser mágica com velas e musica em Frances (ahãaaa) as três lindas garotas são virgens (ficção cientifica) que almejam o dia em que realizaram a primeira vez. Helen namora um manézinho do time de futebol que é meigo, ele tem dois amigos um babaca revoltadinho que usa luvas de mendigo (dedos cortados) e colete (rebelde dos anos 90) e um tonto que não tem muito espaço. Os rapazes tem um livro que está ligado a uma tradição do colégio dos rapazes do time de futebol americano desvirginarem as virgens (nãaaaaaao) do colégio e assim conseguirem sorte para o time... Ou algo assim...

Os rapazes criam planos mirabolantes para isso e ai que entra o único diferencial do filme, as garotas descobrem e resolvem dar o troco. Mas não é uma comedia feminina ou uma abordagem feminina é a mesma coisa que se espera em um filme desse tipo, um monte de piada ruim incluindo de flatulência, uma serie de cenas inúteis para enrolar na esperança do filme não virar um curta-metragem como uma cena de kart que um roteirista deve ter olhado para o outro e se perguntado ‘’ta e ai o que agente bota para encher lingüiça só deu meia hora de filme? Há seila meu filho curte kart, jovens devem se amarrar em kart bota uma cena de kart ai’’ e a esperada cena do jogo de futebol.

Piadas escatológicas sensacionais dentre elas um rapaz que desenvolve uma tese de que uma mulher que prova o esperma de um homem se torna viciada por ele e com isso um plano para que varias mulheres provem sem saber... E não eu não entrarei em detalhes, mas sim é tão nojento quanto sua imaginação te levou e uma piada final que eu achei bastante graça, não pela piada, mas por imaginar os roteiristas pensando nisso, a diretora falando para os atores, enfim a cena no backstage. Um dos rapazes no meio da festa traz um canhão com formato de pénis e atira uma gosma branca em todo mundo que ri e acha graça do rapaz brincalhão ‘’vamo lá gente todo mundo se divertindo, vi em um filme japonês de bukake a menina dando risada, deve ser divertido pacas’’.

Há e pra piorar ainda mais o filme conta com Rob Schneider!

Ele é todo um filme besteirol ruim de adolescente na casa dos vinte e poucos anos querendo fazer sexo no colegial, direção, trilha sonora e atuações seguindo essa linha.

Nota: 2

É ruim, as garotas são o motivo de um ponto na nota (mesmo não tendo nudismo) e o outro ponto é porque é um daqueles filmes tão ruins que você morre de rir fazendo piada e zoando a porcaria e olha que eu vi sozinho.

Para: Ver com um grupo de amigos e ficar zoando essa obra incrível.

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