Conan the Barbarian 2011 (Conan, o Bárbaro)

Diretor: Marcus Nispel
Ano: 2011
Roteirista: Thomas Dean Donnelly, Joshua Oppenheimer, Sean hood
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia

Inspirado no personagem criado por Robert E. Howard narra a historia de um bárbaro ladrão sagaz e destemido guerreiro que possui sua própria visão de justiça...

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Ou quase isso. Acredito que os roteiristas se reuniram e decidiram que iriam utilizar todos os clichês de ‘’filme com guerreiros e espadas’’ possíveis da pior forma possível.

Cena de batalha campal com vários guerreiros, mas um ou dois simplesmente param de lutar no meio da batalha para ter um dialogo ou cena dramática – Confere.

Afeto nos padrões modernos contrastando com cenas quase/ou em seguida que mostram que ‘’os costumes eram outros’’ – Confere.

Mostrar que o herói é fodão, mas não fazendo com que o herói seja fodão e sim que os inimigos sejam ruins (Conan criança VS capangas do changeman) – Confere.

Parceiros sem graça do herói porque precisa ter alguém para aparecer e ajudar ele em alguns momentos do roteiro – Confere.

Vilão mal de um jeito forçado que beira o ridículo e tentam dar uma profundidade que acaba sendo tão funda quanto uma colher – Confere

Vilão que mata a família/ente querido/desconhecido que parecia ser legal do herói, mas deixa o herói vivo para que ele possa sair em busca de vingança - Confere

Ajudante de sexualidade duvidosa do vilão – Confere

Mulher estranha porem sexy que domina magia e ajuda o vilão – Confere.

Mulher linda ‘’guerreira’’ que não despenteia o cabelo e precisa do herói em vários momentos para salvar seu belo traseiro – Confere.

Castelo do vilão enorme, cheio de torres negras, mas surpreendentemente despovoado sendo o vilão e um punhado de outros inimigos vivendo ali – Confere

Batalha mais esperada do filme sendo curtinha para acabar logo – Confere.

Virada de plot obvia de alguém se virando contra o herói (ou chegando próximo a isso) – Confere.

Personagem do herói confusa porque resolveram afrescalhar o mesmo com medo de causar polemicas ignorando o fato da censura do filme ser alta (feministas gonna pentelhar) – Confere.

Diálogos que deixam muito a desejar, mas são cheios de frase de impacto – Confere.

Luta em que o herói joga um charminho para a ‘’guerreira’’ em meio a golpes – Confere.

Cena de sexo ‘’selvagem’’ bem escura em que as pessoas mexem apenas a cabeça e os braços e transpiram bastante – Confere.

Escravas ‘’sofridas’’ gostosas de seios de fora sorridentes – Confere.

E como falei foi feito da pior forma possível, clichês da para encarar oras o Game of Thrones tem bastante clichês nesse sentido e é ótimo, mas nessa versão do Conan... Não.

O que tem de novo? Huuum, um dos ‘’amigos’’ do Conan é o pior ladrão do mundo, ele consegue levar Conan para dentro do castelo do vilão, mas só porque tem as chaves de todas as portas e nem ao menos carrega algum equipamento para abrir fechaduras. E acho que só.

O que tem de bom? Conan lembra o Conan, Jason Momoa apesar de no filme ter uma cara de striper latino se assemelha bem aos desenhos do cimero. As cenas de luta são em sua maioria boas, mas estragam varias com clichês de diálogos baratos, esquivas sobrenaturais, variações de velocidade (mas é culpa do diretor isso). Tem bastante sangue e os efeitos especiais são até que bons, melhores que o roteiro (não que precise de muito).

A direção segue a linha do roteiro, tenta ser dramática, épica, divertida e violenta e não consegue porque se apega muito a coisa que já foram feitas e por não conseguir fazer direito.

As atuações deixam a desejar é engraçado que Jason Momoa segue a linha herói moderno que fala grosso, mas chega a ter cenas que ele fala normal e grosso no mesmo dialogo (claro que o diretor poderia ter visto isso e corrigido) sem que seja necessário.

Claro que você pode argumentar que é um filme 3d, sobre bárbaros e o que importa é músculos besuntados a óleo brandindo objetos fálicos, lutas e mulheres com os seios de fora. Mas ai que fosse um filme realmente sobre bárbaros e não sobre o Conan, sim tem tudo isso nas historias, monstros, magias, sexo, lindas mulheres, mas não é só isso e a forma como é utilizada é bem mais interessante. É como comparar as historias mais maduras do Justiceiro com os filmes do mesmo, se apegam só a casquinha do personagem, mas quem conhece sabe que é muito mais e que poderia render algo muito melhor.

Nota: 3

Já tinha visto que meteram o pau, mas ainda tinha um pouco de esperança. Um dos poucos exemplos que minha opinião às vezes não é tão diferente da maioria, filme longo que me deu sono e não me empolgou em nada.

Para: ver e esquecer.