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sábado, outubro 15, 2011

Blood Feast (Banquete de Sangue)



Diretor: Herschell Gordon Lewis
Ano: 1963
Roteirista: Allison Louise Downe
Gênero: Horror, Policial

Fuad Ramses (Mal Arnold) assassina jovens para realizar um banquete ritual, em homenagem a uma deusa egípcia.

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Tanto o diretor quanto a roteirista foram responsáveis por diversos filmes ‘’trash’’ da década de sessenta e o começo de setenta e Blood Feast foi um dos primeiro filmes a entrarem no subgênero ‘’gore/splatter’’ com um nível de violência bastante alto em suas cenas repletas de sangue.

O roteiro tem uma idéia interessante, pois Ramses é dono de um Buffet e parte do ritual é justamente servir pedaços de jovens para ‘’o povo’’ se alimentar em um banquete, só que não é muito levado a serio (eu me recuso a acreditar que a linha do ‘’hambúrguer’’ não tenha sido uma piada intencional).

As atuações são ruins, ao que parece conta com algumas play mates (lá da playboy), não que as atuações ruins sejam culpa das ‘’coelhinhas’’ já que tem vários homens no filme que também atual de uma forma bem forçada e exagerada.

O assassino segue uma linha comum na época que é a de ‘’traços marcantes’’, então alem do nome, ele tem um ‘’olhar selvagem’’, sobrancelhas grossas e grisalhas assim como seu cabelo e manca de uma perna, a direção gosta de acentuar esse ‘’olhar selvagem’’ e volta e meia mostra o cara com os olhos arregalados em um close para a câmera.

O sangue tem um tom bem falso com cores berrantes, não sei se o filme já era colorido, mas enfim.

Isso tudo faz com que o filme seja ruim, mas ruim de uma forma legal. É engraçado com seus exageros e piadas intencionais (ou não) e com os detetives constatando o obvio. Os efeitos especiais apesar da cor do sangue são bons a cena da mulher com a cabeça cortada é bem aceitável até mesmo para os dias de hoje, claro que nem tudo são flores e da para ver vários ‘’erros’’ ou melhor, da para ver e perceber facilmente como foi feita a cena. Mas vale ressaltar que o filme é de sessenta e três e tem uma quantidade de sangue absurda, em uma época que só a cena já era difícil de existir, fica difícil querer exigir muito do efeito especial.

A trilha sonora é boa, e bem empregada.

Nota: 5

É ruim, mas é bom... Se você for um fã de horror, trash e/ou gore, vale uma conferida. Caso não curta o gênero é melhor nem ir, nem pela curiosidade...

Para: Ver uma bagaceira sangrenta engraçada e divertida de primeira.


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