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sexta-feira, agosto 05, 2011

Scott Pilgrim vs. The World (Scott Pilgrim contra o mundo) + Jogo da live



Diretor: Edgar Wright
Ano: 2010
Roteirista: Michael Bacall, Edgar Wright inspirados na HQ criada por Bryan Lee O’Malley
Gênero: Ação, Aventura, Comedia

Scott Pilgrim (Michael Cera) se apaixona por uma misteriosa garota chamada Ramona (Mary Elizabeth Winstead), mas para ficar com ela, ele precisa confrontar o passado e os ‘’ex.s’’ dela...

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Até ai uma idéia, bem comum filminho romântico e tal, acontece que a linguagem do filme é toda inspirada em jogos 8bit (nintendinho) com direito a barrinhas de energia, bastantes efeitos visuais, ex. namorados que explodem ao serem derrotados virando um monte de moedinha...

Eu não li os quadrinhos, mas pelas noticias me parecia ser um filme divertido e realmente é não tem nada de profundo e tal, mas ele tem um ritmo muito bom e rápido, apesar do filme ter cento e doze minutos, não da para sentir, tem sempre bastante coisa acontecendo, os personagens tem características marcantes, mesmo tendo poucas falas ou aparecendo pouco em cena, à linguagem do filme provavelmente vai desagradar bastante gente, por ter cortes bastante bruscos para contar a historia e o uso de cenas bem forçadas, sinceramente eu gostei bastante, se a proposta era de ser um filme inspirado nos jogos 8bits com um ritmo rápido, acertaram em cheio e felizmente não resolveram ficar enrolando dando voltas com o roteiro...

No caso ele enfrenta de forma literal os ex. namorados de Ramona.

Boas atuações, foi difícil engolir o Michael Cera dando porrada no melhor estilo kung-fu de filme asiático, mas as cenas de luta ficaram bem legais, mesclam bem os efeitos de computação gráfica, as onomatopéias para os golpes (TUM!) e os sons de jogos de luta ‘’Keeeey ÔW!’’.

Os efeitos especiais são legais bem exagerados. A trilha sonora na maior parte é composta pela banda do Scott Pilgrim ou das outras bandas com quem ele compete para tentar assinar um contrato com alguma gravadora (historia paralela), não me agradaram muito, mas combinaram bastante com o estilo do filme, a melhor parte sonora é uma parte de contrabaixo com a musica de um antigo jogo e a abertura da Universal (o estúdio que produziu o filme) em versão 8bits que ficou muito foda.

O humor do filme é bacana, apesar de serem piadas quase soltas em relação ao roteiro, eu ri em varias.

Alem do que já comentei, também tem varias referencias de games, nada que traz algo ao roteiro, mas são bacanas quando você saca elas e nem todas são de 8bits.

Nota: 7,5

Se foi feito para ser uma diversão sem compromisso, acertou em cheio. Eu pessoalmente preferia que tivesse sido um seriado, porque pra mim as melhores partes foi justamente mostrando a vida (dia a dia) do Scott Pilgrim, o colega de quarto gay, as garotas e tal, a luta contra os ex. namorados pra mim foi apenas detalhe.

Para: Ver um filme bacana.




Scott Pilgrim VS. The World: The Game



Ano de lançamento: 2010
Gênero: Ação, Beat n’Up, RPG
Plataformas: XBOX 360, PS3 *testado no 360
Estúdio: Ubisoft Montreal, Ubisoft Chengdu
Distribuído: Ubisoft

Jogo inspirado nos quadrinhos de mesmo nome.

A historia é praticamente a mesma vista no filme, mas com algumas diferenças bem divertidas e não esperadas, não sei qual das duas mídias é mais próxima aos quadrinhos ou mesmo se alguma é principalmente em relação ao final da historia.

O jogo como era de se esperar é inspirado nos clássicos do ‘’Nintendinho’’ 8bits, o gráfico foi feito para parecer com polígonos bem ‘’quadradões’’, mas tem uma resolução maior e uma quantidade grande também, o que rende ótimas animações e uma boa variedade, não só de inimigos, mas de golpes também.

É um Beat’ em Up com elementos de RPG, você compra itens, evolui o personagem podendo escolher o que quer melhorar, ganhando mais ataques ou outras habilidades, são quatro personagens e mais dois que podem ser comprados separadamente (por um valor consideravelmente alto). É um jogo que tem uma dificuldade boa e é consideravelmente longo para um jogo ‘’Live Arcade’’ como você evolui é comum voltar fases para ganhar mais dinheiro ou XP, tornando o jogo mais longo ainda.

Não conta com dublagens, mas as musicas e os efeitos sonoros seguem o estilo 8bits e são ótimas. Conta com algumas outras piadas mais focadas nessa mídia, como fases bônus que parecem ‘’bugadas’’ ou a tela inicial fazendo uma piada com os antigos árcades e a mensagem do ‘’FBI’’, ‘’Winners Don’T Use Drugs’’.

Conta com modo cooperativo para até quatro jogadores online ou off-line e um mini-game que vem junto com um dos personagens comprado separadamente.

Nota: 9

Tem um valor mais caro que a maioria dos jogos ‘’live arcade’’ mas é um jogo que vale a pena, tanto para quem gostou do filme quanto para quem gosta de jogos antigos.


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